Esta quarta-feira, a empresa concluiu o túnel entre as futuras estações Galiza e Hospital Santo António, que vai servir uma operação que estará a receber passageiros em julho de 2025 e que já custou 700 mil euros em indemnizações a comerciantes.

“Sempre que se faz o varamento (termo técnico para furar um túnel) de uma estrutura destas, é mesmo um objetivo e um passo muito importante, porque significa que, do ponto de vista estrutural, estamos mais próximos de atingir o nosso objetivo”, destacou o presidente da Metro do Porto.

Tiago Braga falava aos jornlaistas nos estaleiros da futura estação Hospital Santo António, por debaixo do Jardim do Carregal, no Porto, após o ‘furo’ do túnel que ligará a estação à estação Galiza. Falta escavar até São Bento, o que deverá estar concluído entre o final do ano e janeiro.

O presidente da Metro do Porto assegurou, assim, que não haverá mais derrapagens de prazos de uma obra que chegou a estar prevista para dezembro de 2023. “Temos um objetivo de colocar esta linha em operação no final de julho do próximo ano. Para nós, esta etapa era absolutamente crítica. Conseguimo-la atingir nesta altura”, vincou, no final de uma deslocação às obras, acompanhado pela secretária da Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias.

“Não vamos ficar à espera de toda a estrutura da linha estar concluída para entrarmos na fase dos equipamentos eletromecânicos, naquilo que é a fase mais ferroviária: o carril, postes de catenária, catenária, equipamentos, postos de transformação”, explicou, de seguida.

Ou seja, segundo Tiago Braga, a Metro do Porto irá, “ao mesmo tempo continuar a construir o túnel” que falta (cerca de 200 metros), mas haverá “uma simultaneidade de trabalhos que, por exemplo, na Linha Amarela (extensão Santo Ovídio – Vila d’Este), não aconteceu”.

Fonte: JN