Enquanto não chega aquele calorão de “derreter catedrais”, como dizia o Nelson Rodrigues (que além de genial dramaturgo, jornalista e escritor era um frasista incomparável), que tal convidar uma meia-dúzia de amigos para uns queijos e vinhos?

Mas salvo se você for um caixa-alta “da moda e da alta roda”, há que tomar algumas providencias para não gastar demais – e fazer bonito. De cara, e logo na entrada – bem à vista dos convivas – coloque uma jarra chamativa com um suco criativo (abacaxi com hortelã, melancia, laranja com couve e gengibre, etc) e/ou um água mineral incrementada, tipo Pedras Salgadas, portuguesa, para evitar que “a moçada” mate a sede da chegada com o seu espumante, ou o seu vinho branco gelado!

A segunda providência é comprar brancos e tintos da mesma marca, para que a turma não goste mais de um … que será o primeiro a acabar, claro, porque a Lei de Murphy existe. E funciona! A grande maioria das casas vinícolas produzem tintos e brancos. Bom, adiante: não vou indicar os tipos de vinhos por marcas, mas sim pelos tipos da uva que mais se adéquam ao nosso clima e época do ano.  Então, vamos lá: dos tintos, os menos tânicos e, portanto, mais leves, são os produzidos com a uva Gamay, com a qual se produz o Beaujolais, mas difícil de achar; na sequência, a Pinot Noir, Carmenère, Bonarda, Grenache e depois vai subindo para o Merlot, Shiraz, por aí. Você encontra “na casas do gênero” todos eles por até 70 reais.

E, dos brancos, a queridinha universal é a Chardonnay, seguida pela Sauvignon Blanc, Pinot Grigio, Viognier, Riesling e eu gosto muito de uma casta argentina. a Torrontès, que produz vinhos aromáticos, frutados — e secos. Aliás, detalhe: não esperem de mim a recomendação de um vinho doce, que os rótulos para disfarçar chamam de suave, porque com exceção daqueles doces naturais, ou seja “botritizados” (*), ou os fortificados, como o Porto e o Madeira, eu acho que o açúcar, como o gelo excessivo, mascara a personalidade do vinho.

Finalmente: se os seus amigos forem moderados, calcule uma garrafa de tinto para cada três pessoas, e uma de branco para cada duas (geladinha, desce melhor). Ou, outra hipótese mais folgada, meia garrafa por pessoa. Mas compre sempre uma reserva generosa, porque vexame – nem pensar! E decore a tábua de queijos com flores, objetos, nozes, uvas, até porque não se esqueça: o vinho e bonito, mas o queijo é feio.

De resto, anime a noite com um papo “pensado”:  a discussão sobre o filme Napoleão, a Inteligência Artificial e/ou alguma curiosidade sobre a escolha dos vinhos, e deixe escapar dicas, do tipo: as temperaturas adequadas para os: brancos é entre 12 a 15 graus, e para os tintos, entre 16 e 20 graus.

Último: capriche, também, na escolha dos queijos e pães. Queijos, vá de Camembert, Brie, Gorgonzola, um holandês ou mesmo Serra da Canastra, curado, e uma bolas de mussarela. E pães, procure torradas e baguetes de lenta fermentação, que são saudáveis e saborosas. Mas não exagere na “sabença”. Hoje quem se interessa especialmente por um assunto, procura as respostas no Google. Cuidado com a enochatice…

Ah, sim, e nada de parlatório e gargalhadas no hall do elevador (os vizinhos estão dormindo…).  Até porque como dizia o Roberto Campos, a diferença do francês para o brasileiro é que o francês sai sem se despedir … e o brasileiro se despede, mas não sai!

Boa sorte!

(*) O fungo “botrytis” (o mesmo utilizado na produção de penicilina) fura a casca das uvas, fazendo com que a água evapore. Daí a fermentação se processa com muito açúcar, resultando em vinhos doces naturais, como o famoso Sauternes, do sul da França, do Tokai, da Hungria, os moscatéis de Portugal, etc.

Por Reinaldo Paes Barreto

Numa época de solidariedade, a Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro e os seus associados afirmam ativamente a Responsabilidade Social que têm perante o mundo e a sociedade carioca. Participe, dando o seu contributo para que a Irmandade de Santo António, instituição de solidariedade centenária, portuguesa, possa levar a cabo a sua importante função.

