A alma e o coração da Essência Company, Nuno Pires tornou Portugal e o Brasil na sua sua tela de trabalho. Num e noutro lado do Atlântico, consolida uma trajetória de sucesso, guiada pela sua visão clara, que marca pela inovação, pela excelência e, acima de tudo, pela vontade de aproximar pessoas e projetos.

Criativo, manifesta a sua capacidade de concretização nas muitas centenas de ações que põe na rua a cada ano e que divulgam a cultura e a identidade dos dois países, tornando-as em plataformas para a criação de negócio e de fomento de networking.

Empreendedor, trabalha o vinho, a gastronomia e o turismo em eventos e através de projetos editoriais onde pontuam as mais antigas revistas especializadas de Portugal e do Brasil: as portuguesas Revista de Vinhos e blue Travel e a brasileira Gula que abriram portas para parcerias com a TAP, a CNN Brasil, a RTP ou a Renascença.

Fazer a diferença faz parte da sua filosofia de trabalho e este foi tiro de partida para a criação de marcas como são as principais experiências do vinho e da gastronomia em Portugal, consubstanciadas em eventos como os Essência do Vinho – Porto, Lisboa e Funchal, o Essência Festival, o TOP 10 Vinhos Portugueses ou o Wine & Travel Week.

Este ano comemoramos os 113 anos da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, com o Chef Nelson Soares, a alma e o coração do Sult, em Cascais e Botafogo, com uma trajetória brilhante e uma paixão clara pela gastronomia.

O evento será realizado com a presença deste grande Chef que proporcionará um jantar de autor harmonizado com grandes vinhos de Portugal. Carioca e boa onda, combina uma essência criativa com o respeito pela tradição culinária de Portugal e do Brasil e a aplicação de técnicas de confecção italianas.

Conhece e combina como ninguém produtos locais, tentando não ultrapassar a marca dos 5 ingredientes, para oferecer pratos que, indo além da experiência gastronómica, alertam sentidos e convidam a apreciar a vida.

Se o Sult de Botafogo é um ícone do Brasil, o Sult de Cascais traça uma trajetória de sucesso nas mãos de um mestre, que extravasa fronteiras, e de um anfitrião único que valoriza momentos de partilha como é o do Jantar de 21 de setembro, às 19h00, no Palácio de São Clemente, 424 – residência oficial da Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro.

Maiores informações de valores e disponibilidade de ingressos através do e-mail: carla.pedroza@camaraportuguesa-rj.com.br

Às 8h05 do dia 24 de agosto de 1954, o Getúlio saiu do quarto de pijama e desceu até seu gabinete, no 2º andar do Palácio do Catete. Logo depois, e como fazia todas as manhãs, o barbeiro Barbosa entrou no quarto do para fazer a barba do presidente, mas não o encontrou. Às 8:26 o Getúlio voltou para o quarto, no 3º andar, com a Carta-Testamento no bolso. Sentou-se na cama, apontou o revólver contra o coração e puxou o gatilho. O Lutero, seu filho, foi o primeiro a entrar, seguido de Dona Darcy, do médico Flávio Miguez de Mello e da Alzirinha, a filha querida e companheira de todas as horas. Getúlio estava com meio corpo para fora da cama, o revólver Colt calibre 32 perto da mão direita, agonizante. Morreu alguns minutos depois.

Pijama de Vargas com a mancha de sangue

19 dias antes, em 5 de agosto, o jornalista Carlos Lacerda estava chegando na portaria do prédio aonde residia perto da meia-noite, na Rua Tonelero nº 180, em Copacabana, acompanhado do Major da Aeronáutica Rubens Vaz. Ambos saltam do carro e ficam conversando na calçada por alguns minutos, quando o pistoleiro Alcino João do Nascimento sai de sua tocaia e atira de um 45 contra o Lacerda, mas acerta primeiro o peito do Major Vaz que cai morto, ao lado do carro. E acerta o pé do Lacerda que mesmo com o pé engessado sai já de madrugada para a Rádio Mayrink Veiga e pronuncia um incendiário discurso: “… esta noite uma mulher vai se deitar e a seu lado não está mais o seu marido. Por quê? Porque ele foi assassinado por sicários pagos pelo Palácio do Catete…”

