A partir de agora, os cursos regulares de extensão em Propriedade Intelectual da Academia do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), oferecidos na plataforma de ensino à distância do Instituto brasileiro, estão abertos a alunos de todos os países lusófonos.

Profissionais e estudantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste também podem ter acesso a cursos gratuitos sobre PI, desenvolvidos sob medida para países em vias de desenvolvimento.

O foco dos cursos está no potencial do uso da PI para alavancar a economia, explorar os frutos da inovação e criar ambientes de negócios que sejam propícios à exploração estratégica da PI.

Cabe ressaltar que os cursos à distância promovidos pelo INPI em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), oferecidos na plataforma da Organização, já incluíam desde 2012 o público lusófono.

No entanto, com os cursos da plataforma de ensino à distância do INPI, a oferta anual de cursos de extensão em nível internacional aumentará para cerca de 40.

Destaca-se ainda que essa é uma das etapas do processo de internacionalização da Academia do INPI, que visa a aumentar o intercâmbio de informações entre os países, buscando disseminar conhecimento em PI para formar redes de pesquisa e promover o desenvolvimento sustentável.

O primeiro-ministro português considerou neste dia 25 que “todo o país está alinhado” com o objetivo de aprovação do Orçamento do Estado para 2025, sem esclarecer o que fará o Governo sobre o diploma que baixa o IRS, nem se já se deu alguma garantia ao Presidente da República.

Hoje, em Paris, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que há diplomas relativos ao IRS “que é preciso regulamentar para aplicar este ano” e considerou que o Governo estará em condições, após a publicação dos decretos, de ponderar essa regulamentação.

No final de uma visita oficial de três dias a Angola, Luís Montenegro foi questionado pelos jornalistas se deu alguma garantia ao Presidente da República de que o executivo irá aplicar, já este ano, a baixa do IRS nas tabelas de retenção na fonte.

“Eu remeti para uma oportunidade posterior em território nacional a resposta a essa pergunta (…) Eu tenho falado todos os dias com o senhor Presidente da República de todos os assuntos que são prementes e também da evolução desta visita”, disse.

O primeiro-ministro realçou que o chefe de Estado “é uma personalidade e um órgão de soberania” ao qual o Governo tem prestado “todos os esclarecimentos, toda a informação, numa cooperação que tem sido também ela absolutamente exemplar, de partilha de todo o tipo de informação que interessa à função e à missão de cada um”.

“Nós falamos sobre todas as matérias, não se esqueçam que nós reunimos semanalmente”, afirmou, dizendo que, na ausência dessa reunião, como aconteceu esta semana, há contatos telefónicos.

Questionado se nessas conversas o Presidente da República lhe transmitiu que as promulgações de diplomas contra o voto dos partidos que apoiam o Governo (PSD/CDS-PP) têm como objetivo facilitar as conversas entre partidos sobre o próximo orçamento, preferiu voltar à visita a Angola.

“Creio que estamos ambos, em termos pessoais e em termos institucionais, muito alinhados no esforço de aprofundamento da cooperação entre Portugal e Angola”, disse.

À pergunta se não estão alinhados quanto à necessidade da aprovação do Orçamento, respondeu: “Todo o país está alinhado com esse objetivo”.

Perante a insistência dos jornalistas se está alinhado com o chefe de Estado no esforço de cooperação que é pedido pelo Presidente da República entre PS e PSD, voltou a insistir que “a cooperação que hoje queria enaltecer a cooperação entre os governos de Portugal e Angola”.

Angola

O primeiro-ministro português terminou hoje a visita oficial a Angola salientando a relação institucional “sem mácula” entre os dois países e dizendo que já está com saudades do país e do seu povo.

No final de uma visita oficial de três dias a Angola – a maior desde que tomou posse como primeiro-ministro, em abril – Luís Montenegro fez “um balanço extraordinário” desta deslocação, em declarações à comunicação social portuguesa.

“Devo confessar que, numa primeira palavra mais sentimental ou imaterial, estamos a acabar a visita e já estamos com saudades de estar aqui e de poder interagir com as autoridades e com o povo angolano”, afirmou, numa declaração em que esteve ladeado dos dois ministros que o acompanharam, o de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da Economia, Pedro Reis.

Montenegro salientou a agenda “muito diversificada e muito produtiva” que resultou na assinatura de 12 protocolos e memorandos de compromisso com o governo angolano em várias áreas, como proteção civil, justiça, finanças, economia ou formação profissional.

