O Santuário de Fátima vai receber, entre 26 e 29 de setembro, a II Peregrinação Europeia de Surdos, considerada pelo reitor deste espaço religioso como “uma ocasião festiva e um momento de encontro, convívio e partilha”.

A organização desta peregrinação é apoiada pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, da Conferência Episcopal Portuguesa, e, segundo informou o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, a realização da peregrinação habitual da comunidade surda portuguesa, este ano na décima edição, coincidirá com a II Peregrinação Europeia.

Para Carlos Cabecinhas, este será “um grande acontecimento”, consubstanciando-se num “momento em que convidamos ao encontro das comunidades das pessoas surdas de todos os países da Europa”.

Anualmente, o Santuário de Fátima, no final do mês de setembro ou início de outubro, recebe a peregrinação nacional de pessoas surdas.

A edição de 2023 contou com mais de uma centena de peregrinos surdos, com o Santuário de Fátima a disponibilizar desde 2013 a interpretação em Língua Gestual Portuguesa em múltiplas celebrações.

“A realização anual desta peregrinação sinaliza e concretiza a atenção à inclusão que vem sendo cuidada e progressivamente incrementada no Santuário”, considera André Pereira, diretor do Departamento de Acolhimento e Pastoral do Santuário de Fátima, em declarações ao jornal Voz da Fátima

Para este responsável, “nesta ocasião de encontro, os peregrinos surdos podem viver mais fecundamente essa sua condição de peregrinos e de batizados, celebrando comunitariamente a fé, conhecendo mais profundamente a mensagem de Fátima e reconhecendo-se mais claramente parte integrante e integrada do Povo de Deus”.

Nunca houveram tantos brasileiros residindo em Portugal. Segundo levantamento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em setembro do ano passado, mais de 393 mil residem no país atualmente e aumentaram em 2021 aproximadamente € 414 milhões (R$ 2,2 bilhões) para a Segurança Social, sistema de apoio aos trabalhadores imigrantes e portugueses.

Porém, o que muitos brasileiros em solo patrício desconhecem é que, mesmo residindo no país, eles podem ter direito aos benefícios da Seguridade Social brasileira. É o que afirma a advogada especialista em Direito Previdenciário Nacional e Internacional e Seguridade Social, Dra. Ana Luiza Tangerino Francisconi.

O Acordo de Segurança Social entre Portugal e o Brasil celebrado em 16 de abril de 1995, visa a contribuir para melhorar a situação dos cidadãos dos dois países no âmbito da seguridade social, substituindo o anterior Acordo de Previdência Social de 1969.

“No que diz respeito aos brasileiros, o acordo engloba a legislação sobre assistência médica, incapacidade laborativa temporária, aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, invalidez, pensão por morte, salário-família e doenças profissionais. As pessoas que trabalham ou tenham trabalhado em um dos dois Estados, terão os direitos que adquiriram com base nas contribuições realizadas para os respectivos sistemas de segurança social, mesmo que transfiram a sua residência de um país para o outro”, explica a Dra. Ana Luiza Tangerino Francisconi, advogada especialista em Direito Previdenciário e Seguridade Social Brasileira, bem como nos acordos internacionais do Brasil.

Ter iniciado a arrecadação previdenciária no Brasil antes da mudança para Portugal é uma das premissas para não perder o tempo de contribuição para a aposentadoria no Brasil.

“Os brasileiros que moram em Portugal podem totalizar os períodos de contribuição nos dois países para ter direito aos benefícios previstos no acordo internacional, e poder desfrutar das duas aposentadorias ao mesmo tempo.

Planejamento

Independentemente dos benefícios previdenciários, é fundamental planejar e investir para garantir uma aposentadoria no futuro. O contribuinte deve ter o extrato do INSS e o extrato da Previdência Social Portuguesa, a partir da emissão do visto de permanência no país.

“Um consultor financeiro com experiência em planejamento previdenciário para expatriados brasileiros em Portugal poderá oferecer orientação personalizada e ajudar a tomar as melhores decisões para o futuro financeiro da pessoa em época de se aposentar”, comenta a Dra. Ana Luiza. Segundo ela, é importante ter em mente que cada situação pode ser diferente e que o planejamento previdenciário deve ser adaptado às necessidades e objetivos individuais.

Fonte: Mundo Lusíada

Em agosto do ano passado, quando das comemorações dos 100 anos do hotel, escrevi: “se alguém ainda duvidasse do prestígio que este símbolo da hotelaria, do estilo e da belle-époque carioca desfruta entre os cariocas, os demais brasileiros e parte do imaginário turístico internacional, o apelido carinhoso de “O Copa” já antecipa a razão de sua fama. Porque toda autoridade, cidade, bairro, instituição, e até obra literária que “cai” no afeto da população ganha um apelido (Boca Maldita, em Curitiba), diminuitivo (Maraca, para o estádio) ou aumentativo, como apelido.

