Reforma Tributária, promulgada em ​dezembro de 2023, encontra-se hoje em ​fase de regulamentação mediante o ​encaminhamento ao Congresso Nacional de ​projetos de leis complementares propostas, ​o que tem gerado apreensão por parte dos ​contribuintes. Em que pesem objetivos ​louváveis de redução dos números de ​tributos e simplificação do sistema tributário ​que a nortearam, a criação do imposto ​seletivo e a indefinição da carga ​tributária tem trazido incertezas para ​alguns setores da economia.

Não obstante, o projeto de lei ​complementar endereçado pelo Governo ​Federal no último dia 25 de Abril, PLP nº ​68/2024apresenta pontos positivos ao ​manter determinados regimes especiais ​de tributação que ao longo dos anos foram ​cruciais ao desenvolvimento de setores da ​economia do país.

Nos arts. 83 a 99 do PLP nº 68/2024 ​regulamentou a cobrança do IBS e a CBS ​sobre regimes aduaneiros especiais, Zonas ​de Processamento de Exportação – ZPE e ​sobre regimes de bens de capital.

Nos referidos dispositivos, o PLP nº 68/2024 ​prevê que o pagamento do IBS e da CBS ​incidentes na importação fica suspenso, ​enquanto os bens estiverem submetidos (1) ​ao regime aduaneiro especial de trânsito ​aduaneiro, em qualquer de suas ​modalidades, bem como (2) ao regime ​aduaneiro especial de depósito, (3) ao ​regime aduaneiro especial de permanência ​temporária no País ou de saída temporária ​do País e (4) ao regime aduaneiro especial ​de aperfeiçoamento.

O Projeto prevê, ainda, a suspensão do ​pagamento do IBS e da CBS sobre ​importações e operações submetidas ao ​Regime Aduaneiro Especial Aplicável ao ​Setor de Petróleo e Gás – Repetro, às Zonas ​de Processamento de Exportação – ZPE, ao ​Regime Tributário para Incentivo à ​Modernização e à Ampliação da Estrutura ​Portuária – Reporto e ao Regime Especial de ​Incentivos para o Desenvolvimento da ​Infraestrutura – Reidi.

Entre os regimes acima mencionados, ​destacamos, por sua relevância, a admissão ​temporária, o Repetro e o Reidi.

No tocante ao regime de admissão ​temporária, o art. 86 do PLP nº 68/2024 ​atribui ao regulamento aduaneiro ​estabelecer os tipos de regime de ​admissão e saída temporária de bens do ​país. Por sua vez, em seu art. 87, prevê que ​para os bens admitidos para utilização ​econômica, a suspensão do IBS e da CBS ​será apenas parcial, devendo esses tributos ​serem recolhidos proporcionalmente ao ​tempo de permanência dos bens no país. ​Restou estabelecido também que o referido ​pagamento parcial não será aplicável até ​31/12/2040 para os bens destinados às ​atividades de petróleo e gás natural listados ​em regulamento e, até o ano de 2073, para ​os bens importados por empresas ​enquadradas no Decreto-lei nº 288/67 (Zona ​Franca de Manaus).

Quanto ao Repetro, o PLP nº 68/2024 ​estabelece a suspensão do IBS e da CBS ​para as operações realizadas até ​31/12/2040, para as seguintes operações ​de importação de bens:

1-importação de bens destinados às atividades ​de exploração, de desenvolvimento e de ​produção de petróleo, de gás natural e de ​outros hidrocarbonetos fluidos, previstas na ​legislação específica, cuja permanência no País ​seja de natureza temporária, constantes de ​relação especificada no regulamento (Repetro-​Temporário);

2 –importação de bens, constantes de relação ​especificada no regulamento, cuja permanência ​no País seja definitiva e que sejam destinados ​às atividades a que se refere o item 1 acima ​(Repetro-Permanente), ressalvada a ​importação de embarcações destinadas à ​navegação de cabotagem e à navegação ​interior de percurso nacional, bem como à ​navegação de apoio portuário e à navegação de ​apoio marítimo, nos termos da legislação ​específica. Essa suspensão converte-se em ​alíquota zero após 5 anos contados do registro ​da declaração de importação;

3-importação de bens destinados às atividades ​de transporte, movimentação, transferência, ​armazenamento ou regaseificação de gás ​natural liquefeito, constantes de relação ​especificada no regulamento (GNL-​Temporário);

