O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 5,1% nos primeiros cinco meses do ano, para 26,2 milhões, metade dos quais no aeroporto de Lisboa, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo, o aeroporto de Lisboa movimentou 13,6 milhões de passageiros até maio, o que corresponde a 52% do total e a um crescimento de 5,6% face ao mesmo período do ano passado.

Já o aeroporto do Porto concentrou 22,8% do total de passageiros movimentados (cerca de 6 milhões; +5,6%), enquanto o de Faro registou um crescimento de 2,6% no movimento de passageiros, totalizando 3,2 milhões.

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+2,4%) e embarcados (+2,8%) face ao mesmo período de 2023.

No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-2,1%) e embarcados (-2,4%) e ocupou a segunda posição, seguindo-se Espanha, Alemanha e Itália.

Naquele período, registou-se um crescimento de 13,1% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais (-0,6% em 2023), sendo que o movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 77,1% do total, atingindo 78.600 toneladas (+16,7% face ao mesmo período de 2023).

No conjunto dos restantes aeroportos, o movimento de carga e correio aumentou 2,5%.

Numa análise apenas ao mês de maio, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 6,5 milhões de passageiros e 21.100 toneladas de carga e correio, correspondendo a crescimentos de 6,3% e 10,8%, respetivamente, face a maio de 2023.

Naquele mês, registou-se o desembarque médio diário de 106.400 passageiros, valor superior em 6,2% ao registado em maio de 2023 (100.200).

Neste dia 12, o Presidente de Portugal pediu ação urgente em relação aos oceanos, alertando para o risco de se falhar as metas fixadas para 2030, durante uma visita ao Oceanário de Lisboa com a princesa Leonor de Espanha.

“Temos de recuperar”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

“É muito urgente. Caso contrário, não iremos cumprir os objetivos de 2030 nos oceanos, mas também nas alterações climáticas. Portanto, temos de nos apressar”, acrescentou.

Depois de ter recebido e oferecido um almoço à princesa das Astúrias, Leonor de Borbón y Ortiz, no Palácio de Belém, o chefe de Estado acompanhou-a numa visita ao Oceanário de Lisboa, último ponto da sua deslocação oficial a Portugal.

À saída do Oceanário, na despedida da herdeira da coroa espanhola, o chefe de Estado pôs um grupo de crianças a gritar “Portugal, Espanha”.

Durante esta visita, os dois tiveram um encontro com o administrador executivo da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, e alguns jovens cientistas que trabalham para esta instituição, ligada à Fundação Francisco Manuel dos Santos, à qual foi atribuída em 2015 a concessão do Oceanário de Lisboa por um período de 30 anos.

Sobre os oceanos, falando em inglês, a princesa das Astúrias disse que se está “a tentar ter mais consciência da gravidade e da urgência da situação” e perguntou pelo trabalho e impacto ‘startups’ e inovações em biotecnologia.

Marcelo Rebelo de Sousa fez uma curta intervenção, a seguir, também em inglês, em que apontou uma diferença entre “o modo como o mundo está a reagir em relação às alterações climáticas, muito rapidamente, e o modo como está a reagir em relação aos oceanos”.

Na sua opinião, falta compreensão sobre a ligação entre as alterações climáticas e os oceanos, em termos gerais, e “mesmo quando compreendem que há uma ligação, veem um problema como urgente e o outro como ainda não tão urgente como o primeiro”.

O Presidente da República notou que “a primeira luta começou cedo, a segunda um pouco tarde” e apelou: “Mas temos de recuperar”.

“Temos de nos apressar, nós, sobretudo os políticos e aqueles que de algum modo são líderes nos nossos países: jovens, mais velhos, na academia, na investigação, instituições, mas também nos meios de comunicação. Porque estamos a perder terreno. Estamos muito bem comparando com o que acontecia há cinco, dez, quinze anos, mas não é o suficiente”, considerou.

Tiago Pitta e Cunha concordou que é preciso “tomar decisões o mais rápido possível”.

Segundo o especialista em assuntos do mar, distinguido com o Prémio Pessoa 2021, há “uma falta de liderança para a agenda dos oceanos”, também porque “grande parte dos oceanos não pertence a nenhum país”.

