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É a época do ano mais esperada por editores, autores e também por leitores. Entre jacarandás em flor e desejos de farturas, abre esta quarta-feira ao público a Feira do Livro de Lisboa. Prolonga-se até 16 de Junho.

É a maior livraria do país”, afirma Pedro Sobral, presidente da APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, entidade que organiza há décadas a Feira do Livro de Lisboa. Na verdade, os números anunciados para o evento, que inaugura esta quarta-feira às 20.00 horas, na presença do Presidente da República, da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, são impressionantes: 350 pavilhões, 960 marcas editoriais, uma oferta de mais 85 mil títulos disponíveis e mais de 3000 eventos agendados. No lugar habitual (e que não poderia ser outro, segundo Pedro Sobral), esta será a maior edição de sempre com duas praças, horário alargado e uma forte aposta na acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

Com estes 350 pavilhões, está, assim, atingido este ano o limite máximo de crescimento do recinto, o que deixa aos organizadores um desafio para o futuro. Em declarações ao DN, Pedro Sobral diz que “o Parque é um organismo vivo, que não se pode estender de acordo com a nossa vontade – e ainda bem.” O problema é que, mesmo estando no limite, continuam a aumentar os pedidos de novos participantes, o que, no futuro, poderá significar sacrificar a atribuição de alguns pavilhões, porque retirar a Feira do Livro do Parque está fora de questão.

“Prefiro ter de enfrentar este problema do que o inverso, que seria ver diminuir o número de interessados em participar na Feira. Mas também estou muito ciente de que ela só tem este êxito todo porque está no Parque. Este é realmente um sítio muito central, onde as pessoas gostam de passear, e isso tem de ser ponderado quando pensamos qual é o público a que nos destinamos. Estou convencido de que quem tem hábitos de leitura enraizados, compra livros em qualquer lugar, mas a nossa principal aposta é ganhar novos leitores e, assim sendo, um lugar tão aprazível como o Parque, nesta época do ano, é fundamental.”

Atividades para todas as idades… e gostos

Como de costume, é vasta e muito diversificada a agenda de atividades paralelas ao comércio de livros. No ano passado realizaram-se perto de 2600 eventos e este ano, na véspera da abertura, já estão marcados mais de 3000, salientando Pedro Sobral que, ao longo da feira, os vários agentes envolvidos marcam sempre novas iniciativas.

Logo no primeiro fim de semana (a 2 de Junho), o escritor norte-americano Michael Cunning- ham (Prémio Pulitzer pelo romance As Horas), será a “estrela”, mas, conforme o esperado, muitos mais autores de ficção e não-ficção, para público adulto e infantojuvenil, nacionais e estrangeiros, aparecerão quer em sessões de autógrafos, quer em lançamentos de novas obras. Para o visitante só há um embaraço: o da escolha.

À imagem do que tem vindo a acontecer nas edições anteriores, também não faltarão descontos especiais. De 2ª a 5ª feira (exceto feriados), das 21.00 às 22.00 horas as editoras aderentes ao programa Hora H vão fazer descontos mínimos de 50% em títulos publicados há mais de 24 meses. Também o Plano Nacional de Leitura volta a marcar presença com um espaço próprio e uma série de iniciativas dedicadas, não apenas às crianças e jovens em idade escolar, mas a toda a família. Destacam-se o Consultório de Leitura, onde os leitores podem encontrar sugestões de acordo com o seu perfil; o Clube de Leitura, que terá três sessões com Inês Maria Meneses, Gisela Casimiro e João Tordo; e um encontro para Ler e Conversar com Música, inspirada no sucesso do projeto nova-iorquino Reading Rythms.

Voltada ainda para o público infantil é a iniciativa Acampar com Histórias, que permite a crianças entre os 8 e os 10 anos (mediante inscrição e com um custo de 18,5€) dormirem no Parque Eduardo VII, num ambiente de literatura e longe dos equipamentos eletrónicos. Esta ação vai ter seis sessões (sextas, sábados e vésperas de feriado) e tem capacidade para 25 crianças por noite. É o regresso daquela que é a 5.ª edição desta iniciativa, que foi interrompida durante a pandemia.