4- importação ou aquisição no mercado interno ​de matérias-primas, produtos intermediários e ​materiais de embalagem para serem utilizados ​integralmente no processo produtivo de ​produto final a ser fornecido a empresa que o destine às atividades a que se refere o item 1 ​acima (Repetro-Industrialização). Essa ​suspensão é aplicável inclusive ao fabricante ​intermediário e converte-se em alíquota zero ​após o fornecimento do produto final;

5- aquisição de produto final a que se refere o ​item 4 acima (Repetro-Nacional). Essa ​suspensão converte-se em alíquota zero após a ​destinação do produto final;

6- importação ou aquisição no mercado interno ​de bens, constantes de relação especificada no ​regulamento, para conversão ou construção de ​outros bens no País, contratada por empresa ​sediada no exterior, cujo produto final deverá ​ser destinado às atividades de exploração, de ​desenvolvimento e de produção de petróleo, de ​gás natural e de outros hidrocarbonetos ​fluidos, previstas na legislação específica, cuja ​permanência no País seja de natureza ​temporária, constantes de relação especificada ​no regulamento (Repetro-Entreposto).

No que se refere ao Reidi, o PLP nº 68/2024 ​estabelece a suspensão do pagamento do ​IBS e da CBS nas importações e nas ​aquisições no mercado interno de ​máquinas, aparelhos, instrumentos e ​equipamentos, novos e de materiais de ​construção, bem como na contratação de ​serviços efetuadas diretamente por ​beneficiários do Reidi para utilização ou ​incorporação em obras de infraestrutura ​destinadas ao ativo imobilizado.

As suspensões dos tributos em questão ​poderão ser usufruídas nas importações e ​aquisições no mercado interno realizadas no ​período de 5 anos, contado da data da ​habilitação no Reidi da pessoa jurídica titular ​do projeto de infraestrutura, suspensões ​essas que se convertem em alíquota zero ​após a utilização ou incorporação do bem, ​material de construção ou serviço na obra ​de infraestrutura.

Andou bem o projeto de lei complementar ​ao manter o tratamento diferenciado desses ​regimes especiais que foram e continuam ​sendo de grande valia ao desenvolvimento ​da economia do país.

Em maio, o uso do Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET) passou a ser exigido para empresas e entidades dos grupos 3 e 4 do eSocial (exceto MEI). A adesão é obrigatória para todos sujeitos à fiscalização trabalhista, que tenham ou não funcionários.

Empregadores domésticos e MEIs, por sua vez, têm até 01/08/2024 para aderir. Saiba mais: acesse nossa área de conteúdos pelo link da bio.

Este é um sistema do governo federal para comunicação eletrônica entre a Inspeção do Trabalho e os empregadores. O acesso contínuo à ferramenta é indispensável, pois o empregador será considerado ciente da comunicação entregue na caixa postal do DET.

Os especialistas da DPC acompanham todas as alterações legislativas para oferecer suporte a empresas e empregadores domésticos, assegurando o pleno atendimento às regras. Conte com esse apoio: dpc@dpc.com.br.

O Governo luso vai apresentar um “plano de ação para as migrações” em Portugal, que assegure o “controle efetivo com integração digna e humanista”, anunciou hoje fonte do gabinete do ministro da Presidência.

Leitão Amaro encontra-se em Bruxelas, onde participou numa reunião do Conselho da União Europeia sobre o pacto europeu de migrações e asilo.

“Depois de regressar e reunir com algumas entidades, apresentará ao Conselho de Ministros um plano de ação para as migrações, que resolva a herança pesada da ‘inépcia política passada’”, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro da Presidência.

O objetivo é um “sistema que conjugue controlo efetivo com integração digna e humanista” dos imigrantes, refere a mesma fonte.

Durante a campanha, o PSD criticou a política de imigração do Governo socialista, a criação da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), bem como aquilo que classificou como falta de fiscalização dos casos por regularizar.

Em Portugal existem cerca de 400 mil processos em atraso na AIMA, uma instituição criada a 29 de outubro do ano passado, e Portugal aprovou um visto de um ano para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que está em análise pelas autoridades europeias, por suspeita de violar as normas do acordo Schengen, de que o país é parte.

