O BTG Pactual (BPAC11) apresentou, mais uma vez, recorde de receitas totais no primeiro trimestre de 2024, de R$ 5,9 bilhões, avanço de 22,7% na comparação anual. O lucro líquido ajustado também foi o maior já registrado em um trimestre, de R$ 2,9 bilhões, aumento de 27,7% sobre o 1T23. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) chegou a 22,8% no primeiro trimestre.

“Encerramos o primeiro trimestre com recordes de receitas e lucro líquido, além de uma forte captação líquida em meio a um ambiente macroeconômico desafiador, tanto no mercado local quanto internacional. O contínuo crescimento das nossas franquias de clientes e a diversificação do nosso modelo de negócios refletem nossa busca pela excelência na prestação de serviços aos nossos parceiros, clientes e acionistas”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

Veja o release completo:  https://tinyurl.com/eecdp4dt

Como uma forma de suceder o programa ROTA2030, foi criado o Programa Mobilidade Verde e Inovação (MOVER), por meio da Medida Provisória nº 1.205/23. Os objetivos de tal programa, bem como as medidas que serão tomadas para atingi-los e os benefícios fiscais que serão concedidos às empresas,

No que diz respeito aos incentivos à realização de atividades de pesquisa de desenvolvimento (P&D), as empresas já podem habilitar seus projetos, pois o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 27/03/24, editou a Portaria GM/MDIC Nº 43/2024, regulamentando esse programa de incentivos.

As empresas também já podem se habilitar no Regime das Autopeças Não Produzidas, eis que ele foi regulamentado pelo MDIC por meio da Portaria GM/MDIC nº 86/2024, publicada em 19/04/24.

Sobre o Regime de Autopeças Não Produzidas, é importante destacar que as empresas que já estavam habilitadas, quando da vigência do ROTA 2030, devem solicitar a habilitação no novo regime até 27/04/24, para evitar que suas habilitações vigentes sejam revogadas automaticamente.

Se o protocolo for efetuado tempestivamente, essas empresas terão o direito de continuar importando as autopeças com a redução do imposto de importação, até que os novos pedidos de habilitação sejam analisados.

Contudo, esse mesmo direito não foi garantido às empresas que possuíam pedidos de habilitação no Regime das Autopeças Não Produzidas pendentes de análise quando da publicação da Medida Provisória do MOVER. Isso porque, o MDIC entendia que tais pedidos deveriam ser arquivados, já que, à época da publicação da referida medida provisória, ainda não havia sido editada a regulamentação do regime.

As empresas que se encontram nessa situação podem questionar a recusa de habilitação no Poder Judiciário, solicitando que o mesmo direito garantido às empresas previamente habilitadas seja concedido àquelas com pedidos de habilitação pendentes de análise.

Além disso, também poderão pleitear a devolução do imposto de importação recolhido indevidamente, por não ter sido possível aplicar a redução do imposto de importação para 2%, desde 01/01/2024 até a data em que seus novos pedidos de habilitação forem analisados.

Diante de tudo isso, é importante que as empresas do setor automotivo fiquem atentas às oportunidades trazidas pelo MOVER e façam as habilitações necessárias para usufruir dos benefícios fiscais.

Vem aí no domingo 12/5 o Dia das Mães (dos humanos) e todo o mundo  vai dizer ou fazer alguma coisa para as que estão por perto – ou partiram — o que é ótimo. Mas eu vou falar de duas “outras mães”: uma santa e a outra “benta”. A primeira é Maria, Nossa Senhora, a primeira mãe-amiga do vinho, porque nas Bodas de Canãa vendo que ia faltar o elixir de uma boa festa, pediu a Jesus para transformar a água em vinho… foi o primeiro milagre de Cristo. E, a segunda, é a parreira, a mãe do vinho, que não é, apenas, uma “commodity” do prazer na taça e na harmonização com a gastronomia mas, também, um dos pontos altos da consagração, a cada missa católica.

Vejamos, agora, a outra mãe, a de raiz. Ela é cultivada de duas maneiras. No sistema de pergolado, ela “cresce deitada” e se estabiliza na horizontal, em formato de telhado. Já no sistema de espaldeira (ou latada), ela cresce na vertical, o que é um diferencial no processo de fotossíntese.

