O ciclo do vinho, da parreira à taça do consumidor, está em trânsito para um novo realinhamento com as exigências ambientais do nosso tempo. No vinhedo, por exemplo, cada vez mais o agricultor e o enólogo passaram a praticar a chamada “Agricultura de Precisão”, que consiste no geoapeamento do parreiral por fileira, no rastreamento genético das uvas e, sobretudo, na redução de defensivos químicos com a utilização do TPC (ThermalPestControl). Além de zelar pelo rígido controle do desperdício hídrico e da gestão de resíduos. E caminhamos para a exigência de certificados de carbono neutro, obtidos por meio de projetos de reflorestamento e/ou pela implementação de tecnologias limpas, como a que recorre à energia eólica ou solar.

Na sequência, mas não mesmos premente, vem a necessidade de também redesenhar o formato e o peso das garrafas de vidro, da rolha e do rótulo. Mas solucionar o peso da grande maioria das garrafas atuais, passa na frente, porque no modelo padrão, em uso, ela  representa cerca de 2/3 da chamada “pegada do carbono”, a métrica que contabiliza a emissão de gases de feito estufa no ar que respiramos. E isso porque o seu transporte em caminhões ou assemelhados, que é o mais comum e barato, aumenta a presença de dióxido de carbono nas ruas e estradas.

Soluções já testadas: no vidro, a utilização de garrafas pesando 300 a 400g, no máximo, em vez das garrafas de 600 a 900, atualmente em circulação. Ou (e vencendo o preconceito dos enófilos ordoxos), recorrendo à outros materiais de suporte, como as embalagens em “bag-in-box” de um e até três litros de vinho. Ou, ainda, na opção mais audaciosa, mas que conta com a adesão dos “millennials” e da geração Z, embalando o vinho em latas, novidade lançada no eixo Rio-SP em 2019.

Ou seja, num futuro próximo, veremos no mercado garrafas pets biodegradáveis, com materiais recicláveis e reciclados na embalagem e, nos rótulos, que serão (e já são) impressos com tintas à base de água, um design mais despojado e com menos camadas de tinta qiímica. Detalhe: Obviamente não estamos incluindo nessa nova geração de vinhos “corretos”, os vinhaços de três e mais dígitos cada, em dólares ou euros. Esses têm um “laissez-passer” pela raridade com que circulam.

Bom, e aonde queremos chegar? A um pacto social entre todos os “operários do vinho”, com maior atenção às famílias e às comunidades do entorno das vinícolas, para nunca mais consumirmos produtos elaborados com trabalho-escravo e, na outra ponta, uma maior conscientização do consumidor de vinho, que através da IA não tem desculpa para não se inteirar da procedência, da segurança sanitária de todo o ciclo, e até da composição fiscal (os pesados impostos brasileiros) na soma do preço que está pagando. Só assim poderemos assegurar a continuidade da presença no mundo moderno desse produto bíblico, que junto com o linho, o trigo e a azeitona nunca estiveram distantes da presença humana sobre a Terra — nestes últimos cinco séculos.

Por Reinaldo Paes Barreto

De nome SWIM, que significa Sensing With Independent Micro-swimmers, o protótipo de robô foi construído no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA, no sul da Califórnia, com o objetivo de demonstrar a viabilidade do conceito da missão.

O protótipo do pequeno robô foi testado com uma cápsula de sensor sob o campo de gelo de Juneau, no Alasca, em julho de 2023.

Posteriormente, os robôs demonstraram uma capacidade de manobra impressionante em testes realizados na piscina do Caltech, em setembro de 2024. O protótipo media 42 centímetros de comprimento e pesava 2,3 quilogramas.

Em testes de piscina, o protótipo à esquerda demonstrou manobras controladas, a capacidade de se manter e corrigir a sua rota, e um padrão de exploração “cortador de relva” para a frente e para trás. Conseguiu tudo isto de forma autónoma, sem a intervenção direta da equipa.

Escreveu a NASA, num comunicado, onde partilhou que o robô até soletrou “J-P-L”.

Este projeto SWIM da NASA prevê um conjunto de robôs subaquáticos do tamanho de um telemóvel para explorar os oceanos subterrâneos em luas geladas, como a Europa de Júpiter e a Enceladus de Saturno.