Nesta terça-feira, num texto de opinião no jornal Público, a ex-ministra socialista Ana Catarina Mendes defendeu a criação da AIMA e criticou quem contesta a política migratória, recordando que a organização tem promovido várias alterações para acelerar os processos de regularização e a renovação de documentos.

“A criação da AIMA é a declinação prática de uma visão do mundo: quem imigra ou pretende imigrar não pode ser visto como um suspeito, como um caso de polícia, mas como um cidadão estrangeiro. É, por isso, fundamental respeitar a sua dignidade, tudo fazendo para assegurar que os serviços públicos lidam com os imigrantes com uma abordagem humanista e menos burocrática — tal e qual como queremos que o Estado trate um cidadão português”, escreveu a ex-ministra.

Fonte: Mundo Lusíada

O enoturismo no Alentejo cresceu 27% no ano passado, face a 2022, com os portugueses a liderarem o ‘ranking’, seguindo-se visitantes brasileiros e norte-americanos, revelou hoje a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

“O enoturismo é uma referência para o turismo no Alentejo, que potencia não só a vinda de turistas à região como contribui para a dinamização da economia alentejana”, salientou hoje o presidente da CVRA, Francisco Mateus.

Citado num comunicado divulgado hoje pela CVRA, o mesmo responsável lembrou que, nesta região, “a tradição vitivinícola é milenar” e que os vinhos produzidos são “de qualidade e reconhecidos internacionalmente”.

E existem no Alentejo “programas de atividades diversificados, algo que atrai cada vez mais turistas interessados em conhecer a região, a cultura, a gastronomia e as gentes alentejanas”, salientou Francisco Mateus.

No comunicado divulgado hoje, a comissão vitivinícola indicou que, face ao ano de 2022, o enoturismo aumentou 27% no ano passado.

Contactada pela agência Lusa, fonte da CVRA precisou que, em termos absolutos, no ano passado, o enoturismo no Alentejo registou um total de 160.148 visitantes, quando, no ano anterior, havia recebido 126.030 visitantes.

O que significa que houve mais 34.118 turistas a procuraram programas vínicos na região em 2023, face a 2022.

De acordo com os dados recolhidos pela CVRA, “o mercado nacional lidera o ‘ranking’ de visitantes, representando 50% do total de interessados” pelos Vinhos do Alentejo.

Além do ‘top 3’, que aos portugueses junta turistas oriundos do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA), outros países “têm vindo a registrar um crescimento assinalável” no que respeita às unidades de enoturismo na região.

São os casos da Suíça, Espanha, França, Bélgica e Reino Unido, indicou a comissão vitivinícola, salientando ainda que “o Canadá foi a nacionalidade que registou um maior aumento, na ordem dos 75%”.

“Entre os diferentes programas vínicos, destacam-se as visitas guiadas às vinhas, às adegas e às caves, as provas de vinhos, os workshops e cursos vínicos, as sessões de vinoterapia, os passeios a pé, de bicicleta e até a cavalo pelas vinhas”, disse.

De entre os diferentes itinerários disponíveis nos três distritos alentejanos – Rota de São Mamede (Portalegre), Rota Histórica (Évora) e Rota do Guadiana (Beja) –, “a Rota Histórica é a que apresenta o número mais elevado” de turistas, segundo a CVRA, que revelou ainda que “a Rota do Guadiana foi a que apresentou um maior crescimento (+44%) face ao ano anterior”.

De acordo com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, os dados recolhidos “reportam-se a uma análise aos enoturismos aderentes à Rota dos Vinhos do Alentejo e o inquérito aplicado obteve uma taxa de resposta de 92%”.

A CVRA, criada em 1989, é responsável pela proteção e defesa da DOC Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade.

O Alentejo, com 23,3 mil hectares de vinha e uma das duas únicas regiões do mundo que produz Vinho de Talha há mais de 2.000 anos, é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% de valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal.

Fonte: Mundo Lusíada

Neste dia 30, o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, pediu serenidade no debate sobre eventuais reparações às antigas colônias, na sequência das declarações do seu homólogo português.

“Eu acho que é um debate que deve fazer-se com serenidade, respeitando as opiniões de uns e de outros, as universidades, as fundações, os partidos políticos, a sociedade civil”, afirmou o chefe de Estado cabo-verdiano, na cidade da Praia.

