Energéticas voltaram a marcar presença no ‘ranking’ de sustentabilidade da Dow Jones, sendo as únicas portuguesas a integrar lista que avaliou os níveis de ESG de mais de 300 empresas a nível mundial

A EDP e a Galp são as únicas empresas portuguesas que integram a edição deste ano do índice global e europeu de sustentabilidade Dow Jones (DJSI), dois rankings que avaliam anualmente o desempenho de centenas de empresas de diferentes indústrias com base em critérios critérios ambientais, sociais e de governação (ESG).

A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade integra o ranking na categoria de Utilities há 16 anos consecutivos e, este ano, de acordo com a nota divulgada, a EDP obteve a pontuação máxima em quatro critérios: estratégia climática, gestão da inovação, oportunidades de mercado e ética empresarial.

Por sua vez, numa categoria composta por 12 energéticas a nível mundial, surge a Galp, fazendo deste o 12º ano consecutivo em que integra o ranking da DJSI a nível mundial e europeu.

Enquanto repetentes no ranking, tanto a EDP e a Galp escaparam ao conjunto de empresas que foram este ano excluídas do índice DJSI. De acordo com a nota divulgada, as farmacêuticas Novartis, AstraZeneca e Amgen foram removidas da lista, tendo sido substituídas pela tecnológica chinesa Tencent, a dona da Tabaqueira, Philip Morris International, e a empresa de software norte-americana ServiceNow In.

O DJSI é uma referência mundial na área da sustentabilidade e foi criado em 1999 como o primeiro benchmark do desempenho não-financeiro para empresas cotadas a nível global. Todos os anos, mais de 13 mil empresas de 62 setores de atividade são convidadas a participar na avaliação, mas apenas cerca de 3.500 das maiores empresas a nível mundial são elegíveis para inclusão em qualquer DJSI. Este ano, 321 empresas integraram o ranking mundial.

Fonte: ECO

Com Luis Nobre, Presidente da autarquia portuguesa de Viana do Castelo , desenvolvendo trabalho para o estabelecimento de mais uma frutuosa parceria entre a Câmara de Comércio do Rio de Janeiro e uma importante cidade portuguesa que tantos portugueses empreendedores deu ao Brasil.

Um dia, embora fosse bastante cuidadoso com os adjetivos (sobretudo os “negativos”), mestre Antonio Houaiss me disse: “o brasileiro é (bastante) leviano no uso dos vocábulos”. E continuou: “mistura possível com provável, talvez com quem sabe, jamais com nunca mais, e por aí afora”. E eu concordo inteiramente, porque sou xiita com o compromisso de precisão que a palavra deve ter com o seu significado essencial. Aquele papo do Lacan: significado/significante.

Por isso não, gostei do título acima, slogan de uma simpática campanha de “comida de rua” que a prefeitura patrocinou aqui no Rio, já há tempos. E que foi um merecido sucesso, tanto que hoje se repete volta e meia nas praças de Ipanema, etc.

E não gostei, porque GASTRONOMIA é a cerimônia que envolve e distingue uma refeição de um almoço ou jantar “normais”, e me refiro quase que exclusivamente em encontros em restaurantes. O supõe um diferencial do ambiente, desde a porta de entrada à presença de um bar e/ou adega, de um maître, da limpeza e aparência dos garçons (pode ser “smoking” ou camiseta, mas adequado) e, até, do espaçamento entre as mesas e da composição das próprias: o arranjo de flores (ou não), a disposição das taças, copos e talheres; a iluminação e, no entorno, a temperatura do cômodo, os não-ruídos e até, em última análise, o tom e tema das conversas.

Ora, a rua é o contrário. É o espaço do convívio indiscriminado. De uma algazarra suportável aos ouvidos, e da divertida informalidade. É o espaço aonde se come em quiosques, barraquinhas, carrocinhas, sentado em bancos de jardim ou na grama/areia, e até em pé, saboreando um acarajé em cima de um guardanapo de papel…  E poder ser muito saborosa também, muito querida, mas não “se chama” GASTRONOMIOA.

Curiosidade: talvez os alimentos precursores da comida de rua tenham sido os pães árabes com recheio; as empadas e empanadas dos americanos do sul; os pedaços de pizza na velha Nápoles; os “tapas” espanhóis e tacos mexicanos; o angu dos cariocas nos tempos da Colônia e os cachorros-quentes criados na Alemanha e mais que se internacionalizaram a partir dos EUA, no início do século 20. Detalhe, mas os “outros sanduíches” devem sua fama ao aristocrata inglês Jonh Mantagu, no século 18. Ele era conde da cidade der Sandwuich, no condado de Kent e sendo um jogador de poker inveterado, bolou a solução de se alimentar sem sair do carteado: dois pedações de pão com uma fatia de carne assada ou rosbife dentro. Também gostava de colocar uma fatia de presunto e outra de queijo.