Conjunto de pequenos robôs da NASA pode entregar muito conhecimento

Uma cryobot, uma sonda especializada capaz de derreter através de espessas crostas geladas, transportaria estes minúsculos robôs para debaixo do gelo. Uma vez no oceano, os robôs dispersar-se-iam em busca de sinais químicos e de temperatura que pudessem indicar a existência de vida.

Diferentemente dos robôs usados nos testes, os dispositivos destinados a viagens espaciais seriam muito mais pequenos, com dimensões inferiores a cerca de um terço do tamanho do protótipo, que tinha 42 centímetros.

Isto permitir-lhes-á funcionar em habitats alienígenas limitados e difíceis, porque são mais pequenos do que os veículos científicos subaquáticos existentes.

Ao fornecer uma técnica altamente flexível para a investigação de ambientes potencialmente habitáveis, a nova metodologia SWIM procura melhorar como os cientistas investigam planetas oceânicos longínquos.

A NASA afirma que, ao utilizar um conjunto de pequenos robôs autopropulsionados, a missão aumenta a probabilidade de encontrar vida extraterrestre e faz avançar o conhecimento relativamente ao cosmos.

Fonte: Sapo.pt

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, depois de ter caído na terça-feira para novos mínimos desde março de 2023 e dezembro e outubro de 2022, respetivamente.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,912%, continuou acima da taxa a seis meses (2,694%) e da taxa a 12 meses (2,448%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 2,694%, mais 0,018 pontos e contra um novo mínimo desde 21 de dezembro de 2022, de 2,676%, verificado na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também subiu hoje, para 2,448%, mais 0,055 pontos, depois de ter descido na terça-feira para 2,393%, um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 2,912%, mais 0,014 pontos do que na sessão anterior e contra um novo mínimo desde 20 de março de 2023, de 2,892% registado na terça-feira.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Fonte: Executivedigest

O Sector Empresarial do Estado em 2023 empregava mais 0,8% do que em 2022, passando a representar 3,2% dos trabalhadores do país; mostrava uma recuperação na maioria dos indicadores económicos e financeiros, no entanto não a suficiente para deixar de dar prejuízos de 790 milhões de euros. As empresas do Estado também estão mais capitalizadas com o capital próprio destas empresas a aumentar 8,2 mil milhões face a 2022. Mas ainda há 29 entidades do Estado com capitais próprios negativos (em falência técnica).

Os resultados são dados de uma nova análise do Conselho das Finanças Públicas (CFP), liderado por Nazaré da Costa Cabral. Esta quarta-feira, o CFP publicou o relatório sobre o Sector Empresarial do Estado 2022-2023, que incide sobre a maioria das entidades que compõem o Sector Empresarial do Estado (SEE).

O Estado detém capital de diversas entidades que operam em diferentes sectores de atividade. O universo é composto por empresas públicas (sociedades comerciais e entidades públicas empresariais; e empresas participadas, onde o Estado ou outras entidades públicas possuem uma participação permanente, de forma direta ou indireta (essas participações públicas não são suficientes para garantir uma influência dominante sobre a empresa).

“Este relatório utiliza a posição dominante por parte do Estado nas empresas como principal critério para identificar as entidades que integravam o SEE no final de 2023”, revela o relatório.

Assim, com base neste critério ou pela sua natureza específica foram excluídas do universo analisado pelo CFP os fundos; as empresas em liquidação ou sem atividade em 2023; empresas sediadas no estrangeiro e organismos internacionais; entidades apenas participadas por Serviços e Fundos Autónomos (SFA) da Administração Central e o Banco de Portugal.

A análise abrange assim 86 empresas não financeiras e 6 financeiras representativas das 147 entidades que constituem o SEE.

No universo de estudo considerado, a função acionista exercida pelo Estado, direta ou indiretamente através de empresas por si participadas, abrangia um capital social total de 34,8 mil milhões de euros (equivalente a 13,0% do PIB nacional), ou seja, menos 400 milhões do que em 2022, revela a instituição.

Sector Empresarial do Estado à lupa

No final de 2023, o SEE em análise empregava 160.605 trabalhadores (+0,8% que em 2022) representando 3,2% do emprego nacional e 20,1% do emprego público na classificação da DGAEP (Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).