O Presidente respondia aos jornalistas, à margem da condecoração com a Ordem Amílcar Cabral, Segundo Grau, a Felisberto Vieira Lopes (a título póstumo), um advogado que defendeu os antigos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal de Santiago.

Na quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa vai participar nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Campo de Concentração do Tarrafal, símbolo da violência da ditadura colonial portuguesa.

Na semana passada, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu a responsabilidade de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado.

“Temos de pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto”, afirmou Marcelo num jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, citado pela agência Reuters.

José Maria Neves disse que não comenta em si as declarações do seu homólogo português, mas insistiu na necessidade de um debate para se “chegar a entendimento e consensos sobre essas matérias”.

Em Lisboa, o partido Chega pediu o agendamento de um debate de urgência no parlamento para que o Governo esclareça se está a ser equacionada a atribuição de eventuais “indenizações às antigas colônias”. O Chega indica que o objetivo do debate é “discutir, analisar e apontar aquela que é uma das maiores traições à pátria”.

Também o presidente de São Tomé comentou o assunto como “relevante” nesta segunda-feira, e  afirmou que os atos de maus tratos e violência da colonização não estão resolvidos. “Se Portugal traz ao quotidiano este assunto, acho que é de todo relevante para que se discuta e que se revejam também esses aspetos e nós continuarmos a nos aproximarmos cada vez mais […] isso vai ser de forma transparente e clara, nós olharmos para aquilo tudo que foi benéfico ou que prejudicou os outros países, analisarmos, tiramos ilações e resolvermos a situação”, disse Carlos Vila Nova.

Visita oficial

 O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, inicia hoje uma visita a Cabo Verde para participar nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Campo de Concentração do Tarrafal.

O programa, divulgado pela Presidência cabo-verdiana, arranca às 17:00 (19:00 em Lisboa) com uma visita à Feira do Livro, na capital, Praia, na qual Marcelo Rebelo de Sousa será recebido pelo seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves.

Logo a seguir, os dois chefes de Estado visitam a exposição “50 Anos de Abril – Antes e Depois”, no Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde.

Marcelo Rebelo de Sousa termina o dia com uma recepção à comunidade portuguesa.

O dia 01 de maio será passado por inteiro no antigo campo de concentração do Tarrafal, hoje Museu da Resistência, palco central das comemorações, em que participam ainda o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e um representante do Presidente de Angola, completando assim o leque de quatro países de origem dos presos políticos.

O programa inclui o descerramento de uma placa comemorativa, uma sessão especial com os chefes de Estado e uma conferência sobre o campo do Tarrafal pelo historiador Victor Barros.

À tarde, os presidentes realizam uma visita guiada ao campo e as comemorações do dia terminam com um concerto com Mário Lúcio (Cabo Verde), Teresa Salgueiro (Portugal), Paulo Flores (Angola) e Karyna Gomes (Guiné Bissau), com entrada livre.

O programa do Presidente português para quinta-feira, em Cabo Verde, está ainda em finalização.

Um total de 36 pessoas foram mortas pela ditadura colonial portuguesa no campo de concentração do Tarrafal.

A maioria, 32 mortos, eram portugueses que contestavam o regime fascista, presos na primeira fase do campo, entre 1936 e 1956.

O campo reabriu em 1962 com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, destinado a encarcerar anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde – altura em que morreram dois angolanos e dois guineenses.

Ao todo, mais de 500 pessoas estiveram presas no “campo da morte lenta”.

Fonte: Mundo Lusíada

Estamos na SIM Conference! A nossa participação mostra um compromisso mútuo em fortalecer as relações empresariais entre o Brasil e Portugal, além de abrir portas para colaborações e investimentos inovadores. É uma ótima iniciativa para construir um futuro promissor para ambas as regiões.
Representando o Brasil, Construindo Futuro!

Visitou o stand da CPCIRJ na SIM Conference o Sr. Vereador da Câmara Municipal do Porto, Doutor Ricardo Valente! Juntos Construímos Futuro!

Representantes da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, na SIM Conference, fortalecendo os laços Brasil-Portugal e explorando novas oportunidades de investimento. Juntos, estamos construindo o futuro da colaboração internacional!

Eduarda e Leonardo da @kubaaudio do Rio Janeiro, associados da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, na SIM Conference, fortalecendo os laços Brasil-Portugal e explorando novas oportunidades de investimento. Juntos, estamos construindo o futuro da colaboração internacional!