Estudantes universitários têm até 8 de março para se inscrever no programa Jovens Cientistas Cariocas, oferecido pela Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT) e pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds). Serão selecionados 100 projetos de pesquisa de alunos de graduação, matriculados em instituições de ensino superior públicas e privadas, que contribuam para a melhoria da cidade e a redução das desigualdades. Os escolhidos vão receber bolsa de incentivo à pesquisa no valor de R$ 800, durante seis meses.

Podem participar universitários com idade entre 18 e 29 anos, residentes na cidade do Rio há pelo menos três anos e sem emprego formal ativo. São aceitos pré-projetos sobre temas como “Cidades inteligentes”; “Mobilidade urbana”; “Tecnologia e desenvolvimento”; “Mudanças climáticas” e “Desenvolvimento social e sociocultural: fomento à inclusão produtiva e ao trabalho”, entre outros.

O edital do programa está em https://encurtador.com.br/puHQ7. O formulário de inscrição pode ser acessado no link https://forms.gle/AT4oi4C4bGn1cXhc8.

Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro

E a primeira pergunta, é: as pessoas usam máscara para o Carnaval ou tiram a máscara para o Carnaval?

Vamos em frente: a fantasia (com trocadilho) de “brincar” de ser outro, é velha como as pirâmides de Guizé, no Cairo. Desde as máscaras do tribalismo africano, passando pela “maquiagem” dos indígenas, pelas divindades orientais e, sobretudo, pela projeção da “persona”, no teatro grego, o ser humano sempre se sentiu tentado a ser (também) um outro. Por uma noite, por um período determinado (Carnaval, Semana Santa em certas liturgias, bailes temáticos… espiões) ou por muito tempo, caso dos bandidos e criminosos, dos foragidos…

E o Carnaval é o território ideal para esse jogo entre o ego e o anonimato. O qual jogo encontrou a sua oportunidade de ouro em Veneza, no século 2 da nossa era, quando um dodge (o mandatário supremo, da época) decretou que a população tinha direito de se divertir em público com música, dança e exibições de roupa exóticas antes do início da quaresma. Não deu outra.

Mas como toda festa popular que mobiliza grandes massas, o Carnaval traz no seu enredo a contraditória característica de mesclar a alegria quase infantil do pulo, da música repetida pelo refrão, com a descarga de uma represada violência.
Uma espécie de catarse coletiva.

A história e curiosidades do Carnaval de Veneza

Em Veneza, por exemplo, havia o “desafio dos socos”, em que os homens se reuniam na Ponte dei Pugni (ponte dos socos)  para trocar sopapos.

E, no Brasil, havia a prática do “entrudo”, brincadeira falsamente inocente que vem desde a época da Colônia, e se estendeu pelos dois impérios, em que a “lógica” era jogar água, farinha, polvilhos, limões, lama e até urina, nos outros. E, pasmem: dentro de casa, mesmo senhoras e donzelas “de fino trato” se divertiam fazendo o mesmo, numa verdadeira explosão de sentimentos reprimidos.

Nos tempos da lança-perfume muita gente se machucou com a explosão das garrafinhas.

Para finalizar, e sem querer dar uma de Freud com esse calor, mas esse “outro(a)”, mascarado, pode ser o seu “algoz” como na peça de Sartre “o inferno são os outros”, pode ser o “o outro do outro”, como na teoria lacaniana (ou seja, é através desse não-eu que o indivíduo se identifica), ou pode ser a tentação de transgredir com o/a mascarado/a, como na marchinha do Chico Buarque,  “seja você quem for, seja o que Deus quiser”.

Com todo o respeito, “quem não tem seu sassarico, sassarica mesmo só” (epa! prazeres solitários?)

Um bom Carnaval para todos!

Por Reinaldo Paes Barreto

Banco comandado por André Esteves galga posições apostando na diversificação e vê rivais como Bradesco e Banco do Brasil perdendo espaço

Há cinco anos, o valor de mercado do BTG Pactual era de aproximadamente R$ 30 bilhões, o que colocava o banco como o quinto maior do País. Mas, depois de embarcar num processo de ampliação das frentes de negócios, o banco de André Esteves ganhou tamanho e alcançou um posto carregado de simbologia e se tornou a segunda instituição financeira em valor de mercado.

Segundo levantamento da consultoria Elos Ayta em parceria com a plataforma Com Dinheiro obtido pelo NeoFeed, o BTG Pactual fechou o dia com valor de mercado de R$ 181,7 bilhões. Em seguida aparece o Banco do Brasil, com R$ 169,6 bilhões. Na quarta posição se encontra o Bradesco, valendo R$ 141,5 bilhões. Em primeiro lugar isolado está o Itaú, que conseguiu fazer uma mudança cultural e digital, e hoje tem um market cap de R$ 312 bilhões.

Em um pódio que se alternava entre Itaú e Bradesco, o posto – apesar de mudar ao sabor do mercado – não deixa de ser emblemático. Há cinco anos, poucos imaginariam que o BTG assumiria esse lugar de destaque no ranking dos grandes bancos. Aliás, se o clube dos chamados bancões era formado por Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander, o BTG entrou sem pedir licença. Isso se deve a alguns fatores.

A perda de valor de mercado do Bradesco é um dos motivos. Mas não só isso. O levantamento aponta que o banco da Cidade de Deus já tinha sido ultrapassado pelo BTG Pactual no começo do ano e viu o Banco do Brasil ocupar a terceira posição em meados de janeiro.