Nesta visita, Portugal anunciou o reforço da linha de crédito a Angola em 500 milhões de euros – situando-se agora nos 2.500 milhões de euros – e assinou um instrumento jurídico que assegura que o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) começará a trabalhar em Angola para promover a formação profissional de quadros angolanos.

Para Montenegro, a relação entre os dois países do ponto de vista institucional “está sem qualquer mácula e do ponto de vista empresarial “está a criar múltiplas oportunidades” de promover o crescimento e o desenvolvimento económico e social de Angola e em Portugal.

À margem deste balanço, e questionado sobre posições do Presidente da República sobre temas nacionais, Montenegro aproveitou para realçar a sintonia com Marcelo Rebelo de Sousa quanto ao aprofundamento da cooperação entre Portugal e Angola.

“Sou, aliás, portador de um abraço especial do Presidente da República de Angola, João Lourenço, que entregarei pessoalmente ao Presidente da República portuguesa”, acrescentou.

Montenegro salientou que Portugal tem em Angola “um país amigo, uma nação e um Governo que colaboram de forma muito direta” com Portugal, considerando que se estabeleceu com esta visita “uma base de aprofundamento das relações bilaterais que é absolutamente excelente”.

“Estou hoje sobretudo empenhado em dizer aos portugueses que há futuro em Angola para muitas empresas portuguesas e há muito futuro em Portugal para muitas empresas angolanas e portuguesas também”, afirmou, resumindo esta visita com a palavra esperança.

Montenegro considerou que o Governo português leva de Angola “um caderno de encargos alargado, mas que não é apenas uma troca de galhardetes retóricos”.

“É efetivamente trabalho concreto, oportunidades concretas, interações concretas”, salientou.

Desta deslocação, o primeiro-ministro recordou a visita à Escola Portuguesa de Luanda, pela “salvaguarda a preservação e cultivo da língua portuguesa”, e “uma agenda empresarial muito alargada”, com visitas a empresas e a todos os “stands” portugueses na Feira Internacional de Luanda.

“E hoje mesmo tivemos a ocasião em Benguela e no Lobito de assistir a várias intervenções de empresas portuguesas em áreas tão diversificadas como a produção de energia, de energia renovável, a aplicação de tecnologia e engenharia portuguesa (…) e pudemos testemunhar as oportunidades que se abrem em outras áreas da atividade económica, na agroindústria, no turismo, em várias oportunidades de comércio e de serviços”, realçou.

Antes deste balanço da visita, o primeiro-ministro e a restante comitiva tiveram uma cerimónia de despedida no Palácio Presidencial – que se atrasou mais de meia hora, devido à deslocação a Benguela –, jantando em seguida com o embaixador de Portugal em Luanda, Francisco Alegre Duarte, antes de regressar hoje à noite para Lisboa, onde chegará na madrugada de sexta-feira.

Fonte: Mundo Lusíada

A Feira do Livro do Porto, que decorre de 23 de agosto a 08 de setembro nos Jardins do Palácio de Cristal, homenageia este ano “o poeta da luz” Eugénio de Andrade e conta com centenas de atividades.

“A Feira do Livro do Porto é uma oportunidade ímpar para conhecer ou aprofundar a obra de Eugénio de Andrade (1923-2005)”, afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, na apresentação do programa.

Durante 17 dias, a Avenida das Tílias, nos Jardins do Palácio de Cristal, vai ser casa de 115 editoras, livreiros e alfarrabistas, que se irão distribuir por 130 ‘stands’.

Os jardins vão ainda ser palco de 16 conversas, 15 sessões de poesia e humor, quatro sessões de cinema, 21 concertos, sete apresentações de livros e mais de 50 atividades para crianças e famílias.

Considerando o evento “uma oportunidade única para conhecer e aprofundar a obra” de Eugénio de Andrade e para descobrir “outras facetas” do poeta, o presidente da câmara adiantou ainda que a Feira do Livro terá como “pano de fundo” os 50 anos do 25 de Abril.

“A feira não deixará de ser permeável ao acontecimento histórico que nos legou a democracia”, destacou.

Também presente na apresentação, o programador literário, João Gesta, destacou que esta 11.ª edição do evento conta com “uma programação lucipotente”.

A João Gesta junta-se nesta edição a poeta Andreia C. Faria, que é comissária da homenagem.

A cerimônia de atribuição da Tília de Homenagem, no dia 24 de agosto, pelas 15:00, marca o início das iniciativas dedicadas à vida e obra de Eugénio de Andrade, poeta galardoado com o prêmio Camões em 2001.

João Gesta adiantou ainda que este ano vão marcar presença na Feira do Livro figuras como Gonçalo M. Tavares, José Luís Peixoto, Dulce Maria Cardoso, Capicua, Pilar Del Río, António Zambujo, Gisela João, Tiago Nacarato e Frankie Chavez.

