Internacional
- Outubro ficou marcado pela continuidade dos agressivos movimentos de abertura na curva de juros longos norte-americana, trazendo volatilidade aos mercados;
- No contexto geopolítico, vimos um escalada das tensões desembocada pelas guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, trazendo mais incertezas e preocupações sobre uma recessão;
- Europa segue em movimento de desaceleração na atividade, puxada pela Alemanha e Inglaterra;
- No gigante asiático, vimos um PIB crescendo 4,9% no trimestre acima das expectativas.
Brasil
- No período, a inflação desacelerou, mas segue acima da meta estipulada;
- No âmbito político, vimos a Câmara aprovar projeto que amplia a tributação de offshores e fundos exclusivos;
- O cenário fiscal brasileiro segue em alta no país, após mais uma declaração do Presidente Lula sobre déficit fiscal, colocando em risco o arcabouço fiscal previsto.
Bolsas | Juros & Câmbio
- Os juros futuros americanos seguem em alta, pressionando os juros globais. No Brasil, os juros seguem também a tomada altista observada, refletindo o cenário global e declarações de Lula;
- Para o Ibovespa, as declarações também pesaram no fiscal e o mercado amargou perdas mais uma vez. Nos EUA, também observamos um movimento de risk off, ocasionado pela deterioração do ambiente de investimentos após a alta expressiva do T-10 americano, fazendo com que o FED adotasse um discurso mais duro.
Perspectivas
- O Brasil terá no radar a reunião do COPOM, com projeções de uma Selic que deve cair para 12,25% em novembro e olhares atentos para o cenário externo incerto e incertezas fiscais no Brasil;
- Nas principais potências do planeta, vemos os EUA com expectativas de manutenção dos juros nos patamares atuais e a China mostrando sinais de recuperação. O crescimento da economia global pode ser afetado pelo conflito no Oriente Médio.