Lacerda com o pé enfaixado a caminho da rádio 

Getúlio governou o Brasil por 24 anos, com intervalo de 4 anos. Foi um patriota a seu modo. E foi amado por multidões de várias gerações. Ateu, maçom (?) e positivista, fazia política de esquerda, com a mão direita, segundo o escritor Stefan Zweig. Embora gaúcho do pampa fronteiro com a Argentina, tinha o espírito tropical. Foi o primeiro presidente a vestir terno branco, dar gargalhada em público, ir ao teatro-revista assistir peças que o ironizavam. E tinha o instinto (não havia “coachs” naquele tempo!) da comunicação e do marketing pessoal. Usou o rádio como nenhum outro, antes (‘trabalhaaaadores do Brasillll). Fez só uma ou duas viagens ao exterior, mas foi ao Brasil Central – o primeiro presidente a visitar os povos originários(donde, meio que para puxar saco, logo depois virou moda os prédios de Copacabana se chamarem Itahy, Piragibe, Marajoara). Andava a pé pelas ruas do Rio e de Petrópolis; veraneava e fazia “estações de água”.



JK no velório do Getúlio (a estrela do Juscelino começava a brilhar)

E do poder, que exerceu com paixão,apreciavacertos ritos: carro com batedores, a volta triunfante no Estádio de São Januário nos Primeiro de Maio, ser chamado de excelência (chamava a todos de doutor e senhor), nunca falou com ninguém ao telefone,… Mas nunca se interessou pelos luxos: vinhos caros,presentes nababescos, gastos pessoais. Tanto que os móveis do seu quarto no Catete eram de uma “pobreza” monástica. E a maioria de suas noites (noves fora Virgínia Lane), na primeira fase, eram de leitura, papo com um ou outro velho amigo em torno de um chimarrão, às vezes partidas de paciência e, no fim, muita insônia e um vago espiritismo.

“Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.

Por Reinaldo Paes Barreto

A Câmara Municipal de Lisboa arrecadou um total de 203,2 milhões de euros entre janeiro de 2016 e julho deste ano pela cobrança da taxa turística, que em 2023 atingiu os 40,2 milhões de euros, revelou a autarquia.

Neste momento, o valor da taxa turística de dormida é de dois euros, por hóspede e por noite, mas “entrará em vigor a 01 de setembro” o aumento para quatro euros, confirmou a Câmara Municipal de Lisboa (CML), na sequência da proposta aprovada em julho pelos órgãos representativos do município.

Em resposta à agência Lusa, a CML esclareceu que a taxa turística de chegada por via marítima, com o valor unitário fixo de dois euros por passageiro (com idade superior a 13 anos) que desembarque de navio de cruzeiro em trânsito, nos terminais localizados no município, manter-se-á conforme tem vindo a ser aplicada desde 01 de janeiro deste ano e efetivamente a partir de 01 de abril.

Na cidade de Lisboa, a taxa turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local, “até a um máximo de sete noites por hóspede e por estadia”, estando isentos os hóspedes com idade inferior a 13 anos. Inicialmente era de um euro por noite, mas em janeiro de 2019 aumentou para dois euros e em setembro deste ano duplicará para quatro euros.

De acordo com dados da CML, a receita anual arrecadada com a taxa turística tem vindo a aumentar ao longo dos quase nove anos da sua cobrança por parte do município.

Nos primeiros três anos, em que o valor era de um euro por noite, o município obteve 46,5 milhões de euros (ME), nomeadamente 11,4 ME em 2016, 16,5 ME em 2017, e 18,6 ME em 2018.

Em 2019, ano em que taxa aumentou para dois euros por noite, a CML amealhou 36,1 ME, mas a tendência de crescimento do valor anual desta receita foi afetada com a pandemia de covid-19, declarada em março de 2020 e que se prolongou até maio de 2023 (segundo a Organização Mundial de Saúde).

Neste âmbito, o pior ano para as contas de Lisboa foi 2021, em que o valor arrecadado foi de 9,9 ME, inferior aos 12,1 ME conseguidos em 2020.

Apesar de a pandemia continuar além de 2020 e 2021, em 2022 verificou-se uma recuperação significativa, com o valor da taxa turística a contabilizar 33,1 ME, atingindo o seu recorde em 2023, com 40,2 ME.

Este ano, até 31 de julho, a CML somou 25,3 ME de receita da taxa turística, que a partir de janeiro começou a incluir os passageiros de cruzeiros, apesar de a autarquia não conseguir ainda precisar o valor em concreto neste âmbito, uma vez que a taxa de chegada por via marítima é cobrada pelas entidades incumbidas da exploração dos terminais de navios de cruzeiro.

No total, entre janeiro de 2016 e julho deste ano, Lisboa conseguiu uma receita de 203,2 ME graças à cobrança da taxa turística.

