A insegurança na hora de investir é um dos principais fatores que dividem os investidores em diferentes perfis. Por isso, é importante compreender o que é o FGC e como essa garantia ajuda a popularizar a renda fixa, reduzindo o risco dos investimentos mais conhecidos.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é um dos principais elementos que contribuem para a segurança de alguns dos investimentos mais relevantes em renda fixa. O FGC é uma entidade privada sem fins lucrativos que visa proteger os investidores do risco de crédito e garantir a estabilidade do sistema financeiro.

Afinal, aplicações em renda fixa equivalem a emprestar dinheiro às instituições financeiras. Logo, o maior risco envolvido nesse processo é de a instituição se tornar insolvente e não ser capaz de honrar suas dívidas. Esse é um dos pontos positivos mais destacados de certos investimentos que buscam garantir segurança aos seus investidores.

Quais tipos de investimento têm cobertura?

É importante destacar que nem todos os veículos de renda fixa contam com a cobertura do FGC. Contudo, há uma extensa lista de produtos assegurados. As alternativas seguradas mais conhecidas são:

  • Conta Corrente e Poupança;
  • CDB e RDB;
  • LCI e LCA;
  • LC;
  • LH.

Qual é o limite de cobertura do FGC?

Embora o FGC garanta a liquidez dos produtos de renda fixa mencionados, existe um limite de cobertura dessa proteção. Segundo o regulamento vigente em outubro de 2021, cada investidor está assegurado em até R$250 mil por instituição financeira, abrangendo o capital investido e os lucros obtidos.

Contudo, isso não impede o investidor de realizar aplicações por meio de um CPF e de um CNPJ em diferentes instituições financeiras, ampliando o limite de cobertura do patrimônio até o máximo de R$1 milhão. Com efeito, isso configura uma estratégia de diversificação da sua carteira de investimento, o que, dependendo dos seus objetivos, pode ser muito conveniente.

Voltando ao Conglomerado Banco Master

Caso o credor tenha aplicado seus recursos por meio de CDB, LC, LCI e LCA cujo risco é uma das três instituições financeiras envolvidas e tenha adquirido o título antes da aprovação da aquisição pelo Banco Central, a garantia permanecerá separada, ou seja, para cada instituição financeira o credor terá disponível até R$ 250.000,00 de garantia do FGC.

Caso o credor adquira os títulos bancários tanto na emissão quanto no mercado secundário emitidos por uma das instituições citadas após a aprovação da aquisição pelo Banco Central, a garantia do FGC contemplará o valor de R$ 250.000,00, totalizando os montantes aplicados nas três instituições.

Considerando os dois cenários, há apenas uma exceção: os CDBs que possuem condição de liquidez diária. Mesmo que a aplicação no título tenha sido feita antes da aprovação, uma vez que aconteça a aprovação da aquisição por parte do Banco Central, a garantia do FGC será de R$ 250.000,00 para as três instituições.

Com a aquisição, que ainda depende das aprovações do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Master passará por uma relevante reorganização societária.

Em informações divulgadas, o Voiter se transformará na vertical de atacado do grupo, incorporando o banco de investimento, a corretora, as duas gestoras (MAM e MACAM) e as duas DTVMs (CM Capital e Trustee). Já o novo Banco Master será voltado ao varejo.

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