Ou seja, a gastronomia é mais do que a alimentação do organismo. É um inventário patrimonial que reflete e revela “um tempo” e “uma classe social”. E abrange o tipo de utensílios usados, as tradições populares, a geografia do doce e do salgado, o encontro da arte com a comida.

Por Reinaldo Paes Barreto

Com reformulação da logo e nova identidade visual, DPC se mostra pronta para avançar, ir além

Uma nova marca para uma nova era. Perto de completar 40 anos de história, a Domingues e Pinho Contadores apresenta ao mercado sua nova logomarca e identidade visual.

Criada a partir de elementos que representam o DNA DPC, a nova logomarca reflete a evolução da empresa e sua busca pela inovação, transmitindo também os objetivos de entregar soluções alinhadas às demandas atuais dos negócios e gerar crescimento para todos ao redor.

Ganha destaque a sigla DPC, maneira pela qual grande parte dos clientes, sócios, colaboradores e parceiros já se referem à empresa no dia a dia. Essa mudança traduz a relação de proximidade com esses públicos.

Ao mesmo tempo em que aponta para o futuro e imprime modernidade, o símbolo carrega os valores que guiam a DPC diariamente: ética, qualidade e excelência.

“Este movimento expressa a nossa visão de futuro, a força do nosso time e a solidez do nosso nome, há 40 anos no mercado de contabilidade e outsourcing empresarial. Estamos cada vez mais focados nas necessidades de nossos clientes e transformações globais, então faz todo sentido que comunicação visual reforce essa proximidade e nossa vocação para ir além”, afirma Luciana Uchôa, presidente da DPC.

 

Confira a evolução da marca DPC:

Fonte: Domingues e Pinho Contadores

A Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro esteve presente em mais um momento importante para a ciência brasileira: a tomada de posse de novos acadêmicos.

Carlos Robalo Cordeiro e Duarte Nuno Vieira foram distinguidos na Sessão Solene da Academia Nacional de Medicina do Brasil com o título de Acadêmicos Correspondentes Internacionais (leia aqui).

A Câmara Portuguesa, por meio do seu Presidente, António Montenegro Fiúza, acompanhado da esposa, Nilza Fiúza, prestigiando com a sua presença, alguns dos maiores nomes da Academia Nacional de Medicina do Brasil:

– Mauricio Magalhães Costa, acompanhado de sua esposa, Ana Costa;
– Carlos Robalo Cordeiro – Membro Correspondente Internacional (Portugal);
– Duarte Nuno Vieira – Membro Correspondente Internacional (Portugal);
– Fernanda Freire Tovar Mool – Presidente do IDOR, o instituto responsável pelas atividades de pesquisa, ensino e inovação da Rede D’Or São Luiz;
– ⁠Pietro Novellino, antigo Presidente da Academia Brasileira de Medicina;
– Francisco Barcellos Sampaio – Presidente da Academia Nacional de Medicina.

Com o novo Acadêmico, o português Duarte Nuno Vieira, António Montenegro Fiúza, e esposa, acompanhado pelo acadêmico, Maurício Magalhães.

Portugal apoiou a adoção das conclusões enfatizando o papel da ciência no desenho das políticas públicas e o diálogo entre a ciência e a sociedade

Os ministros adotaram hoje conclusões do Conselho de Competitividade, vertente Investigação e Espaço,  sobre o impacto da investigação e inovação no processo de elaboração de políticas públicas na União e a adoção relativa à criação de um quadro europeu de incentivos à retenção e atração de talentos neste domínio e ao empreendedorismo científico.

Portugal apoiou a adoção das conclusões dando relevância ao papel da ciência no desenho das políticas públicas e ao diálogo entre a ciência e a sociedade, especialmente em tempos de crise, para reforçar a confiança nas instituições públicas. Também o tema da retenção e atração de talentos é de extrema importância para Portugal tendo o governo português aprovado recentemente o novo estatuto da carreira de investigação científica, com o objetivo de garantir a estabilidade e reforçar o emprego científico. Esta medida foi acompanhada recentemente com o Programa de Recuperação e Resiliência que veio reforçar o programa ERC-PORTUGAL.

No ponto sobre valorização do conhecimento, Portugal destacou as iniciativas que tomou no atual governo, completamente alinhadas com as políticas europeias hoje discutidas, salientando o reforço das bolsas de doutoramento em ambiente não académico, assim como as parcerias que iniciou com outras áreas governativas, proporcionando sinergias e potenciando a investigação científica em áreas como é o caso da defesa e saúde.

