Internacional
• EUA: PIB revisado surpreendeu positivamente; PCE segue resiliente, mantendo inflação em alta; Fed sinalizou cortes em Jackson Hole, mas com perda de autonomia diante de pressões políticas. Bolsas renovaram máximas, sustentadas por earnings fortes (80% acima das estimativas);
• Europa: Zona do euro cresceu apenas 0,1%. Alemanha em retração, PMI industrial < 50 e desemprego em alta; França fragilizada por dilemas fiscais. Espanha e Portugal mostraram resiliência. Risco crescente de fragilidade fiscal no bloco;
• América Latina: Argentina instável: PIB -0,7% em junho, intervenção no câmbio e escândalos políticos corroendo confiança, mesmo com avanço técnico no programa com o FMI.
🇧🇷 Brasil
• Atividade: PIB 2T25 cresceu 0,4% t/t, consumo resiliente mas investimentos mais fracos; agro perdeu fôlego. Projeções: 2,3% (2025) e 1,5% (2026).
• Inflação & Juros: IPCA de agosto registrou deflação (-0,11%), acumulando 5,13% em 12 meses. Selic deve se manter em 15% até 2025, com cortes apenas em 2026 (12,5%).
• Fiscal: Déficit primário de R$ 18,5 bi em julho; superávit em 12m caiu para 0,1% do PIB. Dívida bruta em 77,1% do PIB.
• Eventos: tarifas de 50% dos EUA sobre carnes e café impactam exportações, mas real se valorizou 3% no mês, atenuando riscos.
🔍 Perspectivas
• EUA: expectativa de cortes ainda em 2025, mas Fed fragilizado politicamente exige cautela em Treasuries longos.
• Europa: fragilidade estrutural persiste; oportunidades apenas em setores defensivos e países periféricos.
• Brasil: sinais de moderação, mas risco fiscal e Selic elevada limitam estímulos; renda fixa segue atrativa, com cautela em vértices longos.
• Mercados: agosto trouxe recuperação dos ativos de risco; recomendação é manter portfólios equilibrados, com diversificação global e postura seletiva/defensiva no Brasil.
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