O uso de ferramentas tecnológicas em empresas é cada vez mais comum, independentemente de seu porte ou tempo de mercado.

Mas, para evitar que o uso de soluções desse tipo cause problemas de gerenciamento, em algum momento, acreditamos ser fundamental que você aprenda o que é SAM e como ele pode ajudar.

A sigla corresponde a um setor que administra as funcionalidades e o uso dos softwares da empresa, garantindo que tudo esteja de acordo com as exigências do fornecedor e com as necessidades do negócio.

Ainda não sabe se isso é importante? Então, temos alguns bons motivos para te convidar a seguir com esta leitura e aprender tudo sobre o SAM (ou Software Asset Management) para seu negócio. Confira!

O que é SAM?

SAM, sigla para Software Asset Management, é uma prática de negócios dedicada ao gerenciamento e à otimização dos ativos de software de uma organização.

Seu objetivo é garantir que a empresa esteja utilizando suas licenças de software da maneira mais eficiente e econômica possível.

Para isso, o SAM envolve processos e tecnologias para gerenciar, controlar e proteger os ativos de software ao longo de seu ciclo de vida.

Como funciona o Software Asset Management?

Já vimos o que é SAM, mas e na prática: como funciona? O Software Asset Management atua por meio de um conjunto de processos e ferramentas que ajudam as empresas a gerenciar seus ativos de software de forma eficaz.

Isso inclui a aquisição, implantação, manutenção, utilização e descarte dos softwares. Assim, o SAM conta com algumas atividades específicas, como:

  • Inventário de software a partir do monitoramento e registro de todas as licenças de software que a empresa possui, bem como a forma como estão sendo utilizadas;
  • Conformidade com licenças para garantir que a empresa esteja em conformidade com os termos e condições das licenças de software, evitando penalidades por uso indevido;
  • Otimização de licenças por meio da análise do uso do software para identificar oportunidades de otimização, como a reutilização de licenças não utilizadas ou a renegociação de contratos;
  • Gestão de contratos de software, incluindo renovações e negociações para obter melhores condições;
  • Mecanismos de segurança para que os softwares utilizados sejam seguros e estejam atualizados, protegendo a empresa contra vulnerabilidades e ameaças cibernéticas.

Qual é a diferença entre SAM, HAM ou ITAM?

Embora todos esses termos estejam relacionados à gestão de ativos, eles se referem a diferentes aspectos da administração de TI.

O SAM (Software Asset Management), como vimos, foca especificamente na gestão e otimização dos ativos de software. Envolve o controle de licenças, conformidade e utilização eficiente dos softwares.

Já o HAM (Hardware Asset Management), se refere à gestão dos ativos de hardware, como computadores, servidores, dispositivos móveis e outros equipamentos físicos. O HAM visa garantir que esses ativos sejam utilizados de maneira eficiente, bem mantidos e substituídos conforme necessário.

E o ITAM (IT Asset Management) é uma abordagem mais ampla que engloba tanto o SAM quanto o HAM, além de outros componentes de TI. O ITAM envolve a gestão de todos os ativos de TI de uma organização, incluindo hardware, software, redes e outros recursos tecnológicos.

Quais são as vantagens do SAM?

Assim que aprendemos o que é SAM, logo pensamos nas vantagens que a sigla pode agregar à rotina das empresas. E, a seguir, vamos mostrá-las para você, confira!

Auxilia na redução de custos

Sabendo o que é SAM, você já deve imaginar como ele trabalha para minimizar os gastos dentro da empresa.

Afinal, boa parte dos softwares utilizados geram vários custos e despesas mensais entre assinaturas, aquisição de licenças, cumprimento de obrigações contratuais etc. Diminuir tais despesas é muito importante para o orçamento da empresa.

Por exemplo: é interessante já ter algumas licenças para certos softwares muito utilizados frequentemente, evitando, assim, a necessidade de comprar novas chaves.

Melhora a segurança da infraestrutura de TI

A qualidade dos softwares usados na empresa não depende apenas de seu efeito na produtividade da equipe.