Mas nem só de livros vive a programação cultural da Feira. Está prevista pelo menos uma sessão de cinema. No dia 15 de Junho, a partir das 20.00, no Auditório Sul, será exibido o filme de animação japonês Naze Ikiru, que conta a história de um jovem camponês que, depois de perder a esposa grávida, é convidado a assistir à palestra de um monge budista.

Segue-se a apresentação do livro Porque Vivemos, de Kentetsu Takamori, em que o filme se inspira.
Às sextasfeiras à noite também haverá música. A 31 de maio é Joana Alegre, cantautora que navega entre o folk, art-rock e baroque pop, que sobe ao palco. A 7 de junho segue-se JP Simões, cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo. E finalmente, a 14, será a vez da cantora, compositora e cineasta lisboeta Ela Li. Nos restantes dias há mais momentos musicais para toda a família, nos mais diversos horários.

Outra iniciativa que requer a colaboração do público é a campanha Doe os seus Livros, uma parceria da APEL com o Banco de Bens Doados. As ofertas vão ser encaminhadas para as crianças apoiadas por instituições da Entrajuda e importa referir que, desde 2015, já foram angariados mais de 264 mil livros. Isto para não falar na oferta gastronómica, que vai da tradicional fartura a experiências mais inovadoras.

Uma Feira mais inclusiva

O Parque Eduardo VII pode ser muito apetecível, mas não para quem tem a mobilidade condicionada. Graças a um protocolo de três anos assinado com a Access Lab (empresa especializada em mobilidade de pessoas com deficiência) a APEL está agora a trabalhar a questão da inclusão e os modos de facilitar a visita e a frequência de pessoas com a locomoção menos ágil.

“É um trabalho gradual”, diz-nos ainda Pedro Sobral. “Há ali uma série de desafios que demoram a ser respondidos e, como tal, é preciso fazer uma série de levantamentos, mas já este ano vamos ter, por exemplo, mais casas de banho com acesso para estas pessoas de mobilidade condicionada. Adicionalmente, as rampas vão estar mais bem sinalizadas e vai haver “uma formação bastante intensa, por parte da Access Lab quer ao staff da APEL, quer aos participantes, para poderem dar informação adequada às pessoas de mobilidade condicionada.”

Também a programação de eventos se tornou mais inclusiva, com um conjunto de iniciativas acompanhadas por intérpretes de língua gestual portuguesa, e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças que são definidas por cores.

Conforme sugerido pelos utentes em edições anteriores, também vão estar disponíveis espaços de apoio às famílias, junto à Entrada Sul da feira, para que seja possível mudar fraldas, amamentar ou dar comida a bebés. Já no topo norte, estará aberto um segundo espaço com condições para amamentação e fraldário.

Este ano, pela primeira vez, o visitante poderá dispor de um serviço de bengaleiro, que permitirá não só guardar casacos, chapéus de chuva e outros acessórios, como as compras que for fazendo. Aí estará também disponível um serviço de apoio que permitirá carregar telemóveis ou fazer expedição de livros por correio.

Outra das grandes novidades deste ano é a antecipação do horário de abertura da feira, que passa a abrir às 12.00 horas durante a semana, e às 10.00 ao fim de semana e feriados. O horário de encerramento mantém-se: 22.00 horas nos dias de semana e 23.00 aos sábados, sextas-feiras e vésperas de feriado.

A Feira do Livro, que no ano passado ultrapassou os 800 mil visitantes, prepara-se, este ano, para chegar ao milhão. Pedro Sobral gostaria, mas não faz disso ponto de honra: “Aquilo que queremos é que a Feira seja um motor de formação e de promoção dos índices de leitura. Se chegarmos a mais pessoas, maior será a probabilidade de aumentar os índices de leitura, aproximando-nos dos índices da União Europeia.”

Ao longo da sua vida quase centenária, a Feira do Livro de Lisboa foi mudando de “palco” mas nunca permitiu que a metessem debaixo de telha. Tudo começou por iniciativa de um livreiro luso-espanhol, natural de Olivença, que, em meados do século passado, se destacou pelo dinamismo cultural da Baixa de Lisboa. Ventura Ledesma Abrantes, assim se chamava, moveu céus e terras, criou a Associação de Classe dos Livreiros de Portugal (antepassada da atual APEL) e lá conseguiu que, em 1931, se realizasse a ainda designada Semana do Livro. Foi inaugurada às 14.00 horas de um outro 29 de maio, faz hoje 94 anos, frente ao Teatro Nacional Dona Maria II.