Em outras palavras: qual as vantagens e desvantagens de cada modelo?  No pergolado, o método clássico, dos antigos, a parreira ganha volume por que não precisa escalar a copa. Ela se espalha como uma manta. Desvantagem: quando chove, a parte de cima dos cachos fica mais molhada do que a de baixo, e depois da chuva o vento seca a parte de cima primeiro e a de baixo continua úmida. Resultado: as uvas de um mesmo cacho amadureçam em tempos diferentes, comprometendo a homogeneidade do vinho a ser produzido.

No sistema de espaldeira, as parreiras são plantadas em forma de Y, o que faz com que o sol e o vento circulem por entre os cachos de forma aderente e simultânea. É a opção mais moderna, mas com menor volume de uvas para a vinificação.

Visto a gênesis, vamos dar um salto prático para as comemorações do Dia das Mães. As quantidades e maneiras de melhor servir o vinho. Enchimento das taças: os vinhos brancos, rosés, laranjas e tintos devem ocupar cerca de 1/3 da taça. Ou seja, sempre uma medida abaixo da metade da taça. Essas proporções além de visualmente elegantes, permitem a areação do vinho com o discreto girar da taça, sobretudo no caso dos tintos, para liberar as dezenas de aromas que ficam flutuando no interior das paredes de ar. Já os espumantes podem “subir” para 1/2 a 2/3 da flute (aquelas taças altas, específicas para espumantes) porque as bolhas circulam verticalmente no interior do líquido.

Detalhe: vinho se serve em taças e não copos, para que o calor da mão não aqueça a haste que separa o bojo da base.

Finalmente,  a temperatura ideal do serviço de vinhos (muito, muito genericamente).

Espumantes (*) – 6º a 8º

Brancos e rosés –  8° a  12º

Tintos – 16° a 18°

Detalhe: nem todos têm um termômetro para vinhos em casa, e nem é necessário para o consumidor comum. Essa tabela é mais para concursos, degustações profissionais, etc, e é o resultado da experiência de gerações de enófilos, e de químicos, que estudaram as reações do calor e do frio no vidro (cristal) e no organismo. E obedecem a uma lógica.  Nos espumantes, por exemplo, essas temperaturas foram “eleitas” para manter o “perlage” (bolhas que sobem continuamente para o topo da taça) e o agulhamento na boca com aproveitamento máximo; para os brancos e rosés, visam equilibrar a acidez com a mineralidade e o frescor que permitirem a percepção dos aromas, em geral florais ou frutados.

Já para os tintos, a indicação de nem muito quente, nem muito frio, é porque os taninos (principal componente químico-natural contido na casca das uvas, e que dá ao vinho cor e estrutura) quando muito gelados amargam o gosto na boca e paralisam a liberação dos aromas e a consequente persistência olfativa que a grosso modo se subdividem em grupos: florais, herbáceos, especiarias, madeira, tabaco e outros.

Atenção: mas – por favor – toda essa “liturgia” deve ser praticada com discrição e simplicidade (ser simples é um luxo!), porque não há nada mais patético do que o “entendido”– irmão do encohato(**) – que gira a taça com a velocidade de uma hélice e depois aspira a borda da taça, fazendo um olhar de mormaço, para finalmente exclamar entre o onírico e o ridículo: “lembra antigas gavetas…”

 

(*) Por isso, defendo a tese que não existe o enochato: o que existe é um chato total, congênito, que escolhe o vinho para se expressar… como poderia escolher falar de viagens, ou de Nitzche!

 

Por Reinaldo Paes Barreto

O Brasil está com um “foco global” na expansão do ensino do português pelo mundo para os próximos anos, disse à Lusa o diretor do Instituto Guimarães Rosa.

Marco Antonio Nakata, em entrevista à Lusa para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa – 05 de Maio, frisou que o Instituto Guimarães Rosa tem 24 unidades espalhadas pelo mundo, sendo a maioria na América Latina (13), seguida de África, com seis.

“As atividades culturais, as atividades de ensino de língua portuguesa já acontecem em vários países”, disse.

Mas, sublinhou, “a ideia é que a expansão disso [do número de unidades] aconteça nos próximos anos”.

Nos Estados Unidos há 10 consulados brasileiros e “todos eles têm atividade cultural”.

