Na milenar cidade de Tomar, com Filipa Fernandes, Vice Presidente do Município, desenvolvendo a relação profunda entre a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e o dinâmico mundo das autarquias portuguesas. Acompanharam esta visita, da parte da autarquia, Diva Cobra, e Nilza Fiúza, esposa do Presidente da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro.

  1. Lançamento do Aviso do investimento “Navegação Ecológica” do PRR para apoiar a descarbonização do transporte marítimo de mercadorias e passageiros, no valor global de 50 milhões de euros.
  2. O apoio prevê a modernização de pelo menos 10 embarcações para a sua adaptação a “navios não poluentes” ou a “navios com nível nulo de emissões”.

Foi hoje publicado o aviso “Navegação Ecológica”, com a dotação de 50 milhões de euros, para acelerar a transição energética e apoiar a descarbonização do transporte marítimo de mercadorias e passageiros. Este investimento, incluído na componente Mar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), irá permitir que os armadores apresentem candidaturas de modernização de embarcações para a sua adaptação a “navios não poluentes” ou a “navios com nível nulo de emissões”.

A redução de emissões de gases com efeito de estufa estará na base da avaliação das candidaturas, assegurando-se, desta forma, a seleção das melhores soluções de adaptação dos navios, tais como a adoção do uso de biocombustíveis e outros combustíveis hipocarbónicos, a eletrificação a bordo e conexão a terra e o recurso a tecnologias marítimas para a modernização e conversão dos motores e dos navios, tornando-os mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.

Esta medida será ainda catalisadora na promoção do desenvolvimento de uma cadeia de valor da indústria naval portuguesa, vocacionada para a transformação e adaptação de navios, com especialização em tecnologias marítimas de eficiência energética, incorporação de novos biocombustíveis provenientes de economia circular e outros com emissões zero.

Recorde-se que, a 1 de janeiro de 2023, a Organização Marítima Internacional adotou a contabilização de emissões de gases com efeito de estufa com origem no transporte marítimo, estabelecendo metas para a sua descarbonização progressiva com o objetivo de atingir emissões líquidas nulas até 2050.

Em resultado do lançamento deste Aviso, prevê-se o apoio para a descarbonização de pelo menos 10 navios, através da sua modernização e implementação de tecnologias verdes, melhorando o nível de cumprimento dos mesmos perante a regulamentação internacional, bem como a sua sustentabilidade no médio e longo prazo.

O Aviso está disponível e pode ser consultado nas páginas da internet do PRR, do IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação e da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Fonte: República Portuguesa

Só nos conhecendo e dando-nos a conhecer comunicamos

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Portugal continental registrou em janeiro, em alguns locais do norte e centro, uma onda de calor considerada “a mais significativa observada no mês de janeiro desde 1941”, divulgou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo uma análise da situação climatológica em janeiro, publicada na página do IPMA, a partir de dia 22 e até ao fim do mês foram registados valores de temperatura do ar “muito superiores ao valor médio mensal”.

A onda de calor abrangeu cerca de 30% das estações meteorológicas do continente, explica o IPMA, notando que as ondas de calor em Portugal, no mês de janeiro, são raras.

“De referir que, das cerca de 60 estações meteorológicas analisadas desde 1941, 75 % das estações nunca registaram uma onda de calor neste mês”, explica-se no documento.

O maior número de ondas de calor em janeiro foi registado nas estações em altitude, com as Penhas Douradas a averbarem sete ondas de calor desde 1941, duas delas em 2015. Bragança e Portalegre registaram duas ondas de calor cada.

Uma onde de calor acontece quando a temperatura máxima diária é pelo menos 5ºC (graus celsius) superior ao valor médio para esse período, durante pelo menos seis dias consecutivos.

As Penhas Douradas tiveram em janeiro, prolongando-se para este mês, 13 dias de onda de calor, Viseu, Cabril e Dunas de Mira 11 dias, e Montalegre, Anadia e Coimbra 10 dias, entre outras estações.

Fonte: Mundo Lusíada

Lisboa passou a ocupar o pódio de aluguel mais caro da Europa

Com a população caminhando sobre a inexorável trilha do envelhecimento, as engrenagens da economia produzindo novas vagas e escassez local de mão de obra qualificada, Portugal pôs-se a flexibilizar regras para incentivar o afluxo de imigrantes. E eles vieram aos montes: atualmente são quase 800 000 residindo oficialmente no país, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Sem precedentes, o número é encabeçado por brasileiros e ingleses, que começaram a maciçamente aportar na paisagem na última década, atraídos pelo bom padrão dos serviços a preços mais razoáveis do que no restante da Europa, tudo sob um clima ameno e propício a uma vida rica em cultura e adoçadas iguarias. Pois essa equação, que encantou tantos forasteiros, já não é mais a mesma. Afinal, os recém-chegados precisavam de um teto para morar, e a procura disparou num ritmo nem de longe acompanhado pelo vagaroso avanço de novos imóveis, desencadeando uma espiral de alta de preços como nunca se viu.

E eis que, em meio a cidades europeias sabidamente muito caras, como Paris e Amsterdã, a capital Lisboa bateu pela primeira vez um recorde nas cifras do aluguel: em nenhum outro canto do Velho Continente elas estão tão salgadas — em média, 2 500 euros mensais, o equivalente a 13 000 reais, 50% mais do que cinco anos atrás, de acordo com levantamento da multinacional HousingAnywhere (veja no quadro). Enquanto isso, as cifras dobraram para a compra, a ponto de os lisboetas empunharem um troféu que ninguém quer: o de vice-campeões em apartamentos e casas exorbitantes, perdendo apenas para a Cidade Luz e superando Milão. Na clientela de todas as nacionalidades, aliás, os brasileiros formam o mais expressivo contingente dos interessados em arrematar imóveis, seguidos de chineses que miram investir. “A intensa chegada de imigrantes foi um fator decisivo para essa inacreditável inflação no setor imobiliário português”, diz Vitor de Piere, especialista em relações internacionais e em turismo.

