O escritor português Francisco Mota Saraiva é o vencedor do Prémio Literário José Saramago, no valor de 40 mil euros, pelo romance “Morramos ao menos no porto”, que será publicado em Portugal pela Porto Editora.
A obra, que chegará às livrarias em 2025, vai ser editada também no Brasil pela Globo Livros e terá distribuição em todos os países da lusofonia.
A escritora Adriana Lisboa, vencedora do prémio em 2003 e membro do júri desta edição, destacou o facto de o livro possuir “uma qualidade quase musical” e “um estilo muito próprio, quase um idioma particular”, que constroem “um romance impiedoso” e “corajoso”.
Em 2021, foi-lhe concedida uma bolsa de criação literária, pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, e, em 2023, uma residência literária pela Fundação Eça de Queiroz. “Aqui onde canto e ardo” foi o seu primeiro romance, vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2023 e publicado em setembro deste ano.
A edição deste ano teve como jurados os escritores e anteriores premiados Adriana Lisboa e Paulo José Miranda, além de Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago, Guilhermina Gomes, em representação da Fundação Círculo de Leitores e presidente do júri, e a escritora Lídia Jorge, membro honorário.
Segundo a organização, foram apresentadas “centenas de candidaturas de todos os países da lusofonia” a esta 13.ª edição do prémio.