Local de entrega: Câmara Portuguesa do RJ
Av. Graça Aranha, 1 – 6º andar- Centro

Entregas até a próxima sexta-feira dia 08.12 às 17h.

E-mail para informações: carla.pedroza@camaraportuguesa-rj.com.br

O número, divulgado hoje pela REN – Redes Energéticas Nacionais, está bastante acima dos 67% registados em outubro

A produção de energia de fonte renovável abasteceu 87% da eletricidade consumida em Portugal durante o mês de novembro. As condições favoráveis para as produções hidroelétrica e eólica  explicam esta subida.

De acordo com a REN, empresa gestora do sistema elétrico, coube à energia não renovável apenas 13% do consumo de eletricidade, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi ligeiramente exportador, equivalendo a cerca de 2% do consumo nacional.

 

Novembro, um mês positivo

O mês passado foi muito favorável à produção hidroelétrica e eólica,  A primeira registou um índice de produtibilidade de 2,02 (média histórica de 1), o terceiro valor mais elevado dos registos da REN para este mês (registos desde 1971).

Ainda nas hidráulicas, registou-se no dia 5 de novembro um novo máximo histórico na potência entregue à rede, 6.719 Megawatts (MW), acima dos 6.569 MW de janeiro deste ano.

Já na energia eólica, o índice mensal situou-se em 1,04, enquanto na fotovoltaica foi de 0,92.

 

59%  de renováveis desde o início do ano

No período de janeiro a novembro, a REN indica que os índices de produtibilidade associados às energias renováveis “estão próximos dos valores médios”, com o de energia hidráulica a registar 0,98 e os de eólica e solar ambos com 1,01.

“Desde o início do ano até ao final de novembro, a produção renovável abasteceu cerca de 59% do consumo, repartida pela eólica com 25%, hidroelétrica com 21%, fotovoltaica com 7% e biomassa com 6%”, detalha.

Quanto à produção a gás natural, abasteceu 20% do consumo e o saldo importador assegurou igualmente 20%.

No mercado de gás natural, mantém-se a tendência de queda, com uma variação homóloga global de -31% em novembro.

Fonte: República Portuguesa

A Carta Compromisso –  Manifesto Mulheres Pelo Clima, assinada hoje, quer colocar as mulheres no centro das políticas climáticas

No dia da igualdade de género da COP28, assinalado esta segunda-feira, 4 de dezembro, Portugal assinou, na pessoa da Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, a Carta Compromisso – Manifesto Mulheres Pelo Clima. 

Trata-se de “um compromisso para incluir ativamente as mulheres em todas as fases das políticas ambientais, promovendo a igualdade de oportunidades e fortalecendo o seu papel de liderança na ação climática”, explicou a secretária de Estado. 

“É fundamental reconhecer no desenho e concretização das políticas públicas que as alterações climáticas, a degradação ambiental e as catástrofes naturais afetam desproporcionalmente as mulheres e meninas em zonas vulneráveis”, afirmou Ana Fontoura Gouveia na sua intervenção. “Essas crises amplificam os riscos que enfrentam, incluindo violência, discriminação, e escassez de recursos”, acrescentou. 

Para a Secretária de Estado, é urgente “integrar a perspetiva de género nas políticas e nos programas relacionados com a resposta às alterações climáticas e com a mitigação dos riscos de catástrofes. É crucial abordar estas questões de forma abrangente e eficaz”.

Este manifesto é uma iniciativa da Business as Nature, uma associação sem fins lucrativos que foi criada para responder aos compromissos assumidos pelas partes durante a COP20, no Lima Working Program on Gender. 

A assinatura da Carta Compromisso aconteceu durante o evento Women 4our Climate: From Portuguese Speakers to the World, promovido por esta associação e aberto pelo subsecretário geral das Nações Unidas, Jorge Moreira da Silva, e pela Secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia. 