Pois bem, ontem fui tomar um drinque em volta da piscina (Pérgola) com uma jornalista que está fazendo uma reportagem para um grupo “de memória” das Ilhas Canárias, sobre um “canarino” ilustre, Hans Henningsen, meu saudoso amigo, que foi o homem do esporte que levou a Puma a competir  pau a pau com a Adidas, graças ao Pelé, e era um gourmê de mão-cheia. Fomos ao primeiro andar para ver a galeria de fotos dos hóspedes ilustres (do Rei Charles a Santos Dumont) e… nada. Tiraram tudo da parede! Por que será? Madona no Rio (em maio)? Seja qual for o motivo, se eu fosse o gerente geral dava “justa causa” a quem teve a infeliz ideia. E se fosse minha a ideia, pedia o boné…

Adiante, com uma curiosidade: além da elegância e majestade de seu estilo, inspirado no design de dois ícones da Riviera Francesa, o Negresco de Nice e o Carlton, de Cannes, na França, o Copa foi um dos responsáveis pela “apresentação da praia ao carioca”. Dantes, havia o “footing” pela calçada e o mergulho no mar. Mas a curtição do “território democrático” da areia, não.

E como foi essa “apresentação”? Foi assim. Antes do hotel ser fincado na areia, o morador-visitante do Rio só ia à praia com receita médica, por conta do sol, do sal e do iodo,  como bem observou o Maneco Müller – pseudônimo do Jacinto de Thormes, o pioneiro da coluna social do eixo Rio-São Paulo — “até então, a cidade era virada para dentro”. Ou seja, dava as costas para o mar. Os bairros da época eram São Cristóvão, Tijuca, Botafogo e Laranjeiras, tudo escondido, fingindo não ser daqui. Até o  Palácio do Catete, símbolo máximo do poder porque ali pulsava a República, foi construído com as janelas voltadas para a rua (do Catete) e longe, muito longe da deslumbrante paisagem da Baía e do Pão de Açúcar que, simplesmente, não era vista, ficava longe, separada do alcance visual de seus ilustres moradores (os presidentes e suas famílias) por um imenso jardim, onde as árvores serviam de muro para tapar o cartão-postal mais deslumbrante do Rio.

Explicação: mas a inauguração do hotel, em agosto de 1923 e imediata ocupação por hóspedes, sobretudo artistas estrangeiros que pela manhã atravessavam a rua e iam pegar “um bronze” na praia, antes e depois de um mergulho, o carioca começou a imitá-los e rapidamente a moda pegou.

Bingo!

Vida que segue.

Por Reinaldo Paes Barreto

 

A Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro participou da Expofood 2024 no Riocentro, demonstrando todo seu potencial de negócios, onde os supermercados, distribuidores, as indústrias e representantes comerciais e fazem suas negociações de  compra e venda de produtos alimentícios.

A BGA é responsável por 60 a 70% de toda a venda de proteína dos supermercados do Estado do Rio de Janeiro.

Assista aqui o vídeo completo

Hoje é dia de celebração na DPC. Estamos completando 40 anos de história. Chegar a esse marco, reconhecidos como referência no setor contábil, é motivo de orgulho para nós.

Por essa conquista, agradecemos aos sócios e colaboradores, que com muita dedicação abraçam nossos valores, aos clientes pela confiança em nossas soluções e aos inúmeros parceiros que caminham ao nosso lado. Obrigado por fazerem parte dessa jornada!

Em comemoração a essa data, nossos talentos protagonizam um vídeo especial, mostrando que estamos todos prontos para avançar em direção ao novo com VOCÊ. Confira aqui!

A Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil (ANEEL) anunciou esta quinta-feira que a EDP Trading Comercialização e Serviços de Energia venceu o lote sete do primeiro leilão de transmissão realizado em 2024. A oferta apresentada pela EDP foi no valor de 51,057 milhões de reais, ou 9,46 milhões de euros ao câmbio atual, o que representa um desconto de 41,05% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela Agência no valor de 86,6 milhões milhões de reais.

“O lote sete é composto por linhas de transmissão com extensão de 390 quilómetros localizadas no estado de Tocantins, Bahia e Piauí. As obras visam a ampliação da capacidade de transmissão de energia elétrica para o atendimento do oeste da Bahia, sudeste do Tocantins, sul do Maranhão e sudoeste do Piauí, inseridos na área denominada Matopiba”, pode ler-se a nota da ANEEL.

A estimativa é de criação de 1.057 empregos diretos e o prazo para conclusão do empreendimento é de 60 meses, indicam ainda na mesma nota.

Logo de seguida, a ANEEL anunciou também que a subsidiária da EDP no Brasil – EDP Energias do Brasil – venceu o lote 2 do mesmo leilão, que decorre na B3, em São Paulo. A oferta apresentada pela elétrica atingiu os 135 milhões de reais (cerca de 25 milhões de euros), ou seja, um desconto de 45,97% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela ANEEL de 249,8 milhões de reais.

De acordo com a Agência, este lote 2 é composto por linhas de transmissão elétricas com uma extensão de 537 quilómetros, localizadas no estado do Piauí. “As obras visam a expansão da rede básica da área norte da região Nordeste de forma a possibilitar o pleno escoamento das centrais já contratadas, além de ampliar as margens para conexão de novos empreendimentos de geração e atender o crescimento da procura local”, refe o comunicado.

Para este lote 2 a estimativa é de criação de 3.090 empregos diretos. O prazo para conclusão do empreendimento é também de 60 meses.

Por fim, a EDP Brasil venceu também o lote 13 com uma oferta de 102,4 milhões de reais (18,9 milhões de euros), um desconto de 36,21% face à à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela Agência no valor de 160,5 milhões de reais.

A ANEEL refere que o Lote 13 é composto por linhas de transmissão com uma extensão de 461 quilómetros (km), localizadas nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins.

A estimativa é de criação de 1.964 empregos diretos. O prazo para conclusão do empreendimento é igualmente de 60 meses.

Fonte: Jornal de Negócios