LONGE DO CENTRO - Ao se mudar para Portugal, o carioca Ricardo Gomes, 43 anos, logo viu que Lisboa não caberia em seu bolso. Hoje, mora com a mulher, Elaine, e a filha Eva nas cercanias. “Foi dureza achar casa”, diz ele
LONGE DO CENTRO – Ao se mudar para Portugal, o carioca Ricardo Gomes, 43 anos, logo viu que Lisboa não caberia em seu bolso. Hoje, mora com a mulher, Elaine, e a filha Eva nas cercanias. “Foi dureza achar casa”, diz ele (./Arquivo pessoal)

 

Diante dos valores ascendentes, muita gente tem caçado oportunidades nas cercanias dos maiores centros urbanos ou em cidades menores e mais distantes. E dá-lhe boca a boca, já que nem sempre as grandes imobiliárias conseguem garimpar um bom custo-benefício nesse mercado em que a quantidade de espaços disponíveis atingiu o pior nível em quinze anos. Quando decidiu se mudar para Portugal, ambicionando maior segurança, o especialista em marketing carioca Ricardo Gomes, 43 anos, iniciou seu périplo em busca de um lar e logo concluiu: Lisboa não cabia em seu bolso. Foi parar então em Almada, a 12 quilômetros do burburinho da capital, onde está com a esposa, Elaine, 45, e a filha Eva, 21. Como outros que vêm de fora, ele sentiu que isso atrapalhava. “O fato de um amigo, antigo vizinho, ter nos indicado para um aluguel ajudou muito”, conta.

Para tentar lidar com o enrosco, o governo pôs fim ao Golden Visa, que concedia direito de residência e cidadania a quem investisse no país, e extinguiu o programa de incentivo fiscal para estrangeiros. Em paralelo, passou a tesoura nos aluguéis para turistas, impulsionados por plataformas como o Airbnb, vetando a emissão de novas licenças e taxando as já concedidas. A ideia é que sobrem mais metros quadrados para residentes. Os preços, porém, continuam escalando — em janeiro, o governo deu sinal verde para um reajuste de 6,9%, o maior em três décadas. “Esse cenário é resultado dos estímulos ao turismo e à atração de imigrantes, políticas de grande sucesso que, infelizmente, não vieram aliadas à construção de moradias”, explica o economista Igor Lucena, da Associação Portuguesa de Ciência Política. Ainda nos tempos da campanha, o ex-primeiro-ministro António Costa, que renunciou há três meses por enredar-se em um caso de corrupção, prometeu erguer quase 30 000 novos domicílios, mas entregou apenas 7 000 — pepino que recairá sobre o colo do sucessor, cujo nome será escolhido em março.

 

Paliativos recentes, como auxílio do governo àqueles que ganham salários mais baixos e alívio nos impostos, não são capazes de frear as variadas consequências dos inflados preços imobiliários no cotidiano. Os efeitos se fazem sentir por todos os estratos sociais, a começar pelas camadas mais pobres — a população de rua gira agora em torno de 10 000 pessoas. Já na classe média se delineia uma visível mudança de cunho demográfico, com filhos estendendo cada vez mais sua estada na casa dos pais: a chamada geração canguru chegou a 70% dos jovens em 2022, segundo a OCDE, o grupo dos países mais ricos. Um ano atrás, eram 56%.

Um outro desdobramento do encarecimento de moradia é visto no tamanho das famílias. “As pessoas estão pensando duas vezes antes de ter filhos”, relata o deputado Vasco Barata, porta-voz da organização Casa para Viver, que briga por normas que amenizem o peso do aluguel no orçamento. Não é raro ver por lá situações como a do auxiliar administrativo português Tomás Figueira, 25 anos, que se mudou de um apartamento no Porto para um imóvel que exigia profundas melhorias. “Minha sorte é que entendo disso. Trabalho justamente em uma empresa especializada em reforma”, diz ele, que observa os amigos enveredando pela mesma toada para não drenar o salário. Mas que terrinha cara, ora pois.

 

Fonte: Veja

  1. Esta segunda-feira foram enviadas mais de 69.000 cartas registadas para cidadãos portugueses recenseados no estrangeiro, num total de 1.541.295 eleitores. 

  1. As cartas registadas remetidas pela Administração Eleitoral contêm a documentação necessária para os cidadãos recenseados no estrangeiro poderem votar por via postal. 

  1. Os portugueses recenseados no estrangeiro podem localizar e acompanhar no Portal do Eleitor as cartas registadas remetidas para as moradas que constam no seu recenseamento eleitoral.

A Administração Eleitoral da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (AE-SGMAI) enviou esta segunda-feira, para os portugueses recenseados no estrangeiro que votarão por via postal nas próximas eleições legislativas, as primeiras cartas registadas com a respetiva documentação.

No total, a AE-SGMAI remeteu hoje 69.264 cartas registadas para 149 países, 19 dos quais na Europa.

Os destinatários podem acompanhar o trajeto das respetivas cartas remetidas para as moradas no estrangeiro que constam no seu recenseamento eleitoral, através do Portal do Eleitor.

Acedendo ao link
https://www.portaldoeleitor.pt/pt/acompanharCarta/Pages/default.aspx, cada eleitor recenseado no estrangeiro deve indicar o seu número de identificação civil ou nome e a respetiva data de nascimento.

A Administração Eleitoral vai disponibilizar um total de 1.541.295 registos, correspondentes ao universo de eleitores no estrangeiro que votam por via postal.