“África, e as mulheres e meninas africanas em particular, são muito vulneráveis às crises provocadas pelas alterações climáticas e são também desproporcionadamente impactadas pelas dificuldades de acesso à energia”, notou Ana Fontoura Gouveia. “A CPLP, enquanto plataforma de partilha de conhecimentos e boas práticas entre nações que partilham a língua portuguesa, posiciona-se como uma ferramenta valiosa para uma resposta conjunta aos desafios interligados do clima e da igualdade de género de que vos falei.”

A carta foi também assinada por Angola, Brasil e Cabo Verde, esta tarde, no pavilhão português da COP. Por Angola assinou Ana Paula Carvalho, ministra do Ambiente; pelo Brasil, a Secretária Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais do Ministério do Meio Ambiente e por Cabo Verde a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira. 

A Secretária de Estado anunciou também que Portugal vai ser signatário, nesta COP, da declaração por uma transição justa que inclui a perspetiva de género, uma iniciativa da Presidência da COP e das Nações Unidas. “Não é um texto perfeito, mas é um passo importante no reconhecimento das questões de género no processo de transição”, afirmou Ana Fontoura Gouveia. 

“Portugal tem também dado passos firmes para promover a participação das mulheres no processo de decisões políticas e orçamentais e incrementar a responsabilização dos Governos relativamente ao compromisso sobre a igualdade”, afirmou a Secretária de Estado, mencionando as 564 medidas orientadas para a redução das desigualdades de género que constam no Orçamento do Estado para 2024. 

Ana Fontoura Gouveia marcou ainda o forte empenho da União Europeia na promoção de uma transição justa que fortaleça a participação das mulheres em todas as fases da tomada de decisão relacionadas com adaptação, mitigação e financiamento. “É essa a preocupação que tem vindo a ser afirmada nas Conclusões do Conselho Europeu de preparação para esta COP”.  

Fonte: República Portuguesa

Portugal vai acompanhar em permanência os trabalhos do grupo das vinte maiores economias a nível mundial ao longo do próximo ano

A convite do Brasil, e ao longo do ano de presidência brasileira do G20 – que se inicia já em dezembro, prolongando-se até 30 de novembro de 2024 – Portugal integra o grupo dos oito países convidados a participar plenamente nos trabalhos desta importante plataforma internacional de diálogo e coordenação político-económica. 

Portugal revê-se nas prioridades apontadas pela presidência do G20, designadamente no que toca à inclusão social e à luta contra as desigualdades, a fome e a pobreza; o combate às alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável; bem como a reforma das instituições internacionais. 

O Governo português acredita que, através da sua participação ativa no G20, irá contribuir para uma bem-sucedida presidência brasileira, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado, a qual refletirá o empenho no multilateralismo e na cooperação internacional como ferramentas essenciais para enfrentar os crescentes desafios globais.

O G20 integra 19 países e duas organizações políticas internacionais, a União Europeia e a União Africana.

Fonte: República Portuguesa

Publicação trata de tributação, etapas para legalização do negócio e regras para ingresso e registro de capital

A DPC acaba de lançar um material especial voltado àqueles que planejam estabelecer um negócio em ambiente brasileiro. O e-book “Abertura de empresa no Brasil: Um guia sobre tributação, legalização do negócio e registro de capital” apresenta pontos essenciais para o investidor que deseja aproveitar as oportunidades do país.​

Das primeiras exigências às escolhas mais estratégicas, o guia orienta sobre os trâmites para empreender e, desde os primeiros passos, atuar em conformidade com a legislação vigente.

Elaborado por especialistas da área fiscal e de regularidade empresarial da DPC, o guia levanta aspectos relacionados à documentação, regras para ingresso e registro de capital estrangeiro, estrutura societária, planejamento tributário e legalização.

  • Acesse o e-book e outros conteúdos especiais aqui.
  • O material também está disponível em inglês aqui.

Especialista em apoiar a implantação de negócios

A DPC oferece expertise e segurança por meio de soluções personalizadas e parceria estratégica na implantação de negócios, com suporte para abertura, legalização e manutenção de regularidade empresarial.

Com 39 anos de mercado, uma carteira composta por 600 clientes, sendo 60% multinacionais, a DPC atua nas áreas fiscal, contábil, financeira, trabalhista e previdenciária. Conte com esse apoio: dpc@dpc.com.br.

Fonte: Domingues e Pinho Contadores