Pitta e Cunha deu como exemplo a temperatura dos oceanos, que “não era um assunto há dez anos”, e que, “especialmente nos últimos cinco anos, começaram a aquecer meio grau por ano, o que está a deixar os cientistas muito assustados”.

“Sabemos o preço a pagar, sabemos que o anormal se está a tornar o novo normal. Aqui em Lisboa, por exemplo, estamos a começar a ter uma época de furações no outono, que era sempre do outro lado do Atlântico, e agora também a temos aqui, no fim de setembro, outubro”, referiu.

“É preciso liderança”, insistiu.

Nesta sexta-feira, o Presidente da República condecorou a Princesa das Astúrias com as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a que se seguiu uma reunião entre ambos.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse neste domingo que “vale a pena continuar a acreditar em Portugal”, numa intervenção na inauguração da segunda fase da variante à Estrada Nacional (EN) 14, uma empreitada aguardada há várias décadas.

Dirigindo-se a autarcas e ex-autarcas, representantes de empresas e a muitos populares que quiseram assistir à inauguração, Luís Montenegro começou por falar da importância desta obra para a região para depois apelar a que não se desperdicem oportunidades.

“Estes são investimentos merecidos e que retribuem aquilo que aqui se cria ao nível da riqueza. São também uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Vale a pena continuar a acreditar em Portugal. Vale a pena continuar a acreditar que com mais e melhores vias de comunicação e mais e melhores empresas e mais articulação entre transportes, temos todas as razões para atrair investimentos e criar ainda mais escala na economia portuguesa”, disse o primeiro-ministro.

A construção da variante foi conhecida em 01 de junho de 2022 quando o então Governo do PS declarou de “imprescindível utilidade pública” a construção da variante à EN 14, entre a Via Diagonal, na Maia, e o Interface Rodoferroviário da Trofa.

Mas o projeto original, que inclui outras fases e a ligação a Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, tem já três décadas e foi sendo adiado ou alterado de Governo em Governo.

“Esta obra, como todos os segmentos da requalificação das variantes à EN14, tem barbas. Em bom rigor ainda nem havia Trofa, em bom rigor a beneficiação da EN14 ainda vem do tempo em que grande parte do território da Trofa estava integrada no concelho de Santo Tirso”, disse Luís Montenegro.

Com um investimento de 32 milhões de euros, a variante inaugurada conta com quatro viadutos e uma ponte, numa extensão de 2.000 metros, mais quatro passagens superiores, uma delas pedonal, e duas passagens agrícolas.

A nova ligação entre os concelhos da Trofa e da Maia, ambos do distrito do Porto, corresponde a um troço com cerca de 10 quilómetros, com um perfil transversal tipo 1×1 vias, iniciando-se no nó com a Via Diagonal, já construído na primeira fase, e terminando na Rotunda da Interface Rodoferroviário da Trofa já existente.

Referindo que conhece este “assunto com muito detalhe” dadas as suas funções anteriores como deputado na Assembleia da República e porque foi acompanhando a “frustração e desilusão” da população com a demora na concretização da obra, Montenegro disse que “de uma assentada” com esta variante se resolvem vários problemas.

“Tirar trânsito rodoviário dos centros nevrálgicos dos concelhos. As vias de comunicação atuais estão absolutamente esgotadas neste perímetro (…) e evitar o atravessamento das zonas mais densas habitacionais por transportes, nomeadamente de mercadorias, que são fatores de poluição e geram muitos problemas de manutenção das estradas”, descreveu.

O primeiro-ministro descreveu a região como “uma das zonas mais dinâmicas do país”, lembrando a “localização única” graças, enumerou, “às autoestradas A3, A7, A41 e A28 e aos equipamentos aeroportuários, em particular o aeroporto Francisco Sá Carneiro e o porto de Leixões”.

“Quando decidimos, neste Governo, a localização do novo aeroporto de Lisboa, fizemos questão de dizer que aquele investimento que é crucial para o futuro do país era acompanhado pela valorização dos outros equipamentos aeroportuários em destaque especial o aeroporto Francisco Sá Carneiro que tem um potencial ainda muito grande por explorar”, afirmou.