Fonte: Diário de Notícias

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) português reúne-se na terça-feira com o secretário executivo e os representantes diplomáticos dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa, disse à Lusa fonte oficial do ministério.

A fonte não adiantou os temas da agenda, mas de acordo com fontes diplomáticas ligadas à CPLP, o almoço será antecedido de uma reunião entre o ministro e o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, e um dos pontos da agenda serão as possíveis alterações aos vistos para cidadãos do espaço CPLP em Portugal.

A iniciativa partiu do ministro Paulo Rangel, que convidou Zacarias da Costa e os embaixadores dos nove países da CPLP em Lisboa para um almoço, disse a fonte oficial do MNE, mas salientando que a agenda “não é pública”.

Este convite do MNE surgiu depois de o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, ter anunciado a 13 de maio que a entrada em Portugal de imigrantes da CPLP vai ser “mais exigente”.

No visto para a procura de trabalho, “a pessoa vai ter de demonstrar que tem condições para subsistir em Portugal enquanto andar à procura de trabalho”, disse.

Um assunto que levou o Partido Socialista a requerer a audição no parlamento do ministro Paulo Rangel, que foi aprovada esta semana, ainda sem data marcada.

Para o PS, trata-se de “uma matéria central” da política externa e que “pode ter implicações no funcionamento da CPLP e na relação entre os seus Estados-membros”.

No requerimento a solicitar a ida de Rangel ao parlamento, os socialistas consideram que o anúncio feito pelo Governo foi “pouco esclarecedor quanto às suas implicações” e por isso querem que Paulo Rangel preste esclarecimentos “com a máxima urgência” no parlamento “para que se possa aferir em toda a sua extensão as consequências do que foi anunciado”.

Além disso, na sequência de um recente acordo de cooperação assinado entre São Tomé e Príncipe, Estado-membro da CPLP, e a Rússia, gerou-se uma polêmica sobre as relações de países daquela comunidade com a federação russa, que levou também a um pedido de audição do MNE no parlamento.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove países que integram a CPLP.

Fonte: Mundo Lusíada

O crescimento da comunidade brasileira em Portugal tem se destacado, especialmente em grandes cidades como Lisboa, que liderava com 77.110 residentes brasileiros em 2021, seguida pelo Porto, com 27.496, e outras importantes como Setúbal, Faro, Braga, Aveiro e Coimbra. Porém, frente ao aumento do custo de vida e à crise habitacional nas áreas urbanas mais densas, muitos brasileiros têm buscado alternativas no interior do país, trazendo um marcante deslocamento desses imigrantes para o interior, em busca de um custo de vida mais acessível.

De acordo com Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, empresa especializada em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, uma análise do período de dez anos, de 2011 a 2021, revelou que distritos como Braga, Beja, Castelo Branco, Porto, Viana do Castelo, Bragança e Leiria experimentaram um crescimento proporcional de imigrantes maior do que Lisboa, refletindo uma tendência de descentralização da imigração brasileira no país. “Ao pensar em Portugal, a imagem que vem à mente é frequentemente a das grandes cidades como Lisboa ou Porto. No entanto, o interior oferece uma experiência de vida distinta e encantadora que pode surpreender muitos”, comenta.

Essas províncias mais distantes dos grandes centros oferecem uma qualidade de vida excepcional, com custos significativamente mais baixos e uma tranquilidade raramente encontrada nas metrópoles.

Outra vantagem é que Portugal, com sua dimensão compacta, permite que mesmo aqueles que residem no interior estejam a uma distância confortável das grandes cidades. A integração de transportes facilita o acesso, tornando a vida no interior uma alternativa econômica e pacífica.

“A vida no interior português destaca-se pela sua riqueza e interesses variados. As pessoas estão descobrindo que viver ali não apenas reduz custos, mas também melhora a qualidade de vida”, completa a especialista. Para ela, essa é uma escolha inteligente para quem busca tranquilidade e acessibilidade.