Questionada sobre a perspetiva do impacto do aumento da taxa turística de dormida a partir de 01 de setembro, a CML indicou que “vários indicadores apontam para valores semelhantes, ou ligeiramente acima, no fluxo registado no ano de 2023 no número de dormidas na cidade de Lisboa”.

Sob presidência de Carlos Moedas (PSD), a Câmara de Lisboa reforçou que a atividade turística é um fator distintivo na competitividade da cidade e um motor de crescimento econômico e social, sublinhando que também “tem impactos ao nível da intervenção pública para a manutenção de adequados níveis de resposta, ditando a necessidade de definição de políticas de regulação, e/ou de intervenção pública direta, para garantir a sustentabilidade de Lisboa em termos econômicos, sociais e ambientais, e minimizar as externalidades negativas”.

Relativamente à aplicação das verbas da taxa turística, a autarquia da capital portuguesa reiterou que os efeitos positivos do turismo implicam o reforço das infraestruturas urbanas e de funcionamento da cidade, nomeadamente o alargamento de intervenções públicas ao nível das infraestruturas, da mobilidade, da limpeza urbana, do espaço público, da segurança e da oferta turística, cultural e de lazer, “num esforço que não deve onerar os residentes, mas antes ser coadjuvado por quem beneficia, de modo direto ou proporcional, dos bens e serviços postos à disposição pela atividade municipal, de par com a mitigação de impactos negativos causados pela própria dinâmica turística, de modo mais ou menos direto”.

Quanto a exemplos concretos da aplicação desta receita, a CML afirmou que são destinados “cerca de oito milhões de euros anuais para o financiamento parcial do reforço da higiene e limpeza urbana” e destacou investimento realizados com verbas da taxa turística, designadamente a Doca da Marinha, Estação Sul-Sueste, Museu Tesouro Real e Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril.

Fonte: Mundo Lusíada

O Clube de Regatas Vasco da Gama tem uma história rica e significativa, especialmente no contexto do combate ao racismo e à exclusão social no Brasil. Fundado em 21 de agosto de 1898, o Vasco se destacou não só pelos seus feitos esportivos, mas também pelo papel pioneiro que desempenhou na luta contra o preconceito racial.

O clube foi um dos primeiros no Brasil a desafiar abertamente as normas racistas da época, ao eleger Cândido José de Araújo, um homem de ascendência africana, como presidente em 1904. Este ato corajoso foi um marco histórico, pois, em uma época onde o racismo era amplamente aceito e praticado, especialmente nos esportes, o Vasco escolheu uma liderança que representava a diversidade e a inclusão.

Nos anos de 1922 e 1923, o Vasco da Gama conquistou o campeonato carioca com uma equipe composta por jogadores negros e operários, o que causou revolta nos clubes elitistas da época. Esses clubes tentaram impor requisitos discriminatórios para afastar jogadores negros e de classes mais baixas, mas o Vasco resistiu e, ao invés de ceder, preferiu sair da competição, reafirmando seus princípios de igualdade e justiça. Este episódio ficou conhecido como a Resposta Histórica, onde o Vasco afirmou que não aceitaria excluir seus jogadores por causa da cor de pele ou condição social.

Esses episódios notáveis fizeram do Vasco da Gama não apenas um grande clube esportivo, mas também um símbolo de resistência contra o racismo e a exclusão social no Brasil, deixando um legado que vai muito além do esporte.

De acordo com o Público, recursos darão suporte para a montagem dos aviões Super Tucano, dentro dos parâmetros fixados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte. Portugal comprou cinco cargueiros militares KC-390.


Gigante brasileira, fabricante de aviões, a Embraer vai investir 90 milhões de euros (R$ 540 milhões) para a ampliação da OGMA, unidade que controla em Portugal.

Os recursos darão suporte para a montagem dos aviões Super Tucano A-29, dentro dos parâmetros fixados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A injeção de recursos permitirá que a OGMA triplique o faturamento anual nos próximos anos, para 600 milhões de euros (R$ 3,6 bilhões).

Prestigiado evento gastronômico no Brasil, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, terá, pela primeira vez, um destino internacional convidado: a cidade do Porto. A 27.ª edição do evento decorre entre 23 de agosto e 1 de setembro, sendo que o Município português será representado pela vereadora do Turismo e Internacionalização.

A participação do Porto neste festival enquadra-se no âmbito da estratégia municipal de promoção do enoturismo e da gastronomia como ativos diferenciadores da cidade. O projeto “Global Kitchen in Porto”, que promove intercâmbio cultural e gastronômico, será um dos grandes destaques.