A cerimônia começou com as intervenções dos presidentes das Câmaras Municipais da Trofa e da Maia, Sérgio Humberto e António Silva Tiago, que recordaram “o atraso de 30 anos” de uma obra “muito ansiada” e de muita “importância para a população e para as empresas”.

Depois de uma viagem inaugural feita em autocarro e reservada à comitiva e à comunicação social, a nova variante foi aberta ao trânsito neste dia 14.

Em informação enviada à agência Lusa na sexta-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP) apontou que esta empreitada faz parte do conjunto de sete obras já lançadas pela IP no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no total, correspondem a um investimento de 63 milhões de euros.

Fonte: Mundo Lusíada

Conclusão do projeto Bacalhau, com produção média estimada em 220 mil barris/dia, é um dos principais focos da empresa.

O grupo português Galp anunciou a diretora Comercial, Paula Pereira da Silva, como nova country manager no Brasil. A executiva está na companhia desde 2012, onde ingressou como engenheira de petróleo na área de upstream. Também assessorou a Comissão Executiva e coordenou a Gestão de Portfólio do Departamento de Desenvolvimento Global de Negócios.

A Galp está presente no mercado brasileiro desde 2000, onde iniciou com a atividade de exploração de petróleo e gás, chegando ao patamar, atualmente, de quarta maior produtora do país, com projetos na Bacia de Santos, no pré-sal. Nesses últimos anos, a empresa vem diversificando suas atividades para a comercialização de gás natural a distribuidoras regionais e a clientes industriais.

“Queremos criar valor para os nossos stakeholders com a maior integração e diversificação dos nossos produtos e atividades, mantendo-nos como uma as maiores e mais competitivas empresas mundiais de energia com presença no Brasil. Nosso objetivo é liderar na implementação de projetos de excelência e eficiência operacional, garantindo sua sustentabilidade, mas sem abrir mão do nosso compromisso com o meio ambiente”, afirma.

Em 2023, a joint venture Petrogal Brasil contribuiu com 65% do Ebitda (sigla em inglês para Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) do grupo. Segundo a empresa, essa proporção irá aumentar com a conclusão do projeto Bacalhau, com previsão do primeiro óleo para 2025 e que, em níveis estáveis de produtividade, contribuirá para um crescimento de 30% da produção da Galp.

Outros pontos-chave para a operação da Galp no país incluem a busca de maior eficiência nos projetos já em operação comercial, como a otimização do campo de Tupi, ou o desenvolvimento de novas oportunidades na área de provisionamento e trading de energia, contando com o reforço das parcerias existentes e com a colaboração com universidades e comunidades.

Fonte: https://epbr.com.br/paula-pereira-da-silva-assume-como-country-manager-da-galp-no-brasil/

Na contagem regressiva para o início das regras complementares de transparência na cadeia de distribuição de investimentos, novos nomes têm abraçado o modelo de taxa fixa, o “fee based”, em que a remuneração pelo aconselhamento vem exclusivamente do cliente. Grupos que nasceram como escritórios de assessoria (os antigos agentes autônomos), com o serviço remunerado por comissões diretas, têm fortalecido o braço de gestão patrimonial, em que o sistema fiducuário prevalece. Outros, já moldados à maneira dos “multifamily offices” (MFO), vislumbram ganhar tração com o empurrão regulatório.

A resolução 179 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prevê que a partir de novembro o investidor tenha uma foto completa sobre os valores das comissões cobradas diretamente. O combo inclui percentuais de taxa de administração e performance nos fundos, o “spread” (a diferença entre o custo de aquisição e de venda) de valores mobiliários, corretagem e a taxa de câmbio usada em conversão de moedas, por exemplo.

No mercado, há expectativa de novo adiamento dessa abertura, que, primeiro, entraria em vigor em janeiro. Agora já há quem conte que a regra vai coincidir com a transparência da remuneração em fundos, recém-postergada pela CVM para junho de 2025. Independentemente disso, o setor se move para um melhor equilíbrio de forças entre o modelo transacional, hoje predominante, e o emergente fiduciário.