A consolidação do BTG Pactual na segunda posição é reflexo da diversificação pela qual passou a instituição de André Esteves ao longo dos anos. Mesmo sem contar com um ambiente favorável no mercado de capitais, prejudicando o desempenho de seu banco de investimentos, o BTG Pactual vem registrando desde o primeiro trimestre de 2023 bons resultados em outras frentes de negócios.

Analistas apontam que o banco vem montando uma estrutura de negócios “à prova de qualquer cenário”, com forte desempenho de áreas como corporate lending, asset management e wealth management. Essas frentes foram consideradas as principais responsáveis pelo lucro recorde do quarto trimestre, de R$ 2,8 bilhões.

A expectativa é de que a melhora das condições do mercado de capitais ajude a impulsionar o desempenho daqui em diante, ainda que os executivos do BTG demonstrem alguma cautela quanto a retomada dos IPOs.

Na terceira posição, o BB vem dissipando as desconfianças do mercado quanto a possíveis desmandos do governo apresentando resultados robustos nos últimos trimestres. Quando assumiu o comando do banco estatal, em janeiro do ano passado, Tarciana Medeiros afirmou que sua administração focaria na disciplina de capital, retorno ao acionista e no controle de despesas.

Junto com a concessão de crédito para o agronegócio, o BB apresenta um ROE na casa dos 20% – no terceiro trimestre, ele atingiu 21,3%, enquanto o Itaú teve um retorno de 21,1%, o Bradesco de 11,3% e o Santander de 13,1%.

Já para o Bradesco, a perda da segunda posição na ranking de market cap é um dos sintomas mais evidentes da pior crise da história recente do banco. Assim como outras instituições, o banco sofreu com a forte aceleração da inadimplência nos últimos dois anos, depois da forte concessão de crédito durante a pandemia.

Além de questões conjunturais, e do impacto da crise da Americanas, considerando que é um dos maiores credores, com R$ 4,8 bilhões a receber, o mercado enxerga que o Bradesco também ficou para trás, principalmente, no tema da digitalização – algo que o novo CEO, Marcelo Noronha, anunciou que será prioridade.

Noronha disse hoje em encontro com jornalistas que a própria estrutura do banco será simplificada, com redução de níveis hierárquicos, e o banco vai endereçar esforços para buscar mais espaço no bolso da alta renda.

Fonte: Neofeed

Reunião da Diretoria da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do RJ, ontem 06.02.24. Foram analisados vários indicadores do exercício e a programação de atividades para o próximo trimestre, onde se destacam a Web Summit RJ, ELAID – Encontro Lusófono de Apoio ao Investimento da Diáspora e a SIM Conference – Startups & Investments Matching, que vai juntar startups e empreendedores para promover o ecossistema empreendedor português, de 2 a 4 de maio na Alfândega do Porto – Portugal.
Foram discutidos outros assuntos de interesse geral, sempre buscando o fortalecimento das relações entre os países e povos irmãos.

Trilhando Caminhos de Futuro!

Na milenar cidade de Tomar, com Filipa Fernandes, Vice Presidente do Município, desenvolvendo a relação profunda entre a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e o dinâmico mundo das autarquias portuguesas. Acompanharam esta visita, da parte da autarquia, Diva Cobra, e Nilza Fiúza, esposa do Presidente da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro.

  1. Lançamento do Aviso do investimento “Navegação Ecológica” do PRR para apoiar a descarbonização do transporte marítimo de mercadorias e passageiros, no valor global de 50 milhões de euros.
  2. O apoio prevê a modernização de pelo menos 10 embarcações para a sua adaptação a “navios não poluentes” ou a “navios com nível nulo de emissões”.

Foi hoje publicado o aviso “Navegação Ecológica”, com a dotação de 50 milhões de euros, para acelerar a transição energética e apoiar a descarbonização do transporte marítimo de mercadorias e passageiros. Este investimento, incluído na componente Mar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), irá permitir que os armadores apresentem candidaturas de modernização de embarcações para a sua adaptação a “navios não poluentes” ou a “navios com nível nulo de emissões”.

A redução de emissões de gases com efeito de estufa estará na base da avaliação das candidaturas, assegurando-se, desta forma, a seleção das melhores soluções de adaptação dos navios, tais como a adoção do uso de biocombustíveis e outros combustíveis hipocarbónicos, a eletrificação a bordo e conexão a terra e o recurso a tecnologias marítimas para a modernização e conversão dos motores e dos navios, tornando-os mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.

Esta medida será ainda catalisadora na promoção do desenvolvimento de uma cadeia de valor da indústria naval portuguesa, vocacionada para a transformação e adaptação de navios, com especialização em tecnologias marítimas de eficiência energética, incorporação de novos biocombustíveis provenientes de economia circular e outros com emissões zero.

Recorde-se que, a 1 de janeiro de 2023, a Organização Marítima Internacional adotou a contabilização de emissões de gases com efeito de estufa com origem no transporte marítimo, estabelecendo metas para a sua descarbonização progressiva com o objetivo de atingir emissões líquidas nulas até 2050.

Em resultado do lançamento deste Aviso, prevê-se o apoio para a descarbonização de pelo menos 10 navios, através da sua modernização e implementação de tecnologias verdes, melhorando o nível de cumprimento dos mesmos perante a regulamentação internacional, bem como a sua sustentabilidade no médio e longo prazo.

O Aviso está disponível e pode ser consultado nas páginas da internet do PRR, do IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação e da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Fonte: República Portuguesa