O CFP conclui que a continuação da recuperação da atividade económica refletiu-se num crescimento do valor acrescentado bruto (VAB) do SEE em 23,5%, passando a representar aproximadamente 4,6% do PIB nacional em 2023.

Em 2023, o SEE apresentou, em relação a 2022, uma recuperação na maioria dos indicadores económicos e financeiros.  O volume de negócios agregado das empresas não financeiras do SEE totalizou 15,2 mil milhões em 2023, mais 1,7 mil milhões de euros do que no ano anterior.

Ainda assim, os resultados económicos das empresas não financeiras do SEE continuam a demonstrar um desequilíbrio económico, com um resultado líquido negativo de 790 milhões de euros em 2023. O capital próprio destas empresas aumentou para 16,9 mil milhões em 2023 (+8,2 mil milhões do que em 2022), a beneficiar da recuperação dos resultados transitados, fruto da melhoria dos resultados de várias empresas em 2022.

O passivo total (dívida) reduziu-se em 6,5 mil milhões de euros, fixando-se em 48,9 mil milhões em 2023, e o ativo cresceu 1,7 mil milhões, para 65,8 mil milhões de euros.

O CFP diz que face a 2022, houve uma melhoria significativa dos indicadores de autonomia financeira e de solvabilidade que alcançaram 25,6% (+12,2 p.p.) e 34,5% (+18,9 p.p.), respetivamente.

Esta evolução reforçou a capacidade de endividamento (+36,1 p.p.) e a capacidade de satisfação dos compromissos, revela o CFP.

No entanto,  acrescenta, mesmo com esta recuperação, 29 empresas (menos uma que as 30 em 2022) ainda apresentavam capitais próprios negativos, indicando uma situação de falência técnica.

Os sectores da saúde e dos transportes e armazenagem mantiveram-se como os mais representativos das empresas não financeiras do SEE.

O sector da saúde foi responsável pelo maior número de trabalhadores, volume de negócios e gastos operacionais relevantes, enquanto o sector dos transportes concentrou a maioria do ativo e do capital social.

Fonte: Jornal Econômico

Já pensaste que o futuro dos nossos oceanos depende das escolhas que
fazemos hoje?

A Pesca Sustentável é a chave para garantir que as gerações futuras também vão desfrutar da riqueza e biodiversidade dos nossos mares.
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Portugal é o “Melhor Destino de Golfe do Mundo” (pelo segundo ano consecutivo)
Gala dos World Golf Awards decorreu na Madeira e distribuiu mais diplomas por campos de golfe lusos. Este domingo, Funchal recebe também a final mundial dos World Travel Awards.

Com cerimónia a decorrer no Funchal, era de esperar que brilhassem os campos de golfe portugueses. E as expectativas e investimentos nos World Golf Awards não falharam: Portugal foi distinguido como o “Melhor Destino de Golfe do Mundo” pelo segundo ano, nesta que foi a 11.ª edição da iniciativa. Inerentemente, o país é também o “Melhor Destino de Golfe da Europa”, aqui pelo terceiro ano consecutivo.

Mas há mais prémios para o turismo de golfe em Portugal, a antecederem outra esperada chuva de prémios, mais global, para o turismo luso: este domingo, o Funchal acolhe a final mundial dos World Travel Awards, propagandeados como “óscares do turismo”.

“O sucesso de Portugal como destino de golfe”, resume o Turismo de Portugal, pode ser atribuído à “experiência turística integrada, boas acessibilidades aéreas e terrestres, um excepcional acolhimento, infra-estruturas desportivas e hoteleiras de alta qualidade que atendem a diferentes perfis de praticantes (sejam profissionais ou amadores), e uma óptima relação qualidade/preço”.

Entre os outros prémios distribuídos a investimentos portugueses, incluem-se o de “melhor campo de golfe” para Terras da Comporta e o de “destino emergente de golfe” para a Madeira.

Um sinal dos tempos é o muito específico e “verde” prémio para o sistema mais sustentável de captura de águas, conquistado pelo madeirense Clube de Golfe Santo da Serra, no Machico.

Fonte: Publico.pt