Sistemas implementados de forma inadequada abrem portas para invasores digitais, vírus e outras ameaças. E as consequências de roubo de dados ou outros problemas podem ser bem severas.

Assim, investir em um setor dedicado ao gerenciamento de softwares, com uma boa infraestrutura de TI, contribui para a maior segurança da sua equipe e de seus clientes.

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Otimiza o fluxo de trabalho

Por mais que as tecnologias tenham o objetivo de facilitar as tarefas do dia a dia, a quantidade de softwares e funcionalidades pode ser muito grande para a maioria das pessoas. No fim das contas, elas causam mais confusão do que geram soluções.

Porém, com a ajuda de um Software Asset Management, você pode minimizar esse efeito. Se houver mais funcionalidades do que o necessário, esse setor pode ajudar a personalizar a ferramenta para que ela seja o mais eficiente possível para uso diário dos colaboradores.

Facilita o planejamento estratégico

Ao contrário do que alguns pensam, o planejamento de TI também deve ser feito de maneira estratégica para otimizar o trabalho na empresa.

A escolha das ferramentas, por exemplo, deve levar em conta a estrutura atual da organização, seus recursos disponíveis, custos em médio e longo prazo e o retorno esperado pelo investimento.

Mesmo que sua empresa esteja começando a usar mais recursos digitais, ainda é importante usá-los com eficiência. Afinal, cada centavo de recursos e hora de trabalho investidos devem ser retornados.

Aumenta a produtividade

A implementação de um sistema de Software Asset Management (SAM) pode aumentar significativamente a produtividade dentro de uma empresa.

Com o SAM, as equipes de TI têm uma visão clara e centralizada de todos os ativos de software da empresa, permitindo um gerenciamento mais eficiente.

Consequentemente, reduz o tempo gasto na busca e alocação de licenças, na resolução de problemas de conformidade e na atualização de softwares.

Além disso, ao garantir que os funcionários tenham acesso às ferramentas de software de que precisam, sem interrupções ou atrasos, a produtividade geral da equipe melhora.

Simplifica as auditorias

Outra vantagem crucial do SAM é a simplificação das auditorias. Empresas frequentemente enfrentam auditorias de software para verificar a conformidade com as licenças adquiridas.

O SAM automatiza o processo de rastreamento e documentação de todas as licenças e usos de software, facilitando a preparação para auditorias.

Isso não apenas reduz o estresse e a carga de trabalho associados às auditorias, mas também minimiza o risco de penalidades e multas por não conformidade.

Assim, com um sistema SAM eficaz, as empresas podem fornecer rapidamente todas as informações necessárias durante uma auditoria, demonstrando transparência e controle.

Quem atua no gerenciamento de ativos de software da empresa?

O gerenciamento de ativos de software geralmente é responsabilidade de uma equipe dedicada dentro do departamento de TI. Essa equipe pode incluir:

  • Gerentes de TI para supervisionar e garantir a implementação eficaz das políticas de SAM;
  • Analistas de SAM para o monitoramento diário dos ativos de software, a verificação da conformidade e a identificação de oportunidades de otimização;
  • Administradores de sistema para permitir que os softwares sejam corretamente instalados, atualizados e mantidos;
  • Auditores internos para a condução de auditorias regulares e, com isso, garantir que a empresa esteja em conformidade com as políticas de licenciamento.

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Quais são as tecnologias que apoiam os processos do SAM?

Depois de aprendermos o que é SAM, convém identificar a melhor forma de mantê-lo funcional na empresa. Para isso, são usadas ferramentas de inventário de software (que automatizam a detecção e o rastreamento de software instalado em todos os dispositivos da rede).

Além disso, sistemas de gestão de licenças ajudam a monitorar e gerenciar o uso de licenças de software, enquanto as plataformas de conformidade garantem que a empresa esteja em conformidade com os requisitos de licenciamento e regulamentações.

Por fim, sempre destacamos a importância das soluções de segurança de TI, que protegem os ativos de software contra ameaças e vulnerabilidades.