Ao interesse sul-americano que é, naturalmente, “muito grande”, juntam-se alguns países “que surpreendentemente apontam um interesse maior”, destacou.

É o caso do Líbano, devido à “migração libanesa no Brasil, sobretudo em São Paulo, e dos laços que existem entre os dois países”. De acordo com a Agência Senado, cerca de 10 milhões de libaneses e descendentes vivem no Brasil.

Na Europa, é em Itália que é demonstrado bastante interesse na aprendizagem do português, muito por ‘culpa’, também, da grande imigração italiana no Brasil.

“Itália tem um interesse bastante grande, com a imigração brasileira no Brasil isso também faz com que haja esse interesse”, disse o diretor.

Em paralelo, através do acordo assinado entre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e o Instituto brasileiro Guimarães Rosa, a ambição de expandir o ensino da língua portuguesa é agora maior.

Entre os vários pontos do protocolo estabelecido em março, disse Marco Antonio Nakata, está a “utilização de espaços físicos” das duas instituições.

“O Brasil é muito presente em termos de instituto Guimarães Rosa, ou centros culturais na América do Sul, América Latina, África também, ao passo que Portugal tem uma presença maior na Ásia do que nós temos”, explicou.

“A ideia é nós podermos utilizar espaços do instituto Camões nesses países em que nós não temos esse espaço e penetração, e vice-versa”, detalhou.

Tal protocolo, frisou, aproxima as duas unidades e facilita as instituições a chegarem ao mesmo propósito: “ensinar a língua portuguesa, a cultura brasileira e a cultura portuguesa”.

De acordo com dados divulgados à Lusa, o Instituto Guimarães Rosa tem, neste momento, 24 unidades espalhadas pelo mundo, sendo a maioria na América Latina (13).

Seguem-se seis em África, três na Europa e duas no Médio Oriente, além de Núcleos de Estudos Brasileiros (NEBs) em Artigas (Uruguai), Nova Iorque, Belgrado, Ramalá, Guatemala e  Malabo, que foram criados para dar resposta à procura pelo ensino do português nestas regiões.

Atualmente existem 50 leitores Guimarães Rosa que atuam em várias universidades do mundo.

Por outro lado, o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua tem a responsabilidade de gerir o ensino do português em 76 países e de apoiar o funcionamento de 64 cátedras, 54 leitorados, 19 centros culturais e ainda oito centros de língua portuguesa em todo o mundo.

O português é a quarta língua mais falada no mundo, por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes. Em 2050, os falantes da língua portuguesa serão quase 400 milhões e em 2100 serão mais de 500 milhões, segundo estimativas das Nações Unidas.

Custos elevados

O responsável máximo pela promoção da cultura brasileira e da língua portuguesa no estrangeiro afirmou à Lusa que o Brasil tem interesse em tornar o português língua oficial das Nações Unidas, mas advertiu para os elevados custos.

“Na verdade é extremamente custoso, porque ter o português como língua de trabalho nas Nações Unidas é muito caro”, disse, o diretor do Instituto Guimarães Rosa, a congênere brasileira do Instituto Camões.

Na opinião de Marco Antonio Nakata, neste primeiro momento, é necessário “avaliar realmente a importância que isso teria para o Brasil e se esse volume de recursos não teria uma utilidade maior” noutros campos de divulgação do português, como a existência de “mais leitores, mais professores, investir em novas tecnologias de ensino”.

Ou seja, para já, existe interesse, mas o foco tem sido na “ampliação com caráter experimental em algumas organizações internacionais” como é o caso da UNESCO, onde já é uma língua de trabalho em casos pontuais.

“A ideia é de que a gente comesse a ampliar. O Governo brasileiro, juntamente com o Governo português já se manifestaram a favor de uma ampliação, incluindo na UNESCO”, frisou o responsável do Instituto Guimarães Rosa.

Em entrevista à Lusa, em Lisboa, a 26 de abril, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil afirmou querer “um avanço” no projeto de tornar o português língua oficial das Nações Unidas, acrescentando ser “um dos temas que é muito caro ao Presidente Lula é a língua portuguesa”.

“Ele [Lula das Silva] insiste que muito que gostaria de ter o português como língua oficial das Nações Unidas”.

Segundo o ministro, o projeto do português como língua oficial das Nações Unidas é um tema que o Governo brasileiro considera “seriamente”. E “gostaríamos de ver um avanço”, concluiu.