Na 27.ª edição do Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes (no estado de Minas Gerais), diversos chefs portugueses e brasileiros vão juntar-se para criar menus especiais, celebrando a diversidade e a riqueza gastronómica dos dois países.

Do lado português, estará presente o chef Arnaldo Azevedo, do restaurante Vila Foz (com uma estrela Michelin), Rogério Sá, do restaurante Rogério do Redondo, o chef Vítor Matos, do restaurante Antiqvvm (com duas estrelas Michelin), e Inês Diniz, do restaurante Casa Inês.

Vinhos dos dois países

Desde jantares confecionados a quatro mãos a demonstrações no espaço Cozinha ao Vivo, os chefs vão ter oportunidade de dar a conhecer o melhor da gastronomia do Porto e de Portugal ao público brasileiro. Para complementar a experiência, os menus serão regados com vinhos das regiões do Porto e de Minas Gerais, oferecendo uma combinação de sabores.

O festival vai contar ainda com masterclasses e degustações conduzidas por especialistas e membros do painel de provas da Revista Gula, de modo a proporcionar aos participantes uma viagem de descoberta pelos Vinhos do Porto, do Douro e Vinhos Verdes.

De recordar que o Porto é membro fundador da Great Wine Capitals, uma rede de cidades associadas a regiões vinícolas internacionalmente reconhecidas.

Na perspetiva da vereadora do Turismo e Internacionalização, Catarina Santos Cunha, “participar no Festival de Tiradentes é uma oportunidade única para partilharmos a nossa diversidade cultural e gastronômica, além de fortalecer os laços históricos e afetivos que unem Portugal e o Brasil”, salientou.

“Esta presença também é estratégica para atrair visitantes brasileiros apaixonados por enoturismo e gastronomia, promovendo as qualidades únicas do Porto e de Portugal”, acrescentou a autarca, que vai estar no evento em representação do Município.

Durante o festival, o público poderá visitar o stand Porto, um espaço dedicado à cidade onde se dará a conhecer as singularidades da cidade portuguesa Invicta.

“Esse ano celebramos o grande encontro entre as culturas gastronômicas do Porto e de Minas. Em vários momentos nos encontramos nos ingredientes, nos modos de fazer, mas também tomamos caminhos diferentes, contando histórias que definem cada povo com suas singularidades. Será um encontro muito feliz e poderemos descobrir juntos tudo aquilo que nos une e também o que nos torna únicos”, conta Carolina Daher, curadora gastronômica da Plataforma.

Programa

Na sexta (23), Rogério Sá, do restaurante Rogério do Redondo (Porto, Portugal), encontra-se com Rafael Pires, do Mia (Tiradentes, MG). No sábado (24/8), Arnaldo Azevedo, que conquistou sua primeira estrela Michelin em 2022, cozinha junto a Matheus Paratella, do La Villa Trattoria (Tiradentes, MG), local que figurou na lista dos melhores restaurantes do Brasil, pela Casual EXAME, em 2024.

Já na sexta seguinte (30), Flávio Trombino, à frente do tradicional Xapuri (Belo Horizonte, MG), encontra-se com Inês Diniz, da Casa Inês (Porto, Portugal). Também na lista de melhores restaurantes do Brasil, o Florestal e o Birosca, serão representados pela chef Bruna Martins, que no dia 31 cria um menu junto ao português Vitor Matos, chef do restaurante Antiqvvm, no Porto, que carrega duas estrelas Michelin na bagagem.

Outros grandes nomes representam a rica gastronomia brasileira ao longo dos dois fins de semana de Festival. Jefferson Rueda, da aclamada “A Casa do Porco”, de São Paulo, melhor restaurante do Brasil, segundo o The World’s 50 Best Restaurants. Também da capital Paulista, Priscila Deus, ex chef do “Pobre Juan” e atual “Chez Deus”, conhecida por extrair o melhor sabor de pescados e carnes. De Fortaleza, Marco Gil, do novo e elegante Gastrobar Gingado. De Belo Horizonte, importantes nomes como Cristóvão Laruça, Naiara Faria, Yves Saliba, Caetano Sobrinho, entre outros. Os anfitriões de Tiradentes também estarão presentes.

A programação artística soma ao clima agradável do festival. Este ano já estão confirmados Orquestra de Câmara Sesc, Dudu Lima Trio convidando o grande maestro Wagner Tiso e também em apresentação com Victor Biglione.

Fonte: Mundo Lusiada