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, disse que “devemos passar das ideias às ações” e indicou a recente Estratégia Europeia baseada no programa Chips Act, como um excelente exemplo a ser replicado noutras áreas.

Ao almoço, os ministros debateram o tema “Promover políticas para a juventude e a igualdade de género na investigação e inovação”, durante o qual a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, teve ocasião de realçar as medidas tomadas em Portugal para a promoção do emprego qualificado, nomeadamente entre os mais jovens, a qual “continua a ser uma das nossas preocupações centrais na gestão dos recursos humanos na área de I&I”. Acrescentando ainda,  que para “a estabilidade profissional dos investigadores e docentes”, PT lançou o “primeiro programa de apoio ao recrutamento de doutorados (o FCT-Tenure)” e do “Programa RESTART, com o objetivo “de valorizar a igualdade de género e de oportunidades”, reconhecendo “o impacto significativo da parentalidade na atividade científica dos nossos investigadores”, com particular incidência nas investigadoras em ciclos iniciais de carreira.

Os trabalhos do Conselho tiveram como tema central a “Valorização da investigação como instrumento para a recuperação e a resiliência económica e industrial”. Neste ponto, a Ministra Elvira Fortunato salientou que Portugal possui várias medidas concretas em matéria de valorização do conhecimento, tendo destacado as agendas mobilizadoras para a inovação empresarial em áreas críticas que abordam toda a cadeia de valor, incluindo as energias renováveis, baterias, semicondutores, infraestruturas digitais e processos industriais sustentáveis, os “Test Beds” para testar e incorporar novas tecnologias em ambiente real, incluindo o envolvimento dos cidadãos, bem como a rede nacional de 17 Polos Digitais de Inovação, interligados com a rede europeia. Foi ainda mencionada a Missão Interface para a renovação da rede de centros de tecnologia e inovação orientados para o tecido produtivo.

À tarde, os ministros responsáveis pelo Espaço aprovaram as conclusões do Conselho sobre “Gestão do tráfego espacial: ponto da situação”, tendo em conta o número de satélites e detritos no espaço que tem vindo a aumentar de forma constante, e o consequente congestionamento espacial que põe em risco a segurança e a resiliência dos recursos e das políticas espaciais da União Europeia (EU) e dos Estados-Membros.

Para Portugal este tema tem especial interesse, pela importância que tem na sustentabilidade do espaço e da vida tal como a conhecemos atualmente. A nível nacional foram lançadas diversas iniciativas para apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias, nomeadamente novos sensores terrestres, mas também para apoiar o desenvolvimento de novas capacidades para serviços de prevenção de colisões utilizando Inteligência Artificial. Deu nota da organização, em conjunto com as Nações Unidas, em maio de 2024, da Conferência sobre a Gestão e Sustentabilidade do Espaço Exterior, no âmbito da preparação da Cimeira do Futuro da ONU.

O principal debate teve como tema “o futuro da política espacial da União Europeia num mundo em mudança”, os ministros procederam a uma troca de pontos de vista neste domínio, focando questões como a sustentabilidade do espaço, a segurança e a defesa, e a autonomia estratégica da UE.

A ministra Elvira Fortunato salientou a necessidade de implementar a estratégia espacial para a segurança e defesa, uma necessidade imposta pela crise geopolítica que vivemos e o papel fulcral do espaço para a autonomia estratégica da UE e dos seus EM e para a sua resiliência, dando nota que Portugal está disposto a contribuir para este desígnio. Apontou de seguida alguns exemplos, como sejam a revisão da lei espacial nacional de 2019 que proporcionará um quadro mais favorável às operações espaciais em Portugal e aprovada no passado dia 7 de dezembro em Reunião de Conselho de Ministros. Por outro lado, em janeiro deste ano, Portugal irá lançar o Centro Tecnológico Espacial de Santa Maria, nos Açores, onde está a expandir as atuais capacidades do segmento terrestre do Teleporte existente, para acomodar novas missões espaciais, mas também para apoiar a iniciativa portuguesa de ter em Santa Maria um futuro nó de acesso e regresso do Espaço – O Porto Espacial de Santa Maria, de iniciativa privada onde o governo atuará como cliente âncora.

O Conselho terminou com a apresentação do programa de trabalho da futura Presidência belga, no domínio da investigação e espaço, que ficará a presidir, de 1 de janeiro a 30 de junho de 2024.

 

Fonte: República Portuguesa