Só nos conhecendo e dando-nos a conhecer comunicamos e criamos relações.
– Breve apresentação: Fundada em 2012, a empresa possui mais de 5.0 GW de projetos sustentáveis de geração de energia elétrica, que estão em desenvolvimento, construção ou operação.
Vamos além da geração e buscamos investir em armazenamento de energia e na economia de hidrogênio.
Nesse sentido, estamos trabalhando também nas novas fronteiras de tecnologia como amônia verde, hidrogênio, baterias e infraestrutura para transporte elétrico.

Reunião da Diretoria da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do RJ, hoje, 03 de abril. Contamos com a honrosa participação da Cônsul-Geral de Portugal no RJ, Embaixadora Gabriela Soares de Albergaria.
Foram apresentados e analisados os seguintes assuntos:
Ponto 1: Prestação de contas 2023;
Ponto 2: Previsão e Aprovação Orçamentária para 2024;
Ponto 3: Demonstrações Contábeis 2023;
Ponto 4: Relatório de Atividades realizadas em 2023;
Ponto 5: Outros Assuntos de interesse geral.
Todos os assuntos foram aprovados por unanimidade.
Foi aprovada, também, por unanimidade a criação e constituição do Comitê de Economia.
Foram discutidos outros assuntos de interesse geral, sempre buscando o fortalecimento das relações entre os países e povos irmãos.
Uma Câmara de Comércio e Indústria verdadeiramente unificada, em objetivo e em missão. Uma organização com os olhos postos no futuro e com pés firmes para a realização e construção do mesmo. Uma instituição de interesse público que salvaguarda a iniciativa privada, independentemente da sua dimensão.
Trilhando Caminhos de Futuro!

No último 24 de fevereiro, o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa promulgou uma alteração significativa à Lei de Nacionalidade Portuguesa, conforme decisão favorável do Tribunal Constitucional. Essa alteração, que procede à 10ª modificação à Lei nº 37/81, de 3 de outubro, traz impactos para os pedidos de nacionalidade em Portugal.

De acordo com Patricia Valentim, administradora de empresas com MBA em marketing e diretora executiva da CV Assessoria Internacional, a mudança legal representa uma alteração relevante nos procedimentos para solicitação de nacionalidade, especialmente para aqueles que buscam o documento por tempo de residência e pela regra da maioridade.

As modificações incluem requisitos adicionais para esses pedidos, agora exigindo residência legal em território português por pelo menos três anos, entre outras alterações procedimentais. Outra mudança importante diz respeito aos efeitos do estabelecimento da filiação, onde o reconhecimento durante a maioridade agora se torna a regra. Por fim, uma nova alteração destaca o método de contagem do tempo de residência legal para aquisição de nacionalidade por naturalização, beneficiando estrangeiros que ingressaram em Portugal nos últimos cinco ou seis anos.

Devido às alterações na Lei de Nacionalidade, que entrou em vigor nesta segunda-feira (1º), milhares de estrangeiros – especialmente, brasileiros – vão se beneficiar. Quem já reside em Portugal há mais de cinco anos, poderá obter a cidadania portuguesa com mais facilidade.

A mudança nada altera para quem ainda pretende se mudar e residir em Portugal – nesse caso, o estrangeiro precisa requerer o título de residência, um documento físico (com indicações de nome, endereço, e número de identificação) que autoriza ao seu detentor residir em território português, por um determinado período de tempo, que varia entre 1 a 5 anos. Atualmente, a população brasileira em Portugal é de quase 400 mil residentes, de acordo com informações da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA).

“As novas mudanças na Lei de Nacionalidade trazem uma certa facilitação na aquisição de nacionalidade para os residentes em Portugal, há mais de 5 anos, e que fizeram o pedido do título de residência, uma vez que a contagem deste prazo de 5 anos, passa a ser feita a partir da data do requerimento e não mais da data da emissão do título, o que, na realidade pode representar uma diferença de 1 a 2 anos no computo deste prazo, porque a AIMA demora muito para emitir os referidos títulos, cerca de 1 a 2 anos”, explica Marcial Sá, advogado internacionalista do escritório Godke Advogados em Portugal, especialista em Direito Migratório.

Com a mudança na legislação, a economia de Portugal e, por consequência, as relações internacionais com o Brasil serão ainda mais fortalecidas, defende.

“Primeiramente, é importante que se entenda que a população da Europa está envelhecendo”, explica o advogado. “Ou seja, há uma grande quantidade de pessoas mais velhas e que estão fora do mercado de trabalho na Europa. Portugal não é diferente: há uma representatividade da população economicamente não ativa, é até um pouquinho mais alto do que o índice da Europa”.

De acordo com dados da Pordata, em Portugal, a população economicamente ativa é de cerca de cinco milhões e, por cada 100 pessoas, 59 estão no mercado de trabalho (empregadas ou desempregadas), contra 56.

“Essa mão de obra imigrante, não só representada por brasileiros, e demais nacionalidades, é muito importante para manter a economia portuguesa. Evidentemente, os dirigentes políticos e os dirigentes econômicos sabem disso”, destacou Sá.