Já que “é um tema de longo prazo, porque, inclusive, e não é algo que se possa decidir diretamente nas Nações Unidas. Isso tem impacto orçamental das Nações Unidas”, afirmou.

O Dia Internacional da Língua Portuguesa, que se celebra a 05 de maio, foi proclamado pela 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em novembro de 2019, e comemora-se este ano pela quinta vez.

O português é a quarta língua mais falada no mundo, por mais de 260 milhões de pessoas nos cinco continentes. Em 2050, os falantes da língua portuguesa serão quase 400 milhões e em 2100 serão mais de 500 milhões, segundo estimativas das Nações Unidas.

Fonte: Mundo Lusíada

A diáspora açoriana tem interesse em investir no arquipélago e defende a melhoria dos mecanismos de intercâmbio do ponto de vista econômico, disse hoje o secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores.

Segundo Paulo Estevão, na reunião do segundo Conselho da Diáspora Açoriana (CDA), que neste dia 07 começou em Ponta Delgada, São Miguel, os conselheiros referiram “o potencial enorme que existe para o desenvolvimento econômico através do intercâmbio” com as comunidades açorianas na diáspora que querem consumir os produtos açorianos e investir no território.

“Há um conjunto de intervenções a solicitar que se melhorem os mecanismos de intercâmbio do ponto de vista econômico, tendo em conta o enorme potencial que significa um conjunto grande de investidores que podem investir nos Açores, que estão interessados do ponto de vista econômico a fazê-lo, mas também do ponto de vista afetivo”, disse.

Os conselheiros “querem ajudar os Açores” e também manifestaram a sua disponibilidade para que as Casas dos Açores e as diferentes associações açorianas espalhadas pelo mundo possam “servir de embaixadas e representar os interesses dos Açores”, acrescentou.

A necessidade de aumentar o intercâmbio cultural, para que mais açorianos da diáspora “possam visitar a região e que mais gente ligada à cultura e [a] projetos culturais possam também chegar ao conjunto” da diáspora, foi outro dos aspetos abordados no encontro.

“Outra preocupação que foi manifestada é em relação à [companhia área] SATA e a manutenção e até o reforço da ligação [por via aérea] à nossa diáspora, que é fundamental, que é economicamente viável e que é importante reforçar em setores que são setores onde a nossa diáspora é muito numerosa e que tem um grande interesse em manter estas ligações”, disse Paulo Estêvão.

De acordo com o governante, para facilitar o investimento da diáspora na região, o executivo regional da coligação PSD/CDS-PP/PPM vai “tentar consensualizar” que tipo de mecanismos será preciso criar, mas um aspeto essencial diz respeito à informação.

Sul Brasil

No encontro, que decorre até quarta-feira no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, foram aprovados votos de solidariedade em relação ao Rio Grande do Sul (Brasil), atingido por uma tragédia climática, e em relação ao Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada que, no sábado, foi afetado por um incêndio.

Paulo Estêvão lembrou que naquele estado vivem muitos milhares de açordescendentes, uma “grande comunidade” que integra a “diáspora de grande dimensão”.

O segundo encontro do CDA é organizado pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, através da Direção Regional das Comunidades.

Este órgão consultivo do Governo dos Açores foi constituído em 2021, visando assegurar a participação, colaboração e auscultação de representantes das comunidades açorianas dispersas pelo mundo.

O CDA, que reúne ordinariamente a cada dois anos, é composto por 35 membros, incluindo os 19 conselheiros escolhidos pela própria diáspora açoriana, através dos círculos eleitorais da Bermuda (um), Brasil (cinco), Canadá (cinco), Estados Unidos da América (cinco), Uruguai (um), continente português e Madeira (um) e resto do mundo (um), para mandatos de quatro anos.

Integram ainda este órgão o secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, três representantes da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, um representante do Conselho Mundial das Casas dos Açores e os diretores regionais com competências nas áreas da emigração e comunidades, da solidariedade social, da qualificação profissional e emprego, da cultura, do turismo e dos incentivos.

O CDA inclui também um representante da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, um representante das associações de emigrantes com presença e atividade na região, um representante da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e um representante do Conselho das Comunidades Portuguesas.

Fonte: Mundo Lusíada