Na Manchester Investimentos, assessoria que tem a XP como sócia minoritária, a mudança nas regras acelerou a adesão de clientes a contratos com taxas fixas e carteiras administradas, que ficam sob o guarda-chuva da gestora Prinz Capital. Cerca de 650 clientes migraram para esse formato, batendo o R$ 1 bilhão. É uma fatia pequena em relação aos R$ 16 bilhões sob assessoria que a casa detém, mas no público com perfil de “private banking”, na linha acima dos R$ 5 milhões, esse caminho é mais fluido, diz Gabriel Negrelli, sócio da Manchester que lidera a conversão para o modelo de fee fixo no grupo.

Desde que a XP passou a prever a remuneração fixa na sua rede de distribuição, em 2020, ele diz que a sua base de clientes foi inteiramente impactada pela novidade, mas que 25%, de fato, migraram para o modelo. “Os maiores já são mais acostumados ao fee based, veem valor na gestão ativa, gostam de estar mais tranquilos com o conflito potencial. O cliente que já é mais educado financeiramente acha melhor do que o outro”, afirma Negrelli. Para outros há ainda uma barreira cultural, o investidor acha que “ver o débito na conta dia 10 a cada trimestre dói e diz ‘cobra sem eu ver’”.

Em número de clientes, a Manchester espera dobrar o alcance da taxa fixa até o fim do ano, abarcando ao longo do tempo 10% dos ativos sob aconselhamento, afirma o sócio Lucas Pereira. “Há uma certa resistência, é necessário revisitar o tema para que o investidor entenda o caminho, não forçamos o cliente para ‘A’ ou ‘B’ e não é aplicável a todos os casos. Para muitos clientes, o modelo de comissionamento é mais barato. A adesão à taxa fixa ainda é baixa, mas o número é crescente.”

O custo varia de 0,5% a 0,7% ao ano sobre o patrimônio administrado. Eduardo Agusto Guedes, sócio-diretor à frente da Prinz, vê as carteiras administradas como uma evolução do serviço de assessoria, com o cliente tendo a ciência do quanto está pagando e com acesso à gestão profissional, de forma transparente. “E ele sabe o valor da gestão discricionária em relação à assessoria”, diz. “Desde que a gente consiga entregar o que foi combinado, ele fica tranquilo em pagar pelo serviço.”

Nesse formato, rebates e comissões pagos pela oferta são convertidos em benefício dos próprios investidores, o que diminui o custo efetivo do serviço. Na distribuição via assessoria, que também permite a taxa fixa, só a parcela relativa à remuneração do escritório volta para o cliente, enquanto a plataforma retém a sua fatia relativa à distribuição.

A Prinz Capital já existia na estrutura da Manchester desde 2021 e caminha para o seu primeiro bilhão entre carteiras administradas, multifamily office (MFO ou gestão de patrimônio) e fundos próprios. No MFO, o tíquete parte de R$ 25 milhões, mas há famílias atendidas com até R$ 100 milhões. Antes, Guedes era gestor do single family office Nexus, da família dona do grupo Boticário, e na Manchester a indicação é ter exposição internacional.

Na Criteria Investimentos, que na atividade de assessoria também é vinculada à XP, o MFO nascido três anos atrás, a partir da aquisição da Sheva Investimentos, está próximo de atingir os R$ 4 bilhões sob aconselhamento, um crescimento de 16 vezes. Liderada por Ricardo Sturm, são 170 famílias atendidas por dez profissionais especializados no perfil private e ultra-high, de investidores ultrarricos.

Na política de tarifação, foram criados modelos de remuneração sem foco nas comissões do assessor, com a maior parte da receita vinda da taxa fixa paga pelo investidor.

“A gente sempre focou no cliente e a regra de transparência na remuneração é maravilhosa. Na concorrência, muitos estão migrando para o modelo de fee fixo com receio dessa maior abertura”, diz Sturm. “No passado, o ROA retorno sobre os ativos das carteiras era ultra-agressivo, mas no prazo longo, com maior complexidade para a bolsa, o retorno caiu e a possibilidade de uma nova fonte de receita com o fee fixo virou realidade para boa parte das assessorias.”