Outro fator destacado pelo especialista é que há uma grande emigração da população jovem e altamente qualificada portuguesa, que sai de Portugal e vai para outros países da Europa, como Alemanha, Bélgica, Inglaterra, e as vagas de trabalho ficam em aberto. “Então, a imigração é muito importante para compor essa lacuna econômica que existe em Portugal”, analisou.

Vagas para cargos que exigem menos qualificação profissional, como motorista, entrega, construção civil, garçons, entre outros, são preenchidos por esses imigrantes, enquanto jovens portugueses costumam rechaçar tais empregos. “Por isso, nesses termos econômicos, a lei favorece muito a imigração e favorece muito para que essas pessoas possam se integrar no mercado de trabalho português de forma efetiva”, concluiu Marcial Sá, especialista em Direito Migratório e Nacionalidade.

Cidades pequenas

Portugal tem se destacado como um dos destinos mais procurados por brasileiros que buscam novas oportunidades de vida no exterior. No entanto, além das grandes metrópoles como Lisboa e Porto, muitos imigrantes têm optado por se estabelecer em cidades menores, buscando uma melhor qualidade de vida e oportunidades diferenciadas.

De acordo com Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, empresa especializada em assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, imigrar para cidades menores de Portugal pode ser uma excelente escolha para quem busca uma vida mais tranquila, com custo de vida mais acessível e uma comunidade mais acolhedora. “Muitas dessas cidades oferecem oportunidades de melhor qualidade de vida comparáveis às grandes capitais, além de uma riqueza cultural e paisagística que encanta os imigrantes”, afirma.

Embora Lisboa e Porto continuem a ser destinos populares para imigrantes brasileiros, cidades menores como Braga, Coimbra, Aveiro, Évora e Faro têm atraído cada vez mais atenção. Essas localidades oferecem uma combinação única de infraestrutura urbana, história rica, belas paisagens e um custo de vida mais acessível, tornando-as opções atraentes para quem deseja se estabelecer em Portugal.

Segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o número de brasileiros residentes em Portugal continua a crescer e muitos deles têm optado por cidades menores como seu destino final. A comunidade brasileira em Portugal tem se expandido além das grandes metrópoles, encontrando oportunidades e acolhimento em diferentes regiões do país.

“Diante desse cenário, migrar para cidades menores de Portugal tem se mostrado uma escolha promissora para muitos brasileiros em busca de uma nova vida no exterior”, acrescenta a especialista. Com um equilíbrio entre qualidade de vida, oportunidades de emprego e custo acessível, essas cidades oferecem um ambiente propício para o sucesso e a realização pessoal dos imigrantes brasileiros.

Fonte: Mundo Lusíada

O Santuário de Fátima vai receber, entre 26 e 29 de setembro, a II Peregrinação Europeia de Surdos, considerada pelo reitor deste espaço religioso como “uma ocasião festiva e um momento de encontro, convívio e partilha”.

A organização desta peregrinação é apoiada pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, da Conferência Episcopal Portuguesa, e, segundo informou o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, a realização da peregrinação habitual da comunidade surda portuguesa, este ano na décima edição, coincidirá com a II Peregrinação Europeia.

Para Carlos Cabecinhas, este será “um grande acontecimento”, consubstanciando-se num “momento em que convidamos ao encontro das comunidades das pessoas surdas de todos os países da Europa”.

Anualmente, o Santuário de Fátima, no final do mês de setembro ou início de outubro, recebe a peregrinação nacional de pessoas surdas.

A edição de 2023 contou com mais de uma centena de peregrinos surdos, com o Santuário de Fátima a disponibilizar desde 2013 a interpretação em Língua Gestual Portuguesa em múltiplas celebrações.

“A realização anual desta peregrinação sinaliza e concretiza a atenção à inclusão que vem sendo cuidada e progressivamente incrementada no Santuário”, considera André Pereira, diretor do Departamento de Acolhimento e Pastoral do Santuário de Fátima, em declarações ao jornal Voz da Fátima

Para este responsável, “nesta ocasião de encontro, os peregrinos surdos podem viver mais fecundamente essa sua condição de peregrinos e de batizados, celebrando comunitariamente a fé, conhecendo mais profundamente a mensagem de Fátima e reconhecendo-se mais claramente parte integrante e integrada do Povo de Deus”.

Nunca houveram tantos brasileiros residindo em Portugal. Segundo levantamento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em setembro do ano passado, mais de 393 mil residem no país atualmente e aumentaram em 2021 aproximadamente € 414 milhões (R$ 2,2 bilhões) para a Segurança Social, sistema de apoio aos trabalhadores imigrantes e portugueses.

Porém, o que muitos brasileiros em solo patrício desconhecem é que, mesmo residindo no país, eles podem ter direito aos benefícios da Seguridade Social brasileira. É o que afirma a advogada especialista em Direito Previdenciário Nacional e Internacional e Seguridade Social, Dra. Ana Luiza Tangerino Francisconi.