“Construímos um festival literário fecundo, diversificado, multidisciplinar, inclusivo e contagiante”, inspirado no conselho do poeta que arranca este texto, garante. Uma “programação lucipotente”, para que “nunca se extinga o lume da palavra” e uma cidade “ao ritmo das emoções e do coração solar de muitos sonhadores especializados e espacializados”. Para João Gesta, Eugénio de Andrade está “indissoluvelmente ligado a este Porto solidário e coriáceo, onde a palavra ‘liberdade’ é menos secreta”.

À semelhança da anterior edição, a Feira do Livro deste ano resulta de um investimento de cerca de 650 mil euros.

Em 2023, a Feira do Livro do Porto celebrou o escritor e jornalista Manuel António Pina e recebeu cerca de 190 mil visitantes.

Durante 17 dias, os Jardins do Palácio de Cristal foram a casa de 108 editoras, livreiros e alfarrabistas, que receberam um número recorde de visitas, mais 20% do que na edição de 2022.

Fonte: Mundo Lusíada

O Governo português anunciou hoje que vai investir 11,1 milhões de euros na reabilitação de dez rios e ribeiras de norte a sul do país, numa extensão de 214 quilômetros.

Segundo informação disponibilizada pelo gabinete de imprensa do Ministério do Ambiente e Energia, em causa estão projetos de restauro no rio Tua, Esteiro de Salreu, rio Arunca, Ribeira de Carnide, rio Certima, rio Lena, Ribeira da Fervença, Olhos da Fervença, rio Zela e afluentes, Ribeira Espiçandeira, rio Este, rio Leça, rio Vizela, Bugio e Ferro.

O anúncio do investimento acontece num dia em que a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, visita várias intervenções – em Braga, Porto, Maia, Águeda, Aveiro, Oliveira do Bairro e Tomar –, no valor de 5,3 milhões de euros.

O objetivo da intervenção nesses dez rios e ribeiras é, segundo o Governo, “recuperar as suas características originais, após longos anos em que sofreram profundas alterações”.

O investimento, coordenado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), será financiado pelo Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e Energia, e por fundos europeus.

Na mesma nota, o Ministério do Ambiente e Energia acrescenta que estão a ser concluídas intervenções noutros 97 quilómetros de rios, no valor de 3,4 milhões de euros, financiados pelo Fundo Ambiental.

O Governo assumiu como meta recuperar “pelo menos 500 quilômetros de extensão de rios e afluentes” até 2030.

Fundo: Mundo Lusíada

Restaurante no Cais do Sodré tem novas sugestões no menu

A chegada do calor significa novos pratos no menu do restaurante Brilhante. Nas entradas, a novidade é o crudo de robalo de mar com laranja, lima e toranja e maionese de algas, enquanto nos pratos principais há três novas sugestões: bacalhau pil pil, salada caesar à qual, além dos ingredientes originais, se pode adicionar frango ou camarão, e o magret de pato, chutney de kumquat e cenouras glaceadas.

Para terminar em grande, o Paris-Brest de pistácio siciliano que agora acompanha as já estrelas residentes crème brûlée e soufflé de avelãs de Piemonte e chocolate e promete estar à altura.

O Brilhante pode ser visitado na Rua da Moeda, 1-l, Cais do Sodré.

Todas as empresas, cooperativas e instituições que tenham empregados estão obrigadas a adotarem medidas individuais e coletivas de prevenção contra acidentes de trabalho.

Essas medidas além de evitarem infortúnios laborais também protegem as empresas contra as ações indenizatórias movidas por ex-empregados, sindicatos e pelo MPT.

Os valores envolvidos nessas ações podem ser elevadíssimos, com diversas repercussões em sede de danos morais, materiais, dano estético, pensionamento (vitalício ou temporário), dano moral coletivo, assistência médica e hospitalar, reembolso de medicamentos, tratamentos médicos, cirurgias, internações, concessão ou compra de órteses, próteses, materiais especiais (OPME), dano ricochete (os filhos e esposa também pode processar a empresa), multas etc.

Nesse ponto, merece destaque a publicação da Lei 14.457 que mudou o nome da CIPA para CIPAA, isto é, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Assédios, além de criar uma série de obrigações acessórias.

Assim, instrumentos jurídicos bem elaborados (como contratos, aditivos, regulamentos, código de condutas etc.) são de extrema importância para blindagem das empresas contra esses passivos trabalhistas, além de instituir uma cultura organizacional que reflita os valores da empresa.