O uso das inovações tecnológicas e de tratamento de dados no processo de investimentos tem imposto desafios aos investidores de valor no mercado acionário. A competência dos participantes, medida pela capacidade de encontrarem ativos com retornos consistentes.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta quinta-feira que o banco público já esgotou o valor previsto pelo Estado para os créditos à habitação que pode conceder com recurso à garantia pública.
“No nosso caso, já temos mais processos [de crédito] aprovados do que os valores contratualizados na garantia, embora a concretização seja lenta”, disse o presidente executivo (CEO) da CGD, Paulo Macedo, na apresentação do Observatório do Imobiliário 2025 da Century 21, em Lisboa.
Segundo o gestor, após aprovados os empréstimos para compra de casa, já a concretização é mais lenta. Tal deverá ter que ver com o tempo e a necessidade de reunir documentos para a formalização do crédito e das escrituras.
A garantia pública para o crédito à habitação a jovens até 35 anos (inclusive) aplica-se a contratos assinados até final de 2026 e permite ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação.
Na prática, e conjugando esta garantia com as regras para a concessão de crédito à habitação, a medida permite que os jovens consigam obter 100% do valor da avaliação da casa, em vez dos 90% de limite que vigoram para a generalidade dos clientes.
O Governo definiu o montante máximo da garantia pública em 1200 milhões de euros, sendo distribuída uma quota a cada banco, mas abriu a possibilidade de esse valor ser reforçado se os bancos o esgotarem e se pedirem esse reforço.
Segundo o despacho de dezembro do Governo, o Santander Totta tem a maior fatia do valor que o Governo destinou à garantia pública, com 259 milhões de euros. Já a CGD é a segunda com maior quota, com 257 milhões de euros.