Apesar da excelente infraestrutura em algumas cidades, como Viseu, Beja, e Covilhã, é importante que futuros moradores pesquisem bem, pois algumas áreas podem oferecer acessos mais limitados. No entanto, a maioria dos lugares dispõe de bons serviços públicos, hospitais eficientes e escolas de qualidade, com algumas abrigando também universidades reconhecidas.

O desafio do emprego pode ser mais presente no interior, onde alguns residentes optam por trabalhar nas cidades maiores ou aproveitam a aposentadoria. Regiões como Évora, além de oferecerem uma vida tranquila, são destinos turísticos conhecidos, o que pode proporcionar oportunidades no setor de serviços e turismo.

Já Viseu, com sua boa acessibilidade e vida cultural ativa; Beja, conhecida por seu clima ameno e vida comunitária diferenciada; e Covilhã, localizada próximo à Serra da Estrela, são outras boas sugestões. “Essas cidades proporcionam um excelente ambiente para viver e também uma oportunidade de experienciar uma Portugal autêntico e acolhedor, distante do frenesi das grandes cidades”, aponta.

Fonte: Mundo Lusíada

Mais um grande evento ocorreu no Palácio de São Clemente: “Programa ISS Neutro Rio & Investimentos Sustentáveis no Brasil”, organizado pelo Candido de Oliveira Advogados em parceria com a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro. Neste encontro, discutimos como as estratégias de descarbonização podem transformar práticas empresariais, incentivando investimentos sustentáveis.

Intervenções de destaque incluíram:
– Gabriela Soares de Albergaria (Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro)
– António Montenegro Fiuza (Presidente da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro)
– Marcel Balassiano (Sub-Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro)
– Leonardo Freire (Sócio da área ambiental e mudanças climáticas do Candido de Oliveira Advogados e Professor de Direito & ESG na PUC-SP)
– Antonio Abreu (Sócio da área tributária do Candido de Oliveira Advogados e Vice-presidente da Associação Brasileira de Direito Financeiro)
– Felipe Salgado (Sócio diretor de descarbonização da KPMG)
– Fabiano Machado (Diretor de sustentabilidade da desenvolvedora de crédito de carbono Apsis Carbon)
– Taciana Abreu (Head de Sustentabilidade do Grupo de Moda Soma S.A.).

O evento destacou a importância de práticas empresariais sustentáveis e as oportunidades de investimentos que contribuem para a descarbonização e o desenvolvimento econômico sustentável.

Se quisermos  pecar pelo simplismo, é só afirmar que esta festa religiosa foi uma resposta do Vaticano a uma demanda dos católicos europeus, durante a Idade Média. Ou seja, à necessidade  percebida pela gestão do Papa Urbano IV, em 1264,  de valorizar a Eucaristia como o momento mais significativo da missa, e demonstrar que a Consagração do Pão e do Vinho em corpo e sangue de Cristo, simboliza a metáfora do alimento cotidiano (da alma). 

E era preciso sair dos ambientes fechados das catedrais, em geral monumentais,  e dentro das quais os fiéis ficavam muito distante do sacerdote e dos movimentos litúrgicos que compõem “a grade” das missas. Era necessário se expor mais! Donde as procissões. 

E, aí, vem a segunda lógica plena: essa exposição dos símbolos da Igreja para multidões,  resolve o outro grande problema da Igreja Católica: a adesão do cidadão comum, a interação com a “voz das ruas” e o convite à criatividade e à manifestação dos valores culturais de cada região, e de cada povo, em uma simbiose coletiva de exaltação  dos valores cristãos

Tantos que até hoje, no interior do Brasil por exemplo, os tapetes ao ar livre são festas populares que atraem dezenas de milhares de turistas dos grandes centros vizinhos. E mesmo no Rio, em Copacabana, a Igreja de São Paulo Apóstolo fica toda enfeitada como um arraial de Deus. E o Padre Rafael sai pela rua com a Cruz bem no alto e as pessoas aplaudem. E às vezes até, como nos versus do Gilberto Gil,  “… as mulheres cantando tiram versos, os homens escutando tiram o chapéu…”

Que seja um fim de semana abençoado!

 

Por Reinaldo Paes Barreto