O Acordo de Segurança Social entre Portugal e o Brasil celebrado em 16 de abril de 1995, visa a contribuir para melhorar a situação dos cidadãos dos dois países no âmbito da seguridade social, substituindo o anterior Acordo de Previdência Social de 1969.

“No que diz respeito aos brasileiros, o acordo engloba a legislação sobre assistência médica, incapacidade laborativa temporária, aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, invalidez, pensão por morte, salário-família e doenças profissionais. As pessoas que trabalham ou tenham trabalhado em um dos dois Estados, terão os direitos que adquiriram com base nas contribuições realizadas para os respectivos sistemas de segurança social, mesmo que transfiram a sua residência de um país para o outro”, explica a Dra. Ana Luiza Tangerino Francisconi, advogada especialista em Direito Previdenciário e Seguridade Social Brasileira, bem como nos acordos internacionais do Brasil.

Ter iniciado a arrecadação previdenciária no Brasil antes da mudança para Portugal é uma das premissas para não perder o tempo de contribuição para a aposentadoria no Brasil.

“Os brasileiros que moram em Portugal podem totalizar os períodos de contribuição nos dois países para ter direito aos benefícios previstos no acordo internacional, e poder desfrutar das duas aposentadorias ao mesmo tempo.

Planejamento

Independentemente dos benefícios previdenciários, é fundamental planejar e investir para garantir uma aposentadoria no futuro. O contribuinte deve ter o extrato do INSS e o extrato da Previdência Social Portuguesa, a partir da emissão do visto de permanência no país.

“Um consultor financeiro com experiência em planejamento previdenciário para expatriados brasileiros em Portugal poderá oferecer orientação personalizada e ajudar a tomar as melhores decisões para o futuro financeiro da pessoa em época de se aposentar”, comenta a Dra. Ana Luiza. Segundo ela, é importante ter em mente que cada situação pode ser diferente e que o planejamento previdenciário deve ser adaptado às necessidades e objetivos individuais.

Fonte: Mundo Lusíada

Em agosto do ano passado, quando das comemorações dos 100 anos do hotel, escrevi: “se alguém ainda duvidasse do prestígio que este símbolo da hotelaria, do estilo e da belle-époque carioca desfruta entre os cariocas, os demais brasileiros e parte do imaginário turístico internacional, o apelido carinhoso de “O Copa” já antecipa a razão de sua fama. Porque toda autoridade, cidade, bairro, instituição, e até obra literária que “cai” no afeto da população ganha um apelido (Boca Maldita, em Curitiba), diminuitivo (Maraca, para o estádio) ou aumentativo, como apelido.

Pois bem, ontem fui tomar um drinque em volta da piscina (Pérgola) com uma jornalista que está fazendo uma reportagem para um grupo “de memória” das Ilhas Canárias, sobre um “canarino” ilustre, Hans Henningsen, meu saudoso amigo, que foi o homem do esporte que levou a Puma a competir  pau a pau com a Adidas, graças ao Pelé, e era um gourmê de mão-cheia. Fomos ao primeiro andar para ver a galeria de fotos dos hóspedes ilustres (do Rei Charles a Santos Dumont) e… nada. Tiraram tudo da parede! Por que será? Madona no Rio (em maio)? Seja qual for o motivo, se eu fosse o gerente geral dava “justa causa” a quem teve a infeliz ideia. E se fosse minha a ideia, pedia o boné…

Adiante, com uma curiosidade: além da elegância e majestade de seu estilo, inspirado no design de dois ícones da Riviera Francesa, o Negresco de Nice e o Carlton, de Cannes, na França, o Copa foi um dos responsáveis pela “apresentação da praia ao carioca”. Dantes, havia o “footing” pela calçada e o mergulho no mar. Mas a curtição do “território democrático” da areia, não.

E como foi essa “apresentação”? Foi assim. Antes do hotel ser fincado na areia, o morador-visitante do Rio só ia à praia com receita médica, por conta do sol, do sal e do iodo,  como bem observou o Maneco Müller – pseudônimo do Jacinto de Thormes, o pioneiro da coluna social do eixo Rio-São Paulo — “até então, a cidade era virada para dentro”. Ou seja, dava as costas para o mar. Os bairros da época eram São Cristóvão, Tijuca, Botafogo e Laranjeiras, tudo escondido, fingindo não ser daqui. Até o  Palácio do Catete, símbolo máximo do poder porque ali pulsava a República, foi construído com as janelas voltadas para a rua (do Catete) e longe, muito longe da deslumbrante paisagem da Baía e do Pão de Açúcar que, simplesmente, não era vista, ficava longe, separada do alcance visual de seus ilustres moradores (os presidentes e suas famílias) por um imenso jardim, onde as árvores serviam de muro para tapar o cartão-postal mais deslumbrante do Rio.

Explicação: mas a inauguração do hotel, em agosto de 1923 e imediata ocupação por hóspedes, sobretudo artistas estrangeiros que pela manhã atravessavam a rua e iam pegar “um bronze” na praia, antes e depois de um mergulho, o carioca começou a imitá-los e rapidamente a moda pegou.

Bingo!

Vida que segue.

Por Reinaldo Paes Barreto