Quando o executivo embarcou a Sheva na Criteria, a área dedicada a grandes patrimônios tinha cerca de R$ 200 milhões. Num segmento que fora os efeitos de geração de riqueza e da oferta cruzada com a área de investment banking é pautado pelo “rouba-monte” de recursos, ele diz que em 36 meses não perdeu nenhum cliente. Especializado na alocação em ativos fora do Brasil, o incremento veio principalmente dessa maior diversificação. “Lá fora, percentual relevante é operado pelo modelo de ‘advisory’ com fee fixo, então é mais natural para esse público”, diz.

“Com ROA menor, nova fonte de receita virou realidade para assessorias” – Ricardo Sturm

O perfil típico da Criteria no braço de MFO são famílias com patrimônio a partir de R$ 15 milhões. A meta é alcançar R$ 6 bilhões até o ano que vem. Pode haver atalhos via consolidação, já que a própria vinda de Sturm para o grupo foi fruto da aquisição da Sheva. Multifamily offices menores, com R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões sob gestão, são o alvo. No pacote de serviços entram não só investimentos, mas sucessão patrimonial, carteiras offshore e ativos imobiliários no Brasil e no exterior.

Samyr Castro, CEO da InveSmart, ligada à XP, diz que no braço de gestão de patrimônio e consultoria do grupo tem hoje cerca de R$ 1 bilhão, um valor pequeno em relação ao que reúne na custódia da plataforma em assessoria de investimentos, com R$ 24 bilhões. É o perfil entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões que dá preferência ao sistema.

“Gosto de olhar o Brasil como os Estados Unidos de 30 anos atrás, tudo aconteceu primeiro lá e depois aqui. Os dois modelos de assessoria de investimentos, o de fee fixo e aquele de quem vive de corretagem, coexistem, o valor de fee fixo passou o de corretagem, mas os dois continuam crescendo”, diz Castro.

Como pretende ser uma companhia com leque amplo de serviços e para se proteger de mudanças futuras, a atividade foi criada dois anos atrás. Mas o executivo é cético em achar que isso vire tendência no curto prazo. “Não acho que a 179 vá mudar nada, o cliente já sabe o quanto está pagando. O investidor brasileiro é tão mal educado financeiramente que nem vai perceber. É ruim, mas ele não se preocupa muito com o longo prazo.”

A Aware Investimentos, fundada por um grupo de ex-diretores do Banco Espírito Santo no Brasil, também vê na revisão regulatória os holofotes sendo direcionados para negócios de gestão de patrimônio. “Nossa atividade tende a se beneficiar porque o modelo de assessoria é pouco transparente, e agora vai ter um trabalho triplo com a fatura em cima do portfólio e o cliente vendo custos que hoje não percebe”, diz Alex Silva, um dos sócios-fundadores da gestora de patrimônio que reúne cerca de R$ 9 bilhões.

Na Warren, a mudança regulatória é considerada um impulso para o negócio que nasceu pela distribuição via planejadores financeiros, com o custo das carteiras recomendadas sendo pago só pelo cliente. A partir da 179, a plataforma de investimentos passou a prospectar assessores de investimentos do universo transacional, incentivando-os a migrar para o modelo fiduciário.

A casa, que reúne R$ 19 bilhões em ativos sob custódia (AUC), recém contratou Patrícia Aiello para a posição de chefe de desenvolvimento de negócios, com a missão de ampliar essa força comercial, atraindo tanto assessores quanto consultores e gestores de carteira. A casa tem cerca de 50 profissionais conectados e quer chegar a 100, 120 até o fim do ano.

No dia 4 de julho, celebramos a sanção do Estatuto da Advocacia, instituído pela Lei nº 8.906/1994. Esse marco fundamental define as prerrogativas e deveres dos advogados, assegurando o exercício livre e independente da profissão, essencial para a justiça e a democracia.

O Estatuto garante direitos como a inviolabilidade do local de trabalho, a comunicação segura com clientes e o acesso amplo às provas, permitindo que os advogados atuem sem medo de represálias. Além disso, enfatiza a importância da ética e do sigilo profissional, reforçando a credibilidade da nossa profissão.

Reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos direitos dos advogados e a promoção da justiça. E neste dia, homenageamos todos os advogados que atuam com dedicação e coragem para garantir os direitos de toda a sociedade.