Com muita alegria, viemos compartilhar uma notícia incrível para as mulheres na ciência: a Dra. Fernanda Tovar-Moll, neurocientista e presidente do IDOR, foi eleita como membro da Academia Nacional de Medicina!

A Dra. Fernanda é uma médica, radiologista e neurocientista. Seu trabalho se concentra na conectividade cerebral e neuroplasticidade, e ela tem realizado estudos importantes sobre doenças neurodegenerativas e do desenvolvimento.

Além disso, a Dra. Fernanda também é afiliada à Academia Brasileira de Ciências e ao Consórcio Internacional de Pesquisa sobre Corpo Caloso e Conectividade Cerebral (IRC5).

Sem dúvidas, um grande ganho para a Saúde.

Os facilitadores são profissionais ou empresas que auxiliam no processo de internacionalização.

Eles conduzem desde a pesquisa de mercado até a identificação de possíveis parceiros comerciais.

Para internacionalização via investimento estrangeiro direto os facilitadores podem ser consultores e advogados que prestam assessoria no auxílio de todos os trâmites da operação da empresa no mercado externo.

Já para exportações ou importações, os facilitadores seriam os despachantes aduaneiros que se encarregam dos trâmites de liberação das mercadorias nas Aduanas.

A atuação desses facilitadores é de suma importância pois reduz os riscos de prejuízos nas operações, maximizando assim, os resultados esperados.

A Câmara de Setúbal começa a cobrar, a partir de setembro, uma taxa turística de dois euros por hóspede maior de idade, por noite, medida que deverá render “cerca de 400 mil euros por ano” ao município.

O regulamento de criação da taxa foi aprovado em junho na Assembleia Municipal de Setúbal e publicado em Diário da República em 02 de agosto.

A Câmara de Setúbal justificou a criação da taxa com o aumento considerável da atividade turística e com a necessidade de assegurar novas fontes de financiamento, de acordo com o “princípio da justa repartição dos encargos públicos”.

Segundo a autarquia sadina, com base em dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, a atividade turística no concelho de Setúbal atingiu um total de 372.482 dormidas em 2022.

“Verifica-se assim um forte aumento da pressão em infraestruturas e equipamentos públicos, na via pública e no espaço urbano em geral do concelho”, refere no preâmbulo do regulamento.

Perante a procura quotidiana de muitos milhares de turistas que acrescem à população local, o município depara-se com “a necessidade de reforçar substancialmente, com caráter estrutural, o investimento e a despesa pública na prestação de serviços e utilidades inerentes à atividade turística, em diversos domínios das respetivas atribuições, de modo a garantir as necessárias condições de sustentabilidade e atratividade de Setúbal a todos os que a visitam”, sem pôr em causa o equilíbrio e qualidade de vida urbana dos seus munícipes.

Em causa estão despesas acrescidas ao nível da segurança de pessoas e bens, da manutenção e qualificação urbanística, patrimonial, territorial e ambiental do espaço público, além da oferta turística, cultural, artística e de lazer.

O executivo liderado por André Martins (PEV, eleito pela CDU) explica também que ponderou as diferentes opções já adotadas nacional e internacionalmente sobre esta matéria, tendo optado por uma taxa que incide exclusivamente sobre as dormidas em empreendimentos turísticos, estabelecimentos de alojamento local e parques de campismo localizados no município, até ao máximo de cinco noites de dormidas do turista, de forma a garantir que o pagamento seja proporcional à efetiva utilização da cidade.

A aplicação da taxa não acarreta “qualquer acréscimo de custos para o município para além dos emergentes da prestação do serviço de liquidação e cobrança da taxa aos detentores de empreendimentos turísticos ou estabelecimentos de alojamento local”.

Estes empreendimentos e alojamentos receberão uma comissão de cobrança de 2,5% da receita da taxa turística, cujo valor global anual a autarquia estima em 400 mil euros.

Fonte: Mundo Lusíada

No campo do Direito de Família brasileiro, o processo de divórcio pode trazer uma série de desafios, especialmente quando ocorrem circunstâncias inesperadas, como a morte de um dos cônjuges durante o andamento do processo.

Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) apresentou uma decisão importante: a morte de um cônjuge durante o processo de divórcio não impede a sua decretação se houve concordância entre as partes enquanto ambos estavam vivos. Essa nova interpretação do STJ reflete uma abordagem mais compreensiva das relações familiares e suas complexidades, assegurando que a vontade manifestada pelas partes seja respeitada mesmo após o falecimento de um dos cônjuges.

No Candido de Oliveira Advogados, acompanhamos de perto essas mudanças e estamos preparados para oferecer o suporte necessário em todas as etapas do processo de divórcio. Nossa prioridade é garantir que os direitos e desejos de nossos clientes sejam sempre protegidos e respeitados.

Este parece ser o mantra de alguns chefs de cozinha ao reapresentar certos pratos clássicos, utilizando matéria-prima diferente (e mais econômica) da receita original. Exemplo: moela de galinha com gosto e formato de escargot da Borgonha, como provei “lambendo os beiços” no restaurante Clube Gourmet, diante do olhar brincalhão do Zé Hugo Celidônio.

Também um outro chef meu amigo, Renato Freire, um estudioso e apaixonado praticante da alquimia dos alimentos: a cor, a forma, a textura, a temperatura, tudo pode ser recriado a partir de outras misturas e levar o gourmet a “brincar com o palato”. Tanto que em 1988 publicou a primeira edição do seu livro “A Mágica da Cozinha”, em que descreve receitas especialmente desenvolvidas para serem confundida com produtos ou pratos tradicionais.

Essa “mágica”, no entanto, não é nova. Nos banquetes italianos e franceses dos séculos 16, 17 e 18, para 300/400 pessoas, era comum substituir faisões por frangos, desde que a decoração final incluísse penas de faisão. E outras artimanhas, como … servir gatos por lebres, desde que — de novo — a “carcaça” de uma lebre viesse montada no cimo da travessa, tudo de olho no bolso!

Mas o campeão dessa “realidade modificada” foi o multigênio Leonardo da Vinci, que em 1482, aos 28 anos, deixou a sua Toscana no rumo de Milão para servir ao poderoso Ludovico Sforza, o homem mais rico da Lombardia, e a quem encantou com os seus conhecimentos culinários e cenográficos. A tal ponto que esse nobre da Renascença italiana o contratou como organizador oficial dos megabanquetes, que eram a sua marca como o maior anfitrião do seu tempo no norte da Itália.

E a prova é que a cada seis meses reunia até 300 pessoas em torno de suas mesas no Castelo Sforzesco, mandado construir por seu pai, Francesco Sforza, o “signore” da cidade. E, Leonardo criava, então, ambientes surreais. Além de tisnar de verde e vermelho as coalhadas e gelatinas, construía cenários com cascatas, grilos, água de rosas para enxugar as mãos, pequenas estátuas de marzipã, geleias de três cores, enquanto lá fora cisnes e avestruzes ficavam dando voltas em torno de tochas acesas, que por isso irradiavam uma luz pisca-pisca nas paredes dos salões.

Mas desde lá atrás, no século XVII, com a criação da versão “trompe l’oeil” na pintura, a técnica do “truque da perspectiva” já antecipava a realidade repensada, que os surrealistas de Dali e cia. tornaram célebres. A seguir, vieram o 3D e o holograma, no século passado e, hoje, a manipulação da voz e da imagem de fotografias e vídeos, através de processos que vão do metaverso aos avatares, a fronteira entre o real e o virtual se deram as mãos … para nos enlouquecerem…

Nessa minha “entrevista” com Machado de Assis, por exemplo, eu perguntei a ele se Capitu tinha ou não traído Bentinho, e ele me respondeu: “releia com cuidado Dom Casmurro que você vai descobrir por você mesmo…”

Nem o Tancredo Neves se sairia melhor!

(*) Uma das frases ótimas do poeta Mario Quintana, que nasceu “esta semana”, 30 de julho – só que de 1906

Por Reinaldo Paes Barreto