Nas comemorações dos 113 anos da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, o sócio fundador da Essência Company e da Gobbo, Nuno Guedes Vaz Pires, foi distinguido como “Personalidade do Ano de 2024”.
A associação, atualmente liderada por António Montenegro Fiúza, visa potenciar as relações comerciais, industriais, tecnológicas, sociais e culturais entre Portugal e o Brasil, tendo sempre como objetivo fortalecê-las, resultando num desenvolvimento econômico mútuo.
Na base deste reconhecimento está a “trajetória de sucesso” de Nuno Pires, pautada pela criação das principais experiências de vinho e gastronomia em Portugal, como os “Essência do Vinho – Porto, Lisboa e Funchal”, o “Essência Festival”, o “TOP 10 Vinhos Portugueses” e a “Wine & Travel Week”, bem como projetos editoriais como Revista de Vinhos, blueTravel e a brasileira Gula.
A Câmara elogiou ainda a “capacidade de concretização nas muitas centenas de ações que põe na rua a cada ano e que divulgam a cultura e a identidade dos dois países, tornando-as em plataformas para a criação de negócio e de fomento de networking”. Exemplo disso foi a estreia da nova temporada do “CNN Séries Originais – Descobrindo Portugal”, uma co-produção da CNN Brasil e da revista Gula.
“Tenho em Portugal e no Brasil a minha casa e, ao longo da minha vida pessoal e profissional, sempre procurei criar pontes entre pessoas e projetos com o intuito de promover o conhecimento mútuo, a partilha de identidade e cultura, e o desenvolvimento de ideias e oportunidades que acrescentem valor ao muito de bom que acontece em ambos os países”, afirmou Nuno Pires em reação à distinção.
O jantar comemorativo aconteceu no Palácio de São Clemente, em Botafogo, Rio de Janeiro, dia 21 de setembro às 19:00 locais.
Em uma noite marcante, a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro comemorou seu 113º aniversário em grande estilo. O evento, realizado no histórico Palácio de São Clemente, foi um sucesso absoluto, destacando-se pela emocionante homenagem ao Dr. Nuno Guedes Vaz Pires, CEO da Essência Company, que foi agraciado com o Prêmio de Personalidade do Ano.
Aproximando os dois lados do Atlântico, os associados Ensino Lusófona e BTG – Pactual, procurando novas formas de desenvolvimento entre Portugal e o Brasil, com a honrosa presença de Khalid Saccor Jamal. O Ensino Lusófona representado por Paulo Mendes Pinto, acompanhado pela sua companheira, Isabel Landeiro, o BTG representado por Luiz Eduardo Marinho e Isabella Figueiredo.
“no princípio era o verbo” (primeiro capítulo do Evangelho de São João)
Esta semana, 8 a14/9 (*), uma data mereceu destaque especial: no dia 10, comemorou-se (muito pouco) o lançamento do primeiro jornal impresso no Brasil, A Gazeta do Rio de Janeiro (**). Começou a circular em 10 de setembro de 1808, em máquinas trazidas da Inglaterra. Era um jornal bi-semanal e chapa-branca, porque só “falava” (bem) de assuntos do interesse da corte e de notícias relacionadas a cabeças coroadas, casamentos dos príncipes, etc. Seu editor era um frei português, Tribúcio José da Rocha, mas o redator-chefe um baiano que se mudou muito moço pra Lisboa, e lá formou-se professor e foi trabalhar no Observatório Real da Marinha, aonde aprendeu o ofício de jornalista (padrão da época).
Primeira edição da Gazeta do Rio
Parênteses: quem trabalhou em jornal, sobretudo quando as notícias e comentários mais relevantes vinham de suas páginas (o rádio era mais “bom dia, dona Maria”, com exceção dos poucos noticiários, como o Repórter Esso), nunca vai esquecer. Nunca mais. A agitação criativa de um ensurdecedor bater de máquinas de escrever, na redação, os vai-e-vem dos corredores, o “furo” e o cruzar nos andares ou elevadores com monstros sagrados, no meu caso, primeiro no Correio da Manhã, com Álvaro Lins, Austregésilo de Athayde, Odylo Costa, filho; depois, na Gazeta Mercantil, com Roberto Müller, Cláudio Lachine, Mathias Molina, tantos e, por último e durante 10 anos, no Jornal do Brasil já sem Alberto Dines e Sette-Câmara, mas com Ricardo Boechat chefiando a redação e um “cast” de mulheres de charme e competência. Todas muito queridas: Ana Ramalho (minha afilhada, amiga de toda uma vida que partir cedo), Márcia Peltier, Hildegard Angel, Heloísa Tolipan e Iesa Rodrigues, para não me alongar, felizmente todas na ativa ainda.
Eu no JB
E para encerrar, duas lições gloriosas de jornalismo. Uma, a força de uma manchete e, a outra, a efemeridade de um jornal. A primeira: embora eu operasse na Sucursal do Rio, até porque em paralelo dirigia o Instituto Herbert Levy, braço institucional do Grupo GZM, eu ia a São Paulo com frequência e, sempre que podia, participava da reunião de pauta do alto comando da redação (às terças-feiras, se não me falha …). E assisti a essa tirada de um craque, o Cláudio Lachini, veterano da imprensa.
Certa vez ele iniciou a rodada lançando a pergunta: “se o mundo acabasse amanhã, mas sobrássemos nós (risos!), qual deveria ser a manchete da Gazeta no dia seguinte?” Todos capricharam no cabeçalho e depois de ouvi-los, todos, Lachini os contrariou: “errado! A manchete deveria ser: Os Novos Planos de Deus”!!!
A segunda lição. Conta-se que um dia o mais antigo assinante do Estadão (cito de cabeça, pode ter sido da Folha), cancelou sem mais nem menos a sua assinatura de 40 anos. O homem morava em Piracicaba e o editor-chefe mandou imediatamente um jornalista e um fotógrafo ao local, para saber o porquê. Calmamente respondeu o ex-assinante: “porque vendi a peixaria…”
Peixe embrulhado em jornal
Vida que segue.
(*) Ao contrário do pensam muitos, a semana começa no domingo, donde o primeiro dia útil ser a “segunda-feira”.
(**) Embora A Gazeta do Rio tenha sido o 1º jornal impresso no Brasil, não foi o 1º jornal brasileiro. Este foi o Correio Braziliense, lançado em Londres em junho de 1808, por Hipólito José da Costa, um gaúcho, diplomata e exilado político.
Por Reinaldo Paes Barreto
Esses mercados oferecem novas oportunidades e vantagens para